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sexta-feira

Árvore: 74

Nome popular: Amoreira-preta, amora-preta, amoreira-bicho-de-seda.
Nome científico: Morus nigra
Família: Moraceae
Origem: Ásia

Etimologia
 O nome amora provem do nome latim 'morari', que significa demorar. 'Nigra' refere-se a cor da fruta.

Aspectos ecológicos
É uma fruta exótica nativa na China e Japão, e muito cultivada no sul do Brasil. É uma árvore que cresce bem em toda parte, podendo ser encontrada de forma quase espontânea em praticamente todas as regiões do país.

Informações botânicas
Árvore geralmente de 4 a 5 m de altura, casca ligeiramente rugosa, escura e copa ampla. Folhas de coloração verde clara com uma leve pilosidade que as torna ásperas. Flores pequenas de coloração alvo-amarelada. Seus frutos são verdes quando jovens e vermelhos a pretos quando maduros. Polpa comestível de coloração vermelho escura e sabor adocicado.

Outros usos
Seus frutos são consumidos in natura, e também utilizados para preparo de geleias, doces, tortas, compotas, sorvetes ou transformados em vinhos, licores e xaropes. As folhas constituem o alimento básico do bicho-da-seda em explorações comerciais. A árvore é ornamental, principalmente pelo efeito outonal de suas folhas em regiões de clima mais ameno, como no sul e sudeste do Brasil. É empregada na arborização de paisagismo das ruas no sul do país.

Referências bibliográficas
            LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006
LORENZI, H., et al. Árvores exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa – SP, Editora Plantarum, 2003

SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil frutas. São Paulo – SP: Empresa das Artes, 2005

Árvore: 73

Nome popular: Flamboyant
Nome científico: Delonix regia
Família: Leguminosae
Origem: Madagascar
Etimologia
Aspectos ecológicos
Árvore decídua
Informações botânicas
Altura de 10-12 m, tronco volumoso espesso com raízes grande tubulares, casca parda, irregular com fissuras róseo-claras, longitudinais. Ramagem forte, longa, formando copa em umbela, arredondada e baixa. Numerosas flores grandes e vermelhas, frutos do tipo vagem, pendentes, longos, lenhosos, achatados, que permanecem sobre a árvore durante meses, marrom-escuros, com sementes alongadas e muito duras. A espécie é variável quanto ao colorido das flores, desde vermelho sanguíneo a alaranjado-claro. Ocorre também a variedade de flores amarelas.
Características e usos da madeira

Outros usos
Árvore muito frequente na arborização de parques e jardins de todo Brasil, sendo contudo inadequada para ruas e avenidas. Extremamente florífera e ornamental, é adequada para uso paisagístico em geral onde haja espaço suficiente para seu desenvolvimento.

Referências bibliográficas

LORENZI, H., et al. Árvores exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa – SP, Editora Plantarum, 2003

Árvore: 72

Nome popular: Ipê-branco, pau-d’arco, ipê-do-cerrado
Nome científico: Tabebuia roseoalba
Família: Bignoniaceae
Origem: Brasil

Etimologia

Aspectos ecológicos
Planta decídua, ocorre tanto no interior da mata primária, como nas formações secundárias. É esparsamente encontrada na caatinga no Nordeste brasileiro. É particularmente frequente nos terrenos cascalhentos das margens do Pantanal Mato-Grossense. Produz anualmente muita semente.

Informações botânicas
Altura de 7-16 m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Flores brancas ou rosadas. Frutos são como vagens e sementes aladas. Floresce de agosto a outubro.

Características e usos da madeira
Sua madeira é moderadamente pesada, macia, de superfície lustrosa e de ótima durabilidade em ambientes internos. A madeira pode ser empregada na construção civil principalmente para acabamentos internos.

Outros usos
A árvore é extremamente ornamental, não somente pelo exuberante florescimento que pode ocorrer mais de uma vez por ano, mas também pela folhagem densa de cor verde azulada e forma piramidal da copa. É ótima para o paisagismo em geral, o que já é amplamente utilizada,; é particularmente útil para a arborização de ruas e avenidas dado ao seu porte não muito grande. Em função de sua adaptação a terrenos secos e pedregosos, é muito útil para reflorestamentos nesse tipo de ambiente.

Referências bibliográficas

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 5ª edição, 384p.

Árvore: 71

Nome popular: Cajueiro
Nome científico: Anacardium occidentale
Família: Anacardiaceae
Origem: Brasil

Etimologia
Aspectos ecológicos
Planta decídua, espontânea em muitas regiões da costa norte e nordeste do país, onde forma pequena árvore. Cresce normalmente em quase todos os solos secos, entretanto dificilmente produz frutos em solos argilosos. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, prontamente disseminadas pela fauna.
Informações botânicas
É uma árvore de 2-10 m de altura com tronco tortuoso de 25-40 cm de diâmetro. Algumas vezes pode prostar os seus ramos e dar origem a uma “nova planta”. Suas folhas são coriáceas, e suas flores pequenas, perfumadas e de coloração vermelha a púrpura. O pedicelo superdesenvolvido e suculento é geralmente confundido com o fruto, mas, na verdade, a castanha é o verdadeiro fruto. No mesocarpo do fruto contém um óleo-resina cáustica, conhecido com LCC (líquido da castanha de caju); no seu interior se encontra uma amêndoa oleaginosa comestível. Seu tronco exsuda uma secreção gomosa, que fica sólida depois de seca, denominada resina-de-cajueiro.
Características e usos da madeira
Sua madeira é leve, forte e de longa durabilidade. É apropriada para construção civil, serviços de torno, carpintaria e marcenaria, confecção de cabos de ferramentas agrícolas, cepas de tamancos e caixotaria.
Outros usos
A árvore é muito cultivada em quase todo o país e no exterior para obtenção de seu pseudofruto (caju), e de suas castanhas exportadas para quase todo o mundo. O caju é consumido in natura, na forma de sucos, sorvetes e doces caseiros. O suco de seu pseudofruto é industrializado e altamente apreciado em todo país; A casca da castanha fornece um óleo industrial. É planta indispensável nos pomares caseiros da costa litorânea. As flores são melíferas.
A goma purificada é usada pela indústria farmacêutica como agregante em comprimidos no lugar da goma arábica produzida na África. Nas práticas de medicina caseira são usadas preparações de uso oral, feitas com a entrecasca, a goma e o LCC, de acordo com a tradição tidas como antidiabética, adstringente, antidiarreica, depurativa, tônica e antiasmática.
Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 1992.
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

LORENZI, H.: MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP: Instituto Plantarum, 2002.

Árvore: 70

Nome popular: Ipê-branco, pau-d’arco, ipê-do-cerrado
Nome científico: Tabebuia roseoalba
Família: Bignoniaceae
Origem: Brasi

Etimologia

Aspectos ecológicos
Planta decídua, ocorre tanto no interior da mata primária, como nas formações secundárias. É esparsamente encontrada na caatinga no Nordeste brasileiro. É particularmente frequente nos terrenos cascalhentos das margens do Pantanal Mato-Grossense. Produz anualmente muita semente.

Informações botânicas
Altura de 7-16 m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Flores brancas ou rosadas. Frutos são como vagens e sementes aladas. Floresce de agosto a outubro.

Características e usos da madeira
Sua madeira é moderadamente pesada, macia, de superfície lustrosa e de ótima durabilidade em ambientes internos. A madeira pode ser empregada na construção civil principalmente para acabamentos internos.

Outros usos
A árvore é extremamente ornamental, não somente pelo exuberante florescimento que pode ocorrer mais de uma vez por ano, mas também pela folhagem densa de cor verde azulada e forma piramidal da copa. É ótima para o paisagismo em geral, o que já é amplamente utilizada,; é particularmente útil para a arborização de ruas e avenidas dado ao seu porte não muito grande. Em função de sua adaptação a terrenos secos e pedregosos, é muito útil para reflorestamentos nesse tipo de ambiente.

Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 5ª edição, 384p.

Árvore: 69

Nome popular: Goiabeira
Nome científico: Psidium guajava
Família: Myrtaceae
Origem: Brasil

Etimologia
Aspectos ecológicos
Planta semidecídua, característica e preferencial da mata pluvial atlântica. Ocorre principalmente nas formações abertas de solos úmidos. Apresenta intensa regeneração espontânea, graças à ampla disseminação proporcionada pela avifauna. Ocorre de forma espontânea e subespontânea em quase todas as formações abertas do Sul do páis.
Informações botânicas
Altura de 3-6 m, dotada de copa aberta, com tronco tortuoso de 20-30 cm de diâmetro, revestido por casca lisa, pardo-avermelhada, com ritidoma lanticelado e descamante. Flores de coloração branca e frutos do tipo baga globosa, com polpa branca, amarela ou vermelha de sabor doce acidulado.
Características e usos da madeira
Sua madeira é moderadamente pesada, dura, muito elástica, compacta, dócil ao cepilho, moderadamente durável. É empregada para mourões , esteios, cabos de ferramentas cangalhas, canga, lenha e carvão, e outrora muito usada na construção aeronáutica.
Outros usos
Os frutos são comestíveis e muito saborosos, sendo consumidos tanto in natura como nas mais diversas formas industrializadas (sucos, doces, geleias, goiabada, etc.). É amplamente cultivada tanto em pomares domésticos como em plantações comerciais. É planta indispensável em plantios mistos destinados a recomposição de áreas degradadas.
Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 1992.
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

Árvore: 68

Nome popular: Figueira-benjamina, fícus-benjamina
Nome científico: Ficus benjamina
Família: Moraceae
Origem: Índia, China, Filipinas, Tailândia, Austrália e Nova Guiné.

Etimologia

Aspectos ecológicos
É uma árvore perenifólia, e apesar de sua origem tropical pode ser cultivada virtualmente em todo território brasileiro.

Informações botânicas
Altura de 10-15 m, casca áspera e provida de raízes aéreas. Ramagem densa, longa, ereta, um tanto pêndula, formando copa globosa grande. Folhas simples verde-brilhantes. Produz frutos sésseis, globosos.

Características e usos da madeira

Outros usos
Árvore de características ornamentais notáveis, é amplamente cultivada em parques, jardins e na arborização urbana. Trata-se de árvore inconveniente para arborização de ruas e avenidas pelo excessivo vigor do sistema radicular. Muito tolerante a podas, presta-se para topiaria artística e geométrica e para plantio em vasos quando jovem. É atualmente uma das árvores exóticas mais cultivadas no sudeste do Brasil.

Referências bibliográficas

LORENZI, H., et al. Árvores exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa – SP, Editora Plantarum, 2003

Árvore: 67

Nome popular: N.I (CEREJA)
Nome científico: 
Família:
Origem:
Etimologia
Aspectos ecológicos
Informações botânicas
Características e usos da madeira
Outros usos
Referências bibliográficas

Árvore: 66

Nome popular: Ingá-mirim, ingá-cururu, ingá-branco
Nome científico: Inga laurina
Família: Luguminosae
Origem: Brasil

Etimologia

Aspectos ecológicos

Informações botânicas

Características e usos da madeira

Outros usos

Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.2, 2ª edição, 384p.

LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

Árvore: 65

Nome popular: Mangueira
Nome científico: Mangifera indica
Família: Anacardiaceae
Origem: Índia

Etimologia

Aspectos ecológicos

Informações botânicas
Árvore com geralmente até 30 m de altura, copa densa e frondosa. Folhas rígidas, de coloração avermelhada quando jovens, e verde-escuras posteriormente. Flores pequenas, alvas, róseas ou esverdeadas. Seu fruto possui polpa carnosa, suculenta, comestível, de coloração amarelo-alaranjada, fibrosa em algumas variedades, envolvendo uma semente achatada de tamanho variável.

Características e usos da madeira

Outros usos
Os frutos são consumidos in natura, ou na forma de doces, compotas, geleias, purês, sorvetes, e diversas outras receitas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil frutas. São Paulo – SP: Empresa das Artes, 2005

Árvore: 64

Nome popular: Goiabeira
Nome científico: Psidium guajava
Família: Myrtaceae
Origem: Brasil

Etimologia
Aspectos ecológicos
Planta semidecídua, característica e preferencial da mata pluvial atlântica. Ocorre principalmente nas formações abertas de solos úmidos. Apresenta intensa regeneração espontânea, graças à ampla disseminação proporcionada pela avifauna. Ocorre de forma espontânea e subespontânea em quase todas as formações abertas do Sul do páis.
Informações botânicas
Altura de 3-6 m, dotada de copa aberta, com tronco tortuoso de 20-30 cm de diâmetro, revestido por casca lisa, pardo-avermelhada, com ritidoma lanticelado e descamante. Flores de coloração branca e frutos do tipo baga globosa, com polpa branca, amarela ou vermelha de sabor doce acidulado.
Características e usos da madeira
Sua madeira é moderadamente pesada, dura, muito elástica, compacta, dócil ao cepilho, moderadamente durável. É empregada para mourões , esteios, cabos de ferramentas cangalhas, canga, lenha e carvão, e outrora muito usada na construção aeronáutica.
Outros usos
Os frutos são comestíveis e muito saborosos, sendo consumidos tanto in natura como nas mais diversas formas industrializadas (sucos, doces, geleias, goiabada, etc.). É amplamente cultivada tanto em pomares domésticos como em plantações comerciais. É planta indispensável em plantios mistos destinados a recomposição de áreas degradadas.
Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 1992.

LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

Árvore: 63

Nome popular: Ingá-mirim, ingá-cururu, ingá-branco
Nome científico: Inga laurina
Família: Luguminosae
Origem: Brasil

Etimologia

Aspectos ecológicos

Informações botânicas

Características e usos da madeira

Outros usos

Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.2, 2ª edição, 384p.

LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

Árvore: 62

Nome popular: Ipê rosa, ipê-roxo.
Nome científico: Tabebuia avellanedae
Família: Bignoniaceae
Origem: Brasil
Sinonímia botânica: Tabebuia heptaphylla

Etimologia
Tabebuia, do tupi, significa pau que não afunda; Heptaphylla: hepta = sete, prefixo grego e phyllon = folha, com sete folíolos.

Aspectos ecológicos
Planta característica da mata primária na floresta pluvial atlântica, sua dispersão é ampla, porém bastante esparsa. Produz anualmente razoável quantidade de sementes que são disseminadas pelo vento.

Informações botânicas
Árvore de até 30 m de altura, podendo atingir 90 cm de diâmetro. Os ramos tortuosos e grossos formam uma copa moderadamente ampla e globosa. O tronco, mais ou menos reto e cilíndrico, possui casca pouco espessa e de coloração pardo-cinzenta.
As raízes são vigorosas e profundas, as folhas apresentam coloração verde-escura, com bordas serrilhadas.
A flor, roxo-violácea, é pouco pilosa e muito abundante, nascendo nos ramos ainda sem folhas. O fruto, seco e deiscente, é linear ou sinuoso, estriado, muito longo, e pode atingir até mais de 50 cm, de coloração preta. As cápsulas são semelhantes a uma vagem estreita e comprida, atenuada pra dentro. As sementes aparecem em grande quantidade e são grandes e aladas. Medem de 2,5 a 3 cm de comprimento e cerca de 6 a 7 mm de largura, são acastanhadas e membranáceas mais ou menos brilhantes. (LONGHI, 1995).
Características e usos da madeira
A madeira do ipê é pesada, duríssima, resistente, indefinidamente durável sob quaisquer condições. A madeira é própria para obras externas, PAULA & ALVES (1997) sugerem o uso da madeira de ipê-roxo para dormentes, tacos, portais, postes, eixos de roda, na construção civil como vigas, por exemplo, e na construção naval como quilhas de navio. Segundo JANKOWSKY et all. (1990), a madeira do gênero Tabebuia pode ser usada para mobiliário, batentes, instrumentos musicais, degraus de escada, bolas de boliche entre outros.

Outros usos
O ipê-roxo é muito usado em medicina popular. Da entrecasca faz-se um chá que é usado no tratamento de gripes e depurativo do sangue. As folhas são utilizadas contra úlceras sifilíticas e blenorrágicas. A espécie também tem propriedades anticancerígenas, anti-reumáticas e antianêmicas (CARVALHO, 2003). A casca da espécie está entre os produtos amazônicos, com reconhecido poder medicinal, mais procurados. Segundo Bragança (1996), citado por NETO & MORAIS (2003), o ipê-roxo também é usado como recurso medicinal no estado do mato Grosso para tratamento de diabetes mellitus.
A espécie é bastante ornamental pela coloração de rosa e lilás intenso, sendo muito utilizado em praças, jardins públicos e na arborização de ruas, avenidas, estradas e alamedas e também em recomposição de mata ciliar. Em reflorestamentos é utilizada na reposição de mata ciliar para locais sem inundações (CARVALHO, 2003).
Apesar de ser indicada para arborização urbana, esta árvore não é recomendada para o uso em calçadas estreitas (< 2,5 m), em locais com fiação aérea e ausência de recuo predial, isto porque a espécie atinge, na fase adulta, de 5 a 8 metros de altura com o raio da copa variando em torno de 04 a 05 metros.

Referências bibliográficas
LONGHI,R.A. Livro das árvores; árvores e arvoretas do Sul. 2.ed., Porto Alegre: L&PM, 1995, 176p.
PAULA,J.E.;ALVES,J.LH. Madeiras nativas: anatomia, dendrologia, dendrometria, produção, uso. Brasília; Fundação Mokiti Okada, 1997. 541p.
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Colombo: Embrapa Florestas, 2003. V.1

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.