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quinta-feira

Plantar, avaliar e manejar: Insetos associados com as árvores urbanas

      Foto: Assessoria parlamentar


30 DE ABRIL DE 2020

Do RS ao CE, internautas participam de curso da Escola do Legislativo


Cerca de 50 pessoas assistiram a palestra sobre as principais pragas que afetam a saúde das árvores nas cidades.

sábado

Árvores urbanas: responsabilidade de cada município

A arborização urbana é patrimônio de cada cidade, e por isso cabe a cada Prefeitura manter e incrementar a sua expansão em todos os bairros de maneira gradual e com diversidade de espécies. Para normatizar os procedimentos básicos para a implantação e a manutenção de árvores em vias públicas cada município deve publicar um manual de normas técnicas de arborização urbana estabelecendo normas e diretrizes para o plantio, manutenção, poda, transplante e supressão de espéciemes arbóreos.  
É proibida a supressão de toda e qualquer árvore em bom estado existente no espaço público urbano, necessitando de avaliação de engenheiro agrônomo, florestal ou biólogo do exemplar arbóreo para esta recomendação. Somente pode ser removida se estive com risco iminente de queda, ou constitua um obstáculo para a realização de invervenções urbanas, após tentativa de adequação que não permitiu a sua manutenção naquele local.
As etapas do processo de  erradicação de espécimes arbóreos consistem na abertura de solicitação, avaliação técnica que vai decidir sobre o defeimentou ou indeferimento do pedido, e a emissão de laudo técnico. Em caso de aprovação a prefeitura, que é responsável pelas árvores em áreas públicas, deve promover a sua retirada e, quando possível a destoca para o plantio de novo exemplar.
No momento do plantio da nova espécie alguns cuidados devem ser observados, dentre eles, a escolha cuidadosa da espécie a ser plantada, cujo porte (tamanho adulto) deve ser compatível com o espaço atual disponível. O canteiro deve ter dimensões adequadas ao porte da árvore para não causar problemas futuros às calçadas e edificações. As mudas devem ser irrigadas periódicamente até o seu perfeito "pegamento" e não devem, em hipótese alguma, ser danificadas. É proibido fazer furos, cortes e pintura nos seus troncos, ou amarrar seus galhos com mateirias não biodegradáveis (arame, fios de nylon, fitilhos ou similares) que possam causar seu estrangulamento.
Além disso, vale lembrar que a queda de folhas, flores e frutos faz parte do ciclo do ser vivo que é a planta. A observação deste ciclo permite que o munícipe possa programar manutenção do imóvel, promovendo a limpeza de calhas e dos telhados. Em caso de incidência de pragas ou doneças nas árvores pode-se solicitar gratuitamente a visita de técnicos da prefeitura ou contratar serviçõ particular para emissão de laudo técnico para encaminhamento à Prefeitura.

Saiba mais: 
Fonte: Adaptado de Leão, M. M. Fator de risco: árvores existentes nas áreas públicas podem causar graves acidentes. Página Verde. Gazeta de Piracicaba, 2 julho de 2013.

sexta-feira

Árvore: 114

Nome popular: Seriguela
Nome científico: Spondias purpurea
Família: Anacardiaceae
Origem: América Central
Etimologia
Aspectos ecológicos
            Arvoreta caducifólia.
Informações botânicas
Altura de 3-6 m, flores discretas, frutos do tipo drupa, com polpa doce acidulada, muito saborosa.
Características e usos da madeira
Outros usos
Os frutos são bastante comercializados e consumidos in natura, bem como adicionados a aguardente e açúcar, sob a forma de caipirinhas.
Referências bibliográficas

LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

Árvore: 113

Nome popular: Abacateiro, aguacate, avocado, palta
Nome científico: Persea americana
Família: Lauraceae
Origem: América Central

Etimologia
Deriva da palavra de origem asteca “aoacatl” ou “auacatl”, transformada, por aproximação sonora, em aguacate em espanhol e abacate em português.

Aspectos ecológicos
É uma árvore perenifólia que se desenvolve em solos férteis e profundos e regiões de clima quente. Seu fruto é comestível e possui polpa de consistência mole, espessa e cremosa, de coloração creme-amarelada, envolvendo uma semente dura, O tamanho, cor, forma, peso e casca (fina ou grossa) diferem de acordo com a variedade. Polpa rica em óleos vegetais.

Informações botânicas
Altura de 12-20 m, ramos com casca castanha, folhas sempre verdes, aromáticas quando maceradas. Flores pequenas de coloração alvo-esverdeadas, aromáticas e melíferas.

Características e usos da madeira

Outros usos
Os frutos, incomparável fonte energética, são consumidos in natura¸ geralmente com açúcar e limão, batidos com leite ou ainda em saladas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil frutas. São Paulo – SP: Empresa das Artes, 2005

Árvore: 112

Nome popular: Ipê rosa, ipê-roxo.
Nome científico: Tabebuia avellanedae
Família: Bignoniaceae
Origem: Brasil
Sinonímia botânica: Tabebuia heptaphylla

Etimologia
Tabebuia, do tupi, significa pau que não afunda; Heptaphylla: hepta = sete, prefixo grego e phyllon = folha, com sete folíolos.

Aspectos ecológicos
Planta característica da mata primária na floresta pluvial atlântica, sua dispersão é ampla, porém bastante esparsa. Produz anualmente razoável quantidade de sementes que são disseminadas pelo vento.

Informações botânicas
Árvore de até 30 m de altura, podendo atingir 90 cm de diâmetro. Os ramos tortuosos e grossos formam uma copa moderadamente ampla e globosa. O tronco, mais ou menos reto e cilíndrico, possui casca pouco espessa e de coloração pardo-cinzenta.
As raízes são vigorosas e profundas, as folhas apresentam coloração verde-escura, com bordas serrilhadas.
A flor, roxo-violácea, é pouco pilosa e muito abundante, nascendo nos ramos ainda sem folhas. O fruto, seco e deiscente, é linear ou sinuoso, estriado, muito longo, e pode atingir até mais de 50 cm, de coloração preta. As cápsulas são semelhantes a uma vagem estreita e comprida, atenuada pra dentro. As sementes aparecem em grande quantidade e são grandes e aladas. Medem de 2,5 a 3 cm de comprimento e cerca de 6 a 7 mm de largura, são acastanhadas e membranáceas mais ou menos brilhantes (LONGHI, 1995).
Características e usos da madeira
A madeira do ipê é pesada, duríssima, resistente, indefinidamente durável sob quaisquer condições. A madeira é própria para obras externas, PAULA & ALVES (1997) sugerem o uso da madeira de ipê-roxo para dormentes, tacos, portais, postes, eixos de roda, na construção civil como vigas, por exemplo, e na construção naval como quilhas de navio. Segundo JANKOWSKY et al. (1990), a madeira do gênero Tabebuia pode ser usada para mobiliário, batentes, instrumentos musicais, degraus de escada, bolas de boliche entre outros.
Outros usos
O ipê-roxo é muito usado em medicina popular. Da entrecasca faz-se um chá que é usado no tratamento de gripes e depurativo do sangue. As folhas são utilizadas contra úlceras sifilíticas e blenorrágicas. A espécie também tem propriedades anticancerígenas, anti-reumáticas e antianêmicas (CARVALHO, 2003). A casca da espécie está entre os produtos amazônicos, com reconhecido poder medicinal, mais procurados. Segundo Bragança (1996), citado por NETO & MORAIS (2003), o ipê-roxo também é usado como recurso medicinal no estado do mato Grosso para tratamento de diabetes mellitus.
A espécie é bastante ornamental pela coloração de rosa e lilás intenso, sendo muito utilizado em praças, jardins públicos e na arborização de ruas, avenidas, estradas e alamedas e também em recomposição de mata ciliar. Em reflorestamentos é utilizada na reposição de mata ciliar para locais sem inundações (CARVALHO, 2003).
Apesar de ser indicada para arborização urbana, esta árvore não é recomendada para o uso em calçadas estreitas (< 2,5 m), em locais com fiação aérea e ausência de recuo predial, isto porque a espécie atinge, na fase adulta, de 5 a 8 metros de altura com o raio da copa variando em torno de 04 a 05 metros.

Referências bibliográficas
LONGHI,R.A. Livro das árvores; árvores e arvoretas do Sul. 2.ed., Porto Alegre: L&PM, 1995, 176p.
PAULA,J.E.;ALVES,J.LH. Madeiras nativas: anatomia, dendrologia, dendrometria, produção, uso. Brasília; Fundação Mokiti Okada, 1997. 541p.
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Colombo: Embrapa Florestas, 2003. V.1

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.

Árvore: 111

Nome popular: Pata-de-vaca, casco-de-vaca, unha-de-vaca.
Nome científico: Bauhinia variegata
Família: Fabaceae
Origem: Brasil
Etimologia
Aspectos ecológicos
Planta decídua ou semidecídua, característica da floresta pluvial atlântica. Ocorre preferencialmente em planícies aluviais úmidas ou inicio de encostas, quase sempre em formações secundárias. É rara a sua ocorrência no interior da mata primária densa
Informações botânicas
Altura de 5-9 m, tronco tortuoso de 30-40 cm de diâmetro; casca pardacenta e reticulada, com sulcos helicoidais. Flores solitárias brancas, frutos vagens achatadas.
Características e usos da madeira
Sua madeira é moderadamente pesada, mole, de baixa durabilidade quando exposta ao tempo. A madeira é emprega em caixotaria e obras leves, enquanto os ramos e tronco inteiros para lenha e carvão.

Outros usos
Suas flores imaculadamente brancas que contrastam com o verde intenso das folhas tornam esta planta bastante ornamental e recomendada para paisagismo, principalmente para arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas. As folhas, cascas e flores são largamente empregadas na medicina caseira principalmente no sudeste.
Como planta pioneira e de rápido crescimento é recomendada para plantios mistos em áreas degradadas destinadas à recomposição da vegetação arbórea natural.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.: MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP: Instituto Plantarum, 2002.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 5 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. v.1

Árvore: 110

Nome popular: Jambo-vermelho
Nome científico: Syzygium malaccense
Família: Myrtaceae
Origem: Polinésia
Etimologia
Aspectos ecológicos
Arvore perenifólia de origem tropical, não tolera o frio.

Informações botânicas
Altura de 7-12 m, tronco ereto de casca rugosa de cor pardo-acinzentada. Ramagem disposta de maneira a formar copa típica, piramidal ou cônica, desde a base se não for podada. Folhas grandes, simples, coriáceas verde-escuras e brilhantes, Inflorescências vistosas de cor vermelho-púrpura. Os frutos são drupas vermelhas, brilhantes com polpa suculenta, adocicada, comestível contendo uma única semente marrom.

Características e usos da madeira
Outros usos
Os frutos são muito apreciados e consumidos principalmente in natura. Por ser uma árvore de copa densa e ornamental, é adequada para plantio em parques e eventualmente utilizada na arborização de ruas, principalmente na região Norte. É fornecedora de ótima sombra.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

LORENZI, H., et al. Árvores exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa – SP, Editora Plantarum, 2003

Árvore: 109

Nome popular: Mangueira
Nome científico: Mangifera indica
Família: Anacardiaceae
Origem: Índia

Etimologia

Aspectos ecológicos

Informações botânicas
Árvore com geralmente até 30 m de altura, copa densa e frondosa. Folhas rígidas, de coloração avermelhada quando jovens, e verde-escuras posteriormente. Flores pequenas, alvas, róseas ou esverdeadas. Seu fruto possui polpa carnosa, suculenta, comestível, de coloração amarelo-alaranjada, fibrosa em algumas variedades, envolvendo uma semente achatada de tamanho variável.

Características e usos da madeira

Outros usos
Os frutos são consumidos in natura, ou na forma de doces, compotas, geleias, purês, sorvetes, e diversas outras receitas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil frutas. São Paulo – SP: Empresa das Artes, 2005

Árvore: 108

Nome popular: Jaca-dura, jaca-mole
Nome científico: Artocarpus heterophyllus
Família: Moraceae
Origem: Índia
Etimologia
Aspectos ecológicos

Informações botânicas
Altura de 10-20 m, folhas subcoriáceas, os frutos são do tipo sincarpo, de amadurecimento no verão, com polpa crocante ou mole, de sabor doce e aromática que envolve as sementes.

Características e usos da madeira
Outros usos
A polpa dos frutos é consumida in natura e as sementes torradas ou cozidas.

Referências bibliográficas

LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

Árvore: 107

Nome popular: Mangueira
Nome científico: Mangifera indica
Família: Anacardiacea
Origem: Índia

Etimologia

Aspectos ecológicos

Informações botânicas
Árvore com geralmente até 30 m de altura, copa densa e frondosa. Folhas rígidas, de coloração avermelhada quando jovens, e verde-escuras posteriormente. Flores pequenas, alvas, róseas ou esverdeadas. Seu fruto possui polpa carnosa, suculenta, comestível, de coloração amarelo-alaranjada, fibrosa em algumas variedades, envolvendo uma semente achatada de tamanho variável.

Características e usos da madeira

Outros usos
Os frutos são consumidos in natura, ou na forma de doces, compotas, geleias, purês, sorvetes, e diversas outras receitas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil frutas. São Paulo – SP: Empresa das Artes, 2005

Árvore: 106

Nome popular: Brasileirinho, eritrina-variegada
Nome científico: Erythrina indica var. picta
Família: Leguminosae
Origem: Filipinas, Índia, Malásia e Austrália
Etimologia
Aspectos ecológicos
Árvore caducifólia, não é recomendado seu cultivo nas regiões sujeitas a geadas do sul do Brasil.

Informações botânicas
Altura de 5-10 m, tronco com casca lisa de cor acinzentada, com alguns espinhos e cicatrizes ou listras escuras. Ramagem aberta, com espinhos esparsos pretos, formando uma copa globosa. Flores tubulares, cerosas e vermelhas, os frutos são vagens lenhosas, um tanto cilíndricas e constrictas, coriáceas, de cor marrom-clara, com sementes vermelhas.

Características e usos da madeira
Outros usos
Árvore de notáveis atributos ornamentais, tanto pelo florescimento exuberante como pelo colorido verde amarelo de suas folhas. É amplamente cultivada nas regiões tropicais do Brasil no paisagismo em geral. Nas cidades da região nordeste é muito cultivada na arborização urbana.

Referências bibliográficas

LORENZI, H., et al. Árvores exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa – SP, Editora Plantarum, 2003

Árvore: 105

Nome popular: Espirradeira, oleandro.
Nome Científico: Nerium oleander
Família: Apocinaceae
Origem: Região do Mediterrâneo (Europa e África)

Etimologia
Nerium deriva do grego, Nerion, associado ao deus do mar Nereu. Oleander vem do latim, olea (oliveira) e dendron (árvore).

Aspectos ecológicos
É tolerante a climas frios e muito rústica quanto às condições de clima e solo em geral. Pode ser cultivada em todo Brasil.

Informações botânicas
Arbusto grande ou arvoreta de 3-5m de altura, muito ramificado e florífero. Folhas simples verde-opacas, flores numerosas, brancas, rosa-claras ou vermelhas. Frutos semelhantes a vagens, com sementes pequenas, alongadas, escuras, contendo numerosos pelos sedosos em uma de suas extremidades. Ocorre uma variedade de folhas verde-amarelas e uma de flores amarelas, rara. As folhas e flores são consideras tóxicas.

Características e usos da madeira
A madeira é indicada para construção civil, para mourões e dormentes; pode também ser usada no fabrico de móveis, carroçarias e parques. Espécie viável para produção de papel (Carvalho, 1994).

Outros usos
Planta muito ornamental pela exuberância de sua floração, é frequentemente cultivada como arbusto em sua fase jovem. Quando deixada crescer livremente, com um único tronco, atinge porte arbóreo e pode ser utilizada em parques, jardins e na arborização de ruas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.

KANIESKI, M. R.; MARLOVE, T. C.; MUNIZ, F. B. Efeitos do extracto aquoso de Nerium Oleander L. na germinação e na sanidade de sementes de Peltophorum Dubium (Sprengel) Tabert. 2008

Árvore: 104

Nome popular: Pitangueira
Nome científico: Eugenia uniflora
Família: Myrtaceae
Origem: Brasil

Etimologia
Aspectos ecológicos
A pitangueira é muito cultivada em pomares domésticos de todo país e frequentemente em seu habitat natural nas matas semidecíduas do Planalto e da Bacia do Paraná desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, bem como nas restingas de toda costa brasileira. Rebrota intensamente das raízes e produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, amplamente disseminadas pelos pássaros.
Informações botânicas
Arbusto ou árvore de 6-12 m de altura, com tronco tortuoso de 30-50 cm de diâmetro. Suas folhas possuem um aroma característico quando amassadas. Flores brancas e pequenas, frutos globosos e sulcados, brilhantes e de cor vermelha, amarela ou preta, com polpa carnosa doce acidulada, contendo 1 a 2 sementes.
Características e usos da madeira
Sua madeira é moderadamente pesada, dura, compacta, resistente e de longa durabilidade natural. É empregada para confecção de cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas.
Outros usos
A árvore é ornamental, podendo ser utilizada no paisagismo, apesar da inconveniência dos frutos que em lugares públicos podem causar sujeira. É amplamente cultivada em pomares domésticos para a produção dos frutos, que são consumidos in natura, na forma de sucos e geleias.
Embora a eficácia e a segurança do uso dessa planta na medicina popular não tenham sido, ainda, comprovadas cientificamente, sua utilização vem sendo feita com base na tradição popular que atribui ás sua preparações várias propriedades. Assim, suas folhas e frutos são empregados na medicina caseira em muitas regiões do país por serem consideradas excitante, febrífuga, aromática, antirreumática e anti-disentérica.
É recomendável seu plantio em reflorestamentos heterogêneos destinados a recomposição de áreas degradas de preservação permanente, visando proporcionar alimento  á avifauna.

Referências bibliográficas
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 1992.
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

LORENZI, H.: MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP: Instituto Plantarum, 2002.

Árvore: 103

Nome popular: Mangueira
Nome científico: Mangifera indica
Família: Anacardiaceae
Origem: Índia

Etimologia

Aspectos ecológicos

Informações botânicas
Árvore com geralmente até 30 m de altura, copa densa e frondosa. Folhas rígidas, de coloração avermelhada quando jovens, e verde-escuras posteriormente. Flores pequenas, alvas, róseas ou esverdeadas. Seu fruto possui polpa carnosa, suculenta, comestível, de coloração amarelo-alaranjada, fibrosa em algumas variedades, envolvendo uma semente achatada de tamanho variável.

Características e usos da madeira

Outros usos
Os frutos são consumidos in natura, ou na forma de doces, compotas, geleias, purês, sorvetes, e diversas outras receitas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.; SARTORI, S. F.; BACHER, L. B.; LACERDA, M. T. C. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). São Paulo – SP; Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006

SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil frutas. São Paulo – SP: Empresa das Artes, 2005