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quinta-feira

Conflitos entre arborização e equipamentos urbanos - Até quando?

Muitos são os problemas causados do confronto de árvores com equipamentos urbanos, como fiações elétricas, encanamentos, calhas, calçamentos, muros, postes de iluminação, etc. Estes problemas são muito comuns de serem visualizados e provocam, na grande maioria das vezes, um manejo inadequado e prejudicial às árvores. É comum encontrarmos árvores podadas drasticamente e com muitos problemas fitossanitários, como presença de cupins, brocas, outros tipos de patógenos, injúrias físicas como anelamentos, caules ocos e podres, galhos lascados, etc.
Neste sentido, é fundamental considerarmos a necessidade de um manejo constante e adequado voltado especificamente para a arborização de ruas. Este manejo envolve etapas concomitantes de plantio, condução das mudas, podas e extrações necessárias. 
Planejamento antes de qualquer projeto de arborização é essencial. Infelizmente não é o que temos visto ultimamente em todas as cidades brasileiras. Em decorrência desta falta de planejamento conflitos entre árvores e a infra-estrutura urbana é cada vez mais comum e notável.




Flamboyant antes da poda em Piracicaba-SP

Flamboyant depois da poda em Piracicaba-SP

Mais:

http://www.nationalgridus.com/non_html/shared_safety_tree.pdf

http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/energiaparaocrescimento/noticia/2012/10/11/noticias_internas_energia_para_o_crescimento,323045/conflitos-entre-arvores-e-rede-eletrica-podem-ser-evitados-com-apoio-do-programa-premiar.shtml

sábado

Respeite as árvores

Campanha contra a poda radical

cartaz poda radical

Ao realizar uma poda, é preciso ter em mente que estamos cometendo uma agressão a um organismo vivo, que possui estrutura e funções bem definidas e processos próprios de defesa contra seus inimigos naturais. Assim, a escolha do tipo de poda, a técnica de corte e a época da intervenção são decisões que contribuem para o bom desenvolvimento da árvore ou condená-la a morte lenta.
Fique atento às podas realizadas nas árvores das suas redondezas. Só quem está autorizado a fazer poda é a Subprefeitura, a Eletropaulo e, em casos de emergência, os bombeiros e a defesa civil.
Se alguém estiver podando uma árvore, é preciso que tenha em mãos dois documentos:
1. Laudo técnico para poda ou remoção, emitido por um engenheiro agrônomo da Subprefeitura acompanhado da respectiva autorização emitida pelo subprefeito.
2. Porte de motosserra (concedido pelo IBAMA).
Exija esses dois documentos. Se o responsável não apresentá-los, não tem autorização para realizar a poda. Nesse caso, acione a Subprefeitura de sua região.
Se esses dois documentos estão em dia, e mesmo assim você não concorda com a poda, fique atento aos critérios que estão valendo. A poda, na arborização urbana, visa basicamente:
a) conferir à árvore uma forma adequada durante o seu desenvolvimento (poda de formação);
b) eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados (poda de limpeza);
c) remover partes das árvores que colocam em risco a segurança das pessoas (poda de emergência);
d) remover partes das árvores que interferem ou causam danos incontornáveis às edificações ou aos equipamentos urbanos (poda de adequação).

Consute:

 

ATENÇÃO: a poda irregular é considerada crime ambiental!



Veja também os manuais de poda e de arborização:

Acesse aqui versão deste material para impressão (arquivo PDF - 860 Kb)

quinta-feira

Essas pobres árvores

Publicado em 15/06/2011 - Por Maristela Crispim

Castanholeira (ou amendoeira) fotografada no dia 15 de junho de 2011, em uma rua do bairro Dionísio Torres, em Fortaleza Foto: Marília Camelo
Por Maristela Crispim

Olhando para a foto acima, feita há algumas horas,  pertinho do meu local de trabalho, no bairro vizinho ao que moro, eu me ponho a questionar uma série de coisas.
Penso na importância de manter e preservar o verde urbano  para a manutenção do nosso conforto térmico e também  sob a pena de padecermos com enchentes e doenças respiratórias advindas do excesso de CO2.
Por que ainda tratamos nossas árvores assim? Por que não fazemos um planejamento para as nossas calçadas, praças e parques urbanos? Por que não pensamos em novas e, por que não dizer, revolucionárias formas de pensar a Cidade, no que diz respeito à iluminação pública e fiação aérea?
Alguém já parou para pensar que – no lugar de gastarmos para montarmos árvores natalinas, que além de fugirem à nossa realidade climática, fogem à nossa cultura – poderíamos ter ipês, acácias e outras árvores de todos os tipos a colorir e enfeitar as nossas cidades a cada fim de ano?
A meu ver, as soluções poderiam ser tão mais simples, a depender só da vontade e do empenho dos gestores públicos e privados de manifestar amor pelas cidades em que vivem de uma forma mais sincera e despojada.
Simples assim: quando você realmente ama alguém, deseja a essa alguém o melhor. Melhor que pode vir expresso em saúde, vitalidade e beleza. Tudo junto.
Vivemos no Semiárido e temos uma série de plantas nativas que, se receberem os cuidados adequados, só trarão benefícios, para todos. Por que, então, mantermos essa atitude autodestrutiva?