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sexta-feira

Árvore: 87

Nome popular: Ipê-branco, pau-d’arco, ipê-do-cerrado
Nome científico: Tabebuia roseoalba
Família: Bignoniaceae
Origem: Brasil

Etimologia

Aspectos ecológicos
Planta decídua, ocorre tanto no interior da mata primária, como nas formações secundárias. É esparsamente encontrada na caatinga no Nordeste brasileiro. É particularmente frequente nos terrenos cascalhentos das margens do Pantanal Mato-Grossense. Produz anualmente muita semente.

Informações botânicas
Altura de 7-16 m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Flores brancas ou rosadas. Frutos são como vagens e sementes aladas. Floresce de agosto a outubro.

Características e usos da madeira
Sua madeira é moderadamente pesada, macia, de superfície lustrosa e de ótima durabilidade em ambientes internos. A madeira pode ser empregada na construção civil principalmente para acabamentos internos.

Outros usos
A árvore é extremamente ornamental, não somente pelo exuberante florescimento que pode ocorrer mais de uma vez por ano, mas também pela folhagem densa de cor verde azulada e forma piramidal da copa. É ótima para o paisagismo em geral, o que já é amplamente utilizada,; é particularmente útil para a arborização de ruas e avenidas dado ao seu porte não muito grande. Em função de sua adaptação a terrenos secos e pedregosos, é muito útil para reflorestamentos nesse tipo de ambiente.

Referências bibliográficas

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 5ª edição, 384p.

Árvore: 86

Nome popular: Aroeira-salsa, aroeira-salso, aroeira, aroeira-mole, pimenteiro.
Nome científico: Schinus molle
Família: Anacardiaceae
Origem: Nativa do sul do Brasil
Etimologia
Classificada também, pelos botânicos, como Lithraea molleoides, seu nome em guarani significa abundante cabeleira.
Aspectos ecológicos
            É uma árvore que ocorre principalmente em solos secos e arenosos, adaptando-se com facilidade a terrenos de baixa fertilidade e pedregosos. É altamente tolerante a seca e, resistente a geada. É encontrada em beira de córregos e matas e predominantemente e áreas de campo.
Informações botânicas
Altura de 4 a 8m, com tronco de 25 a 35cm de diâmetro. Copa globosa com ramos e folhas aromáticas, suas flores são pequenas  e seus frutossão esféricos de cor marrom.
Características e usos da madeira
A madeira é dura, pouco elástica, de boa durabilidade sob condições naturais. É utilizada para confecções de mourões, esteios e trabalhos de torno. A casca é empregada para curtir coro e o córtex produz uma resina impregnada de terebintina.
Outros usos
Seus frutos com aroma de pimenta são usados nas regiões Andinas, onde a planta também é nativa, no preparo de xaropes, vinagres e bebidas (vinhos), além de serem utilizados como substituto da pimenta do reino. Possui também uma longa história de uso na medicina tradicional em toda América do Sul. Todas as suas partes (folhas, casca, frutos, sementes e óleo resinoso) são usadas para este fim, as quais possuem um alto teor de óleo essencial responsável pelo aroma característico. Atribui-se às várias partes desta planta propriedades adstringente, balsâmica, diurética, purgativa, estomáquica, tônica e vulnerária.
A árvore é muito ornamental, sendo amplamente empregada na arborização de ruas e no paisagismo em geral. Pode também der empregada em reflorestamentos heterogêneos com fins ecológicos. Suas flores são melíferas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.: MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP: Instituto Plantarum, 2002.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p

Árvore: 85

Nome popular: Pau-de-viola, tucaneiro
Nome científico: Cytharexyllum myrianthum
Família: Verbenaceae
Origem: Brasil

Etimologia

Aspectos ecológicos
Planta decídua, característica das florestas de galeria e pluvial atlântica. É rara fora da faixa litorânea, podendo ser encontrada apenas em matas ciliares. Ocorre preferencialmente em terrenos muito úmidos e até brejosos, onde apresenta ótima regeneração natural em vários estágios da sucessão secundária; é rara no interior da mata primária densa. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, amplamente disseminadas pela avifauna
Informações botânicas
Altura de 8-20 m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Folhas subcoriáceas, face inferior de coloração mais clara e com nervuras pubescentes e de coloração marrom clara de 10-20 cm de comprimento por 3-7 cm de largura.
Características e usos da madeira
Sua madeira é leve, macia ao corte, textura grossa, de baixa durabilidade natural, principalmente quando exposta. Pode ser utilizada para tabuado em geral, para forros, confecção de brinquedos, artefatos leves, caixotaria, etc.
Outros usos
Seus frutos são muito apetecidos por várias espécies de pássaros. As flores são melíferas. É indispensável nos plantios mistos destinados a recomposição de áreas ciliares degradadas.
Referências bibliográficas

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 1992. 

Árvore: 84

Nome popular: Abacateiro, aguacate, avocado, palta
Nome científico: Persea americana
Família: Lauraceae
Origem: América Central

Etimologia
Deriva da palavra de origem asteca “aoacatl” ou “auacatl”, transformada, por aproximação sonora, em aguacate em espanhol e abacate em português.

Aspectos ecológicos
É uma árvore perenifólia que se desenvolve em solos férteis e profundos e regiões de clima quente. Seu fruto é comestível e possui polpa de consistência mole, espessa e cremosa, de coloração creme-amarelada, envolvendo uma semente dura, O tamanho, cor, forma, peso e casca (fina ou grossa) diferem de acordo com a variedade. Polpa rica em óleos vegetais.

Informações botânicas
Altura de 12-20 m, ramos com casca castanha, folhas sempre verdes, aromáticas quando maceradas. Flores pequenas de coloração alvo-esverdeadas, aromáticas e melíferas.

Características e usos da madeira

Outros usos
Os frutos, incomparável fonte energética, são consumidos in natura¸ geralmente com açúcar e limão, batidos com leite ou ainda em saladas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil frutas. São Paulo – SP: Empresa das Artes, 2005

Árvore: 83

Nome popular: Croton, louro-variegado
Nome científico: Codiaeum variegatum
Família: Euphorbiaceae
Origem: Índia, Malásia e Ilhas do Pacífico

Etimologia

Aspectos ecológicos
Arbusto grande ou arvoreta, caracteristicamente tropical, é sensível aos climas muito frios e sujeitos a geadas.
Informações botânicas
Altura de 2-4 m, tronco pardo-escuro, folhas coriáceas, simples com recortes, inteiras ou retorcidas, vistosas pelo colorido simples ou variado, de 9-17 cm  de comprimento. Frutos do tipo cápsula de cor marrom, sementes pardas pequenas.

Características e usos da madeira

Outros usos
Planta de beleza notável pelo colorido variado de sua folhagem, é adequada para formação de renques ou conjuntos em parques e jardins em locais ensolarados. Também apropriada para arborização urbana. É muito cultivada em jardins domésticos de quase todo Brasil, como arbusto, pelo grande número de variedades com as mais variadas cores e desenhos foliares.
Referências bibliográficas

LORENZI, H., et al. Árvores exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa – SP, Editora Plantarum, 2003

Árvore: 82

Nome popular: Amoreira-preta, amora-preta, amoreira-bicho-de-seda.
Nome científico: Morus nigra
Família: Moraceae
Origem: Ásia

Etimologia
 O nome amora provem do nome latim 'morari', que significa demorar. 'Nigra' refere-se a cor da fruta.

Aspectos ecológicos
É uma fruta exótica nativa na China e Japão, e muito cultivada no sul do Brasil. É uma árvore que cresce bem em toda parte, podendo ser encontrada de forma quase espontânea em praticamente todas as regiões do país.

Informações botânicas
Árvore geralmente de 4 a 5 m de altura, casca ligeiramente rugosa, escura e copa ampla. Folhas de coloração verde clara com uma leve pilosidade que as torna ásperas. Flores pequenas de coloração alvo-amarelada. Seus frutos são verdes quando jovens e vermelhos a pretos quando maduros. Polpa comestível de coloração vermelho escura e sabor adocicado.

Outros usos
Seus frutos são consumidos in natura, e também utilizados para preparo de geleias, doces, tortas, compotas, sorvetes ou transformados em vinhos, licores e xaropes. As folhas constituem o alimento básico do bicho-da-seda em explorações comerciais. A árvore é ornamental, principalmente pelo efeito outonal de suas folhas em regiões de clima mais ameno, como no sul e sudeste do Brasil. É empregada na arborização de paisagismo das ruas no sul do país.

Referências bibliográficas
            LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006
LORENZI, H., et al. Árvores exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa – SP, Editora Plantarum, 2003

SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil frutas. São Paulo – SP: Empresa das Artes, 2005

Árvore: 81

Nome popular: Mangueira
Nome científico: Mangifera indica
Família: Anacardiacea
Origem: Índia

Etimologia

Aspectos ecológicos

Informações botânicas
Árvore com geralmente até 30 m de altura, copa densa e frondosa. Folhas rígidas, de coloração avermelhada quando jovens, e verde-escuras posteriormente. Flores pequenas, alvas, róseas ou esverdeadas. Seu fruto possui polpa carnosa, suculenta, comestível, de coloração amarelo-alaranjada, fibrosa em algumas variedades, envolvendo uma semente achatada de tamanho variável.

Características e usos da madeira

Outros usos
Os frutos são consumidos in natura, ou na forma de doces, compotas, geleias, purês, sorvetes, e diversas outras receitas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil frutas. São Paulo – SP: Empresa das Artes, 2005

Árvore: 80

Nome popular: Amoreira-preta, amora-preta, amoreira-bicho-de-seda.
Nome científico: Morus nigra
Família: Moraceae
Origem: Ásia

Etimologia
 O nome amora provem do nome latim 'morari', que significa demorar. 'Nigra' refere-se a cor da fruta.

Aspectos ecológicos
É uma fruta exótica nativa na China e Japão, e muito cultivada no sul do Brasil. É uma árvore que cresce bem em toda parte, podendo ser encontrada de forma quase espontânea em praticamente todas as regiões do país.

Informações botânicas
Árvore geralmente de 4 a 5 m de altura, casca ligeiramente rugosa, escura e copa ampla. Folhas de coloração verde clara com uma leve pilosidade que as torna ásperas. Flores pequenas de coloração alvo-amarelada. Seus frutos são verdes quando jovens e vermelhos a pretos quando maduros. Polpa comestível de coloração vermelho escura e sabor adocicado.

Outros usos
Seus frutos são consumidos in natura, e também utilizados para preparo de geleias, doces, tortas, compotas, sorvetes ou transformados em vinhos, licores e xaropes. As folhas constituem o alimento básico do bicho-da-seda em explorações comerciais. A árvore é ornamental, principalmente pelo efeito outonal de suas folhas em regiões de clima mais ameno, como no sul e sudeste do Brasil. É empregada na arborização de paisagismo das ruas no sul do país.

Referências bibliográficas
            LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006
LORENZI, H., et al. Árvores exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa – SP, Editora Plantarum, 2003

SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil frutas. São Paulo – SP: Empresa das Artes, 2005

Árvore: 79

Nome popular: Escovinha de garrafa, escova de garrafa pendente.
Nome Científico: Callistemon viminalis
Família: Myrtaceae
Origem: Austrália
Etimologia
            Calistemon: do grego kálos = bonito + stemom = estames, estames bonitos. Viminalis: com ramos longos e pendentes.

            Aspectos ecológicos
            Gosta de viver a pleno sol, em áreas de clima subtropical, tropical, tropical de altitude e tropical úmido. Ou seja, adaptam-se bem a solos encharcados ou secos. É uma planta muito rústica e de bom crescimento sob as mais variadas condições, pode ser cultivada virtualmente em todo território brasileiro.

            Informações botânicas
             Árvore de 5-7m de altura, tronco ereto com casca saliente, fissurada longitudinalmente, de cor cinza. Ramagem numerosa, densa, longa, pendente, disposta no tronco todo, formando uma copa arredondada. Folhas simples, verde-escuras, flores de cor vermelha, os frutos são cápsulas lenhosas, esféricas e contém grande número de sementes diminutas.

            Características e usos da madeira
             Madeira muito dura

            Outros usos
            É uma árvore com características ornamentais notáveis, principalmente pela leveza e colorido de sua copa. É utilizada para plantios em jardins e parques, isolada, em grupos ou formando renques. É particularmente indica para arborização de ruas. São muito atrativas aos beija-flores.

            Referências bibliográficas

JÚNIOR, M. C. da S.; LIMA, R. M. C. Árvores urbanas Brasília – Guia de Campo. Ed. Rede de Sementes do Cerrado, 2010. 280 p.

Árvore: 78

Nome popular: Coração de negro
Nome Científico: Poecilanthe parviflora
Família: Leguminosae – Papilionoideae
Origem: África

Etimologia
            Aspectos ecológicos
Planta característica da floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná. Ocorre quase que exclusivamente no interior da floresta primária densa e preferencialmente em solos argilosos profundos, entretanto cresce muito bem em áreas abertas. Floresce durante o período de outubro e novembro e a maturação dos frutos ocorre entre os meses de junho e julho. Distribui-se naturalmente pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná até o Rio Grande do Sul.

            Informações botânicas
Espécie arbórea com 15-25 metros de altura e tronco com 40-60 cm de diâmetro, revestido por casca com coloração parda. A copa é densa e arredondada, as flores são brancas e pouco vistosas e os frutos são vagens indeiscentes contendo uma única semente.

Características e usos da madeira
Madeira bastante pesada, com textura fina e de alta resistência ao apodrecimento e ao ataque de cupins de madeira seca. Sua madeira tem grande aplicação industrial.

Outros usos
As cascas contêm tanino e são próprias para curtume e entram na medicina contra a diarréia, a disenteria e as hemorróidas. As folhas são muito indicadas na oftalmia e também como forrageiras porque contêm azoto e constituintes minerais. As flores têm propriedades emolientes indicadas para erupções da pele e furúnculos. As sementes reduzidas a pó servem para combater as escrófulas e submetidas à prensa fornecem óleo fixo e sicativo, superior ao do linho, que serve para pintura e, na Índia, usam contra a lepra. A casca solta uma goma insolúvel na água e da qual, no Tibete extraem tinta vermelha; o resíduo dessa extração é usado ainda como adesivo, à guisa de goma arábica e também entra na falsificação na indústria de tecidos de cor.
Sua forma é elegante e adapta-se a qualquer terreno, tendo rápido crescimento. Serve para arborização de parques, jardins e ruas.

Referências bibliográficas

Árvore: 77

Nome popular: Figueira-benjamina, fícus-benjamina
Nome científico: Ficus benjamina
Família: Moraceae
Origem: Índia, China, Filipinas, Tailândia, Austrália e Nova Guiné.

Etimologia

Aspectos ecológicos
É uma árvore perenifólia, e apesar de sua origem tropical pode ser cultivada virtualmente em todo território brasileiro.

Informações botânicas
Altura de 10-15 m, casca áspera e provida de raízes aéreas. Ramagem densa, longa, ereta, um tanto pêndula, formando copa globosa grande. Folhas simples verde-brilhantes. Produz frutos sésseis, globosos.

Características e usos da madeira

Outros usos
Árvore de características ornamentais notáveis, é amplamente cultivada em parques, jardins e na arborização urbana. Trata-se de árvore inconveniente para arborização de ruas e avenidas pelo excessivo vigor do sistema radicular. Muito tolerante a podas, presta-se para topiaria artística e geométrica e para plantio em vasos quando jovem. É atualmente uma das árvores exóticas mais cultivadas no sudeste do Brasil.

Referências bibliográficas

LORENZI, H., et al. Árvores exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa – SP, Editora Plantarum, 2003

Árvore: 76

Nome popular: Acerola
Nome científico: Malpighia glabra
Família: Malpighiaceae
Origem: Antilhas – América Central
Etimologia
Existem diversas teoria sobre a origem da palavra acerola, uma dela é que teria vindo de uma palavra árabe, az-zu’rur, ou az-zaarōra, definida pelos conquistadores espanhóis que descobriram a planta.
Aspectos ecológicos
É uma fruta exótica amplamente cultivada em todas as regiões tropicais do país. A aceroleira é bastante rústica e desenvolve-se bem em clima tropical e subtropical. Excesso de chuvas pode provocar a produção de frutos aquosos, pobres em açúcares e vitamina C.
Informações botânicas
            É uma árvore de 2 a 4 metros de altura, caules que se ramificam desde a base, copa densa. Folhas pequena, verde-escuras, brilhantes. Flores pequenas, róseas a violáceas. Fruto arredondado, casca lisa e verde quando jovem, tornando-se ligeiramente sulcada e de coloração vermelho-alaranjada quando maduro. Polpa comestível, carnosa, macia e ácida, envolvendo três sementes. Em condições satisfatórias a aceroleira floresce 4 a 6 vezes por ano.

Características e usos da madeira
A casca da árvore é uma fonte natural de tanino – usado na fabricação de couro – e sua madeira é dura e resistente ao fogo.

Outros usos
            Os frutos maduros são consumidos ao natural, ou ainda nas formas de suco, refresco, sorvete, geleia, licor, compota, conserva e cápsulas de vitamina C. Por isso, serve também para enriquecer com vitamina C outros sucos de frutas tropicas que sejam pobres nessa vitamina. Estudos farmacológicos têm registrado as propriedades da vitamina C como antioxidante, anti-infecciosa por aumentar a resistência e neutralizadora dos radicais livres, o que contribui para retardar o envelhecimento. Também pode ser usada na arborização
            Referências bibliográficas
DONADIO, L. C. Frutas exóticas/ Luiz Carlos Donadio, Jair Costa Nachtigal, Celio Kersul do Sacramento – Jaboticabal: Funep, 1998. 279p
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006
LORENZI, H.: MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP: Instituto Plantarum, 2002.

Árvore: 75

Nome popular: Goiabeira
Nome científico: Psidium guajava
Família: Myrtaceae
Origem: Brasil

Etimologia
Aspectos ecológicos
Planta semidecídua, característica e preferencial da mata pluvial atlântica. Ocorre principalmente nas formações abertas de solos úmidos. Apresenta intensa regeneração espontânea, graças à ampla disseminação proporcionada pela avifauna. Ocorre de forma espontânea e subespontânea em quase todas as formações abertas do Sul do País.
Informações botânicas
Altura de 3-6 m, dotada de copa aberta, com tronco tortuoso de 20-30 cm de diâmetro, revestido por casca lisa, pardo-avermelhada, com ritidoma lanticelado e descamante. Flores de coloração branca e frutos do tipo baga globosa, com polpa branca, amarela ou vermelha de sabor doce acidulado.
Características e usos da madeira
Sua madeira é moderadamente pesada, dura, muito elástica, compacta, dócil ao cepilho, moderadamente durável. É empregada para mourões , esteios, cabos de ferramentas cangalhas, canga, lenha e carvão, e outrora muito usada na construção aeronáutica.
Outros usos
Os frutos são comestíveis e muito saborosos, sendo consumidos tanto in natura como nas mais diversas formas industrializadas (sucos, doces, geleias, goiabada, etc.). É amplamente cultivada tanto em pomares domésticos como em plantações comerciais. É planta indispensável em plantios mistos destinados a recomposição de áreas degradadas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 1992.

LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006