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quarta-feira

Timbaúva - Enterolobium contortisiliquum

Nome popular: Timbaúva

Nome científico: Enterolobium contortisiliquum

Família: Fabaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Enterolobium contortisiliquum, sou da família das Fabáceas. Por aqui sou conhecida como timbaúva, orelha-de-negro ou orelha-de-macaco.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul. Meus domínios são Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. No Brasil minha distribuição é ampla, ocorro desde o Piauí, Centro-Oeste, até o Rio Grande do Sul.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropical e subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu cresço rápido, tenho porte grande e posso atingir de 20 a 35 metros de altura. Minha copa é arredondada e ampla. Como tenho grande porte e possuo raízes superficiais que se desenvolvem bastante, não devo ser plantada em calçadas, apenas em pátios com bastante espaço e longe de construções.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores surgem na primavera, como formosos cachinhos de pompons brancos. Meus frutos são duros, em forma de orelha ou rim, que se tornam escuros quando maduros no inverno. Se quiserem produzir mudas de timbaúva utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco parte de minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo. Minha madeira é leve e macia, mas pouco resistente, sendo usada na fabricação de canoas, produção de caixas, brinquedos, compensados, entre outros produtos. Os meus frutos e a casca frutos são utilizados na produção de sabão, pois apresentam uma substância chamada de saponina, caracterizada por formar espuma.

Existe alguma curiosidade sobre a timbaúva que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
A imponência do meu porte, com minha copa majestosa, que se expande sobre os céus do Rio Grande, inspira nossos artistas como nesta bela canção:

TIMBAÚVA

Letra: Luiz Antero Peixoto
Música: Luiz Carlos Borges

Timbaúva, foste árvore,
Foste casa, foste chão.
Hoje é cinza, é saudade,
Tapera em meu coração.

Em teus galhos, muitas vezes,
Me abriguei de vento norte.
Tempo xucro, chuva forte
E também de cerração.
Abriguei-me até da morte
Em arruaça de galpão

Timbaúva, foste árvore,
Foste casa, foste chão.
Hoje é cinza, é saudade,
Tapera em meu coração.

O teu tronco forte e rijo
Se elevava nas coxilhas.
Enxergavam pelas trilhas
Comprida como um sovéu.
Te erguias até o alto
Como se tocasse o céu.

Timbaúva, foste árvore,
Foste casa, foste chão.
Hoje é cinza, é saudade,
Tapera em meu coração.

Foste mais do que um pulmão
Para toda a humanidade.
Mas o homem por maldade,
Te curvou de sol e chuva.
O machado e o fogo
Te levaram, timbaúva.

Foi timbaúva,
Veja o tempo que passou.
Os anos foram troteando,
Minha hora também chegou.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p. 1998.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
http://floradobrasil.jbrj.gov.br (Acesso em agosto de 2016)
http://www.ufrgs.br (Acesso em agosto de 2016)
http://www.apremavi.org.br (Acesso em agosto de 2016)
http://cumaru-pe.com.br (Acesso em agosto de 2016)
https://youtube.com (Acesso em agosto de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

sábado

Cipreste-do-himalaia - Cupressus torulosa

Nome popular: Cipreste-do-himalaia

Nome científico: Cupressus torulosa

Família: Cupressaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Cupressus torulosa, sou da família das Cupressáceas. Por aqui sou conhecida como cipreste-do-himalaia.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da Ásia Central, na região do Himalaia. Meus domínios são o Butão, China, Índia e Nepal.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu vivo principalmente em clima temperado. Eu gosto de locais frios no inverno, como o daqui de Bagé.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu fico cresço rápido e fico bem alta, posso atingir até 50 metros de altura. Minha copa é em forma de pirâmide ou colunar. De jeito nenhum vocês devem podar a parte superior da minha copa, porque se assim o fizerem vão descaracterizar a forma dela. Por isso, não devo ser plantada abaixo da fiação elétrica. Como cresço bastante devo ser plantadas apenas em praças e pátios com bastante espaço.

E como são tuas flores e frutos?
Sou do grupo das coníferas, espécies de árvores que dentre as várias características produzem frutos em forma de cone, como pinheiros, sequóias e outras espécies. No meu caso, esta estrutura é mais arredondada, formando bolinhas duras e marrons, que parecem enfeites de Natal. Se quiserem produzir mudas de cipreste utilizem as minhas sementes, ou por estacas das pontas de meus ramos.

A poda é necessária para as árvores urbanas?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo. Na minha região de origem tenho sido usada para construção de templos e para fazer carvão usado em cerimônias religiosas. A minha madeira é bem durável.

Existe alguma curiosidade sobre o cipreste que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Eu estou presente junto à civilização humana há milênios, contribuindo com a ligação entre o homem e a sabedoria. Um exemplo é disso é um conto antigo de uma religião do oriente chamada budismo:
Um monge perguntou ao mestre: “Qual o significado da Verdade?“. O mestre apontou e disse: “O cipreste no jardim.”
O monge ficou irritado, e disse: “Não, não! Não fale difícil! Quero uma explicação intelectual clara do que quer dizer!“
“Então eu não vou usar palavras difíceis, e serei intelectualmente claro,” disse o mestre. O monge esperou um pouco, e vendo que o mestre não iria continuar fez a mesma pergunta: “Então? Qual o significado da Verdade? ”O mestre apontou e disse: “O cipreste no jardim”.
Quando vocês valorizam coisas simples e fundamentais, como o sorriso de uma criança, olhar o Sol agradecendo pela Sua existência, ou observar uma árvore, seus corações se enchem de amor não apenas pela humanidade, mas por tudo que é vivo. Neste estágio, vocês são capazes de entrar em comunhão, como todos os seres, como uma árvore, por exemplo, e perceber que todos carregam a Verdade dentro de si, e que para chegarmos a Ela devemos seguir juntos, nesta grande teia que se chama Vida.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V.; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org(Acesso em julho de 2016)
http://www.iucnredlist.org(Acesso em julho de 2016)
https://aoikuwan.com(Acesso em julho de 2016)
http://estejaquieagora.blogspot.com.br(Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Tipuana - Tipuana tipu

Nome popular: Tipurana
Nome científico: Tipuana tipu
Família: Fabaceae

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Tipuana tipu, sou da família das Fabáceas. Por aqui sou conhecida como tipuana ou amendoim-acácia.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul. Meus domínios são a Argentina e a Bolívia. Minha espécie já se adaptou ao Brasil, principalmente a região Sudeste e Sul.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropical e subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu cresço rápido, tenho porte grande e posso atingir mais de 15 metros de altura. Minha copa é arredondada, ampla e densa.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores surgem em cachos, graciosas, amareladas, colorindo a primavera. Meus frutos são duros, achatados em forma de asas, escuros quando maduros. Minhas sementes são esbranquiçadas e não se separam do fruto. Se quiserem produzir mudas de tipuana utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco parte de minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo. Minha floração é muito linda, quando as pétalas caem, formam um tapete dourado. Minha madeira é indicada para caixotaria leve, batentes e outros usos em obras internas. Contudo, minha madeira é pouco resistente ao apodrecimento e aos cupins.

Existe alguma curiosidade sobre a tipuana que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Sabia que a defesa contra o corte de uma tipuana foi um marco do inicio do movimento ambientalista no Brasil? Em 1975, em Porto Alegre, funcionários da prefeitura estavam cortando várias árvores para a construção de um viaduto. Um jovem universitário, Carlos Alberto Dayrell, inconformado com o ocorrido, subiu em cima da próxima árvore que ia ser cortada, uma tipuana. A partir daí começaram a se agrupar pessoas no local, e entre os curiosos havia muita gente que apoiava a iniciativa do rapaz. Tudo começou de manhã e por volta das 14 h já havia mais de 500 pessoas no local.  Entre as pessoas estava José Lutzenberger (1926-2002), grande ambientalista brasileiro. Dayrell, Lutzenberger e outros manifestantes negociaram com a prefeitura e garantiram que a tipuana não fosse cortada. Ela está de pé até hoje, sã e salva. Quarenta e um anos depois, será que esta história não inspira vocês a agirem em defesa das árvores aqui na Rainha da Fronteira? Acreditem, a atitude de vocês faz a diferença em prol de um mundo melhor.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. ; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.umpedeque.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://outraspalavras.net (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Plátano - Platanus occidentalis

Nome popular:  Plátano

Nome científico: Platanus occidentalis
Família: Platanáceas (Platanaceae)

Origem: Estados do Maine ao Minnesota, Flórida e Texas, nos EUA.
Clima ideal: Temperado frio. Tem tolerância a climas temperados quentes e até subtropical de altitude
Folhas: caducas
Reprodução: por estacas ou alporquia
Porte:
varia de 30 a 50 metros de altura

Devido ao seu porte que varia de 30 a 50 metros, e ao sistema radicular agressivo, o cultivo desta árvore é restrito a grandes áreas. A copa piramidal produz um grande efeito ornamental no outono, quando suas folhas ficam amarelo-douradas. Ainda em função de seu porte e ampla copa, é bastante utilizada para criar sombra.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Pitangueira - Eugenia uniflora

Nome Popular: Pitangueira
Nome científico: Eugenia uniflora
Família: Myrtaceae

Origem: Sul e sudeste do Brasil
Clima ideal: Subtropical. Suporta temperaturas mais quentes dos trópicos. Vai bem no litoral
Floração: entre o final do inverno e início da primavera
Frutificação: entre o final do inverno e início da primavera
Folhas: semicaducas
Reprodução: por sementes
Porte: até 12 metros de altura

Árvore de pequeno a médio porte, de textura fina e frutos saborosos, apreciado em várias regiões do Brasil, muito atrativos também para a avifauna. Como seus frutos são muito delicados e de difícil armazenamento, esta árvore frutífera costuma ser cultivada em jardins e pomares domésticos para o consumo dos frutos, que pode ser ao natural ou em sucos. Tem aroma agradável e facilidade de enraizamento.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Pinheiro-calvo Taxodium distichum

Nome popular: cipreste-de-luisiânia, cipreste-do-brejo, cipreste-calvo
Nome científico: Taxodium distichum
Família: Taxodiaceae

Origem: Estados Unidos
Clima ideal: Sub tropical e tropical de altitude
Floração: primavera
Frutificação: final do verão
Folhas: caducas
Reprodução: por sementes
Porte: até 40 metros de altura

Árvore de grande porte. Por ser muito ornamental, é cultivado em parques, praças e jardins, servindo também para fixar o solo nos barrancos dos rios e para o revestimento de terrenos brejosos ou pantanosos. Quanto à longevidade, atribuem-lhe a média de 3.000 anos. É uma das espécies de Cipreste essencialmente medicinal, pois, sua madeira exsuda uma resina (terebentina), muito usada na cura das dores das articulações. As cascas são diuréticas, servindo também para curtume. Quando cresce na água, muitas vezes desenvolve pneumatóforos nas raízes, “joelhos” que se projetam acima da superfície da água ao redor da árvore. Suas raízes poderosas funcionam como uma verdadeira bomba de alta vazão, fazendo a seiva circular com facilidade ao longo de toda a árvore, também podem ajudar a ancorar a árvore, em um meio em que lhe falta outro apoio (solo de brejo). O Pinheiro-do-brejo pode ajudar a regular inundações. 

A madeira é muito valorizada pela sua resistência à água, ganhou assim o apelido de "madeira eterna“.  Madeiras fossilizadas com milhares de anos ainda são utilizáveis. As folhas são em forma de agulhas longas e planas em duas fileiras, na primavera e verão as folhas são delicadas e verde claro. No outono mudam de cor, começando do amarelado e indo até o marrom, em seguida caem. A árvore rebrota na primavera, tornando-se novamente verde.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Palmeira-fênix - Phoenix canariensis

Nome popular: Plameira-fênix, Palmeira-das-canárias 
Nome científico: Phoenix canariensis
Família: Arecaceae

Origem: Ilhas das Canárias
Clima ideal: Temperado, subtropical, tropical, equatorial, oceânico, mediterrâneo
Floração: primavera - verão
Frutificação: verão. As plantas femininas produzem frutos mesmo na ausência de espécies masculinos.
Folhas: perenes
Reprodução: por sementes
Porte: até 15 metros de altura

Amplamente divulgada nas zonas temperadas de ambos os hemisférios como planta ornamental, com um espique (caule das palmeiras) dotado de grande robustez e flexibilidade que atinge de 70 a 90 cm de diâmetro. A polpa do fruto é comestível, embora demasiado fina e pouco açucarada para constituir um fruto interessante para consumo humano, mas é muito apreciado pelos pássaros. É uma planta extremamente resistente ao vento, balouçando fortemente sem partir devido à flexibilidade do seu espique (o caule das palmeiras). Resiste bem à salinidade do ar e da chuva, pelo que pode ser utilizada em zonas ventosas da beira-mar.
Na Ilha de La Gomera (Espanha), os nativos fazem extração de mel da parte mais superficial do tronco desta palmeira, de forma semelhante àquela que os seringueiros fazem para extrair látex da seiva das seringueiras para que assim possam criar uma espécie de mel de palmeiras, que é uma delícia para quem já provou. Por sua imponência não é indicada para pequenos ou médios jardins residenciais.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Palmeira-de-leque - Whashingtonia robusta


Nome popular: Palmeira-de-leque
Nome científico: Whashingtonia robusta
Família: Arecaceae  
 
Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Washingtonia robusta, sou da família das Arecáceas. Por aqui sou conhecida como palmeira-de-leque ou washingtônia. Muitas pessoas me chamam erroneamente de palmeira-imperial, mas saibam que é outra espécie (Roystonea oleracea).

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Norte. Meus domínios são o noroeste do México e o sudoeste dos Estados Unidos, na região desértica do sul da Califórnia, Arizona e Novo México.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropica e subtropical. Possuo grande resistência à seca, posso suportar frio de até – 8°C e posso viver em solos pobres.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte grande e posso atingir até 25 metros de altura. Como fico bem alta, não devo ser plantada em calçadas, somente em praças, parques e pátios com bastante espaço e longe de construções. Um dos aspectos que me diferencia da minha parente, a palmeira-de-saia (Washingtonia filifera), é que cresço mais rápido, tenho tronco mais fino e atinjo maior altura.

E como são tuas folhas, flores e frutos?
Minhas folhas são bem lindas e bem grandes, em forma de leque, de um verde-brilhante. Minhas flores surgem em grandes cachos, de cor branca ou bege. Meus frutos aparecem em cachos e são pequenos coquinhos de cor escura, quando maduros. Se quiserem produzir mudas de palmeira-de-leque utilizem as minhas sementes.

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito belíssima, sou utilizada amplamente no paisagismo no mundo todo. Posso viver mais de 200 anos e aguento muito bem ser transplantada, isto é, ser transferida de um local para o outro, desde que com os devidos cuidados para eu me adaptar ao novo local. Sou uma das árvores escolhidas quando se procura dar um efeito cenográfico rápido a um determinado local. Minhas folhas eram utilizadas antigamente pelos indígenas para construção de telhados de palha e para tecelagem. Os indígenas também consumiam os frutos frescos ou secos, e faziam uma farinha das sementes.

Existe alguma curiosidade sobre a palmeira-de-leque que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Vocês sabiam que o nome do meu gênero Washingtonia foi dado em homenagem ao primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington (1732-1799)?
A minha espécie é a árvore símbolo de Hollywood, região da cidade de Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos. É em Hollywood que estão as maiores produtores de cinema dos Estados Unidos.
Nas regiões desérticas do México e dos Estados Unidos ainda há remanescentes de vegetação nativa daquela região. Entre elas estão a palmeira-de-leque e mais outras três espécies de palmeiras. Estima-se que ainda haja mais de 1.500.000 de palmeiras em 8.500 hectares. Nesses locais há verdadeiros oásis de palmeiras, que se desenvolvem em locais com maior umidade. Os oásis são refúgios da flora e da fauna e enriquecem a biodiversidade do deserto.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.jardimcor.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.jornada.unam.mx (Acesso em julho de 2016)
http://www.photomazza.com (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Paineira - Ceiba speciosa

Nome popular: Paineira
Nome científico: Ceiba speciosa
Família: Malvaceae

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Ceiba speciosa, sou da família das Malváceas. Por aqui sou conhecida como paineira, paina-de-seda ou barriguda.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul. Meus domínios são a Argentina, Brasil, Paraguai e Bolívia. No Brasil estou presente naturalmente nas regiões Sul, Sudeste e parte do Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Não sou nativa do Pampa, mas já me adaptei muito bem a região de Bagé tchê.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropical, mas consigo viver em clima subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu e cresço rápido e tenho porte grande e posso atingir até 30 metros de altura. Como tenho grande porte e possuo raízes superficiais que se desenvolvem bastante, não devo ser plantada em calçadas, apenas em pátios com bastante espaço e longe de construções.

E como são tuas flores e frutos?
Após perder todas as minhas bonitas folhas em forma de dedinhos, minhas belas flores surgem no verão e inicio do outono, me deixando majestosa. Minhas flores são lindas, são brancas ou amareladas no centro com pintas vermelhas, e na volta são rosadas. As abelhas, borboletas, pássaros e morcegos adoram as minhas flores. Meus frutos são grandes cápsulas, que quando se abrem, liberando as sementes, que podem voar pelo mundo, em busca de novos ambientes. Minhas sementes ficam envoltas na paina, fibras finas e brancas, como um algodão, que ajudam na flutuação delas. Se quiserem produzir mudas de paineira utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito belíssima, sou utilizada amplamente no paisagismo. A paina que meus frutos produzem é fina e sedosa, mas pouco resistentes, sendo usada para o preenchimento de travesseiros e brinquedos de pelúcia. Minha madeira é usada para caixotarias, cochos, tamancos, entre outros.

Existe alguma curiosidade sobre a paineira que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Vocês sabiam que o meu tronco e ramos podem fazer fotossíntese quando jovem? Por isso meu caule tem cor verde nas fases mais jovens da minha vida. Além disso, com o passar do tempo vou apresentando um alargamento na base do meu tronco, o que me rendeu o nome de “Barriguda”.
Outra curiosidade é que meu tronco e ramos mais jovens apresentam acúleos. Mas não são espinhos? Não, os acúleos são formados pela parte mais externa do meu caule, são como se fossem calos. Já os espinhos são formados a partir de estruturas modificadas, como ramos e folhas. Quando se retira o acúleo de uma planta ele se solta fácil, ficando no seu lugar uma cicatriz. Já o espinho é difícil de soltar e quando retirado causa danos, porque tem ligação com as estruturas mais internas da planta.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p. 1998.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
flora.ipe.org.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Oliveira - Olea europaea

Nome popular: Oliveira
Nome científico: Olea europaea
Família: Oleaceae

Origem: do sul do Cáucaso, das planícies altas do Irã e do litoral mediterrâneo da Síria e Palestina, expandindo posteriormente para o restante do Mediterrâneo.
Clima ideal: sub tropical
Floração: fins de abril a início de junho
Frutificação: setembro a outubro
Folhas: perenes
Reprodução: por semente ou estaquia
Porte: até 15 metros de altura

É uma árvore cujos frutos são drupas, conhecidas como azeitonas, ricas em óleo. De seus frutos, as azeitonas, os homens no final do período neolítico aprenderam a extrair o azeite. Este óleo era empregado como unguento, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por diversos povos. Muitos deles prosperaram com o comércio do azeite de oliva.  A oliveira é também citada na Bíblia em várias passagens, tanto a árvore como seus frutos.
Há de se fazer nota ainda sobre a longevidade das oliveiras. Estima-se que algumas das oliveiras presentes em Israel nos dias atuais devam ter mais de 2500 anos de idade. Em Santa Iria de Azóia, Portugal, existe uma oliveira com 2850 anos. O mais antigo registro de plantio de oliveiras no Brasil que se teve notícia foi em 1800, quando os imigrantes açorianos trouxeram as primeiras mudas de oliveiras da Europa para o Brasil e foram plantadas e cultivadas com sucesso no Rio Grande do Sul.  As folhas têm aplicação medicinal, sendo usadas para combater a tensão alta. A sua madeira possui elevada resistência, serve para pequenas peças de marcenaria e marchetaria. Nas últimas décadas vem sendo cada vez mais usada em paisagismo. No Sul do país é também utilizada para arborização de ruas devido ao seu tipo de copa e altura. No paisagismo urbano com espécies exóticas é interessante a adição desta árvore, pois sua sombra apesar de esparsa permite bom aproveitamento e pode ser cultivada em calçadas e avenidas, além de jardins e pátios residenciais.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Manacá-de-cheiro - Brunfelsia uniflora

Nome popular: Manacá-de-cheiro, Manacá-de-jardim
Nome científico: Brunfelsia uniflora
Família: Solanaceae

Origem: Brasil – Mata Atlântica
Clima ideal: tropical e subtropical
Floração: setembro a março
Folhas: perenes
Reprodução: sementes, por estaquia ou - simplesmente – pelo transplante de mudas que surgem das raízes de um exemplar maior. Por mergulhia. Não suporta transplante
Porte: até 3 metros

É uma árvore de folhas pequenas e permanentes, de crescimento de velocidade média. Esta espécie é muito utilizada como ornamento, pela sua beleza e perfume. Esta é uma planta hospedeira de lagartas de borboletas. Elas surgem após o período de floração e não há prejuízo para a planta e assim também haverá lindas borboletas no jardim. Em seu local de origem, durante todo o ano é possível ver na sua proximidade a borboleta-do-manacá, que deposita os ovos apenas nas folhas dessa planta, que é o único alimento de suas larvas. A lagarta peculiar, preta com listras amarelas, é adaptada resistir às toxinas desta planta. Elas não fazem mal a planta, portanto, evite destruí-las. As folhas, raiz e frutos do manacá-de-jardim possuem propriedades medicinais, mas em grandes quantidades são tóxicos para animais domésticos e o homem, podendo causar vômito, diarréia, tremores, falta de coordenação, tosse e letargia por vários dias.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Ligustro - Ligustrum lucidum

Nome popular: Ligustro
Nome científico: Ligustrum lucidum 
Família: Oleaceae

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Ligustrum lucidum, sou da família das Oleáceas. Por aqui sou conhecida como ligustro ou alfeneiro.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Minha origem é da China. No Brasil, me desenvolvo bem em todas as regiões.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu me adapto bem a diversos tipos de clima. Também sou uma árvore bem resistente - como o gaúcho da campanha - eu resisto a variações de temperatura e pouca água.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte médio, cresço rápido e posso atingir até 10 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores surgem em cachos, são brancas ou cremes e perfumadas. Contudo, muitas pessoas tem alergia ao pólen das minhas flores. Eu floresço na primavera e verão. Os frutos amadurecem no outono, sendo preto-azulados quando maduros e são muito apreciados pelas aves.

A poda é necessária para as árvores urbanas?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Há anos atrás a minha espécie era uma das mais plantadas nas cidades do sudeste e sul do Brasil, pois sou muito resistente a diversos tipos de ambiente e cresço rapidamente. Atualmente, o plantio do ligustro na arborização urbana não tem sido recomendado, pois sou considerada uma espécie invasora, isto é, ocupo ambientes naturais de espécies nativas da região. Mas não me vejam como um alien que só causa o mal de vocês. Minha sombra ameniza muita gente no calorão do verão. Além disso, eu auxilio no combate da poluição, produção de oxigênio, embelezamento da cidade, entre muitas outras funções.  

Existe alguma curiosidade sobre o ligustro que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Sou uma das espécies mais maltratadas na cidade, somos podadas de forma drástica; nossa copa está cheia de erva-de-passarinho, parasita que suga nossa vida lentamente; nosso tronco está cheio de buracos, e muitos pensam que sou lixeira. Será que é assim que os humanos da Rainha da Fronteira devem tratar suas irmãs árvores? A ingratidão ecoa neste rincão do Brasil. Este poema expressa meus sentimentos:

Súplica da Árvore
"Tu, que passas e levantas contra mim o teu braço,
antes de fazer-me o mal, olha-me bem.
Eu sou o calor do teu lar nas noites frias de inverno.
Eu sou a sombra amiga que te protege contra o sol de dezembro.
Meus frutos saciam tua fome e acalmam tua sede.
Eu sou a viga que suporta o teto de tua casa, e a cama em que descansas.
Sou o cabo das tuas ferramentas, a porta de tua casa.
Quando nasces, tenho a madeira para o teu berço, quando morres,
em forma de ataúde, ainda te acompanho ao seio da terra.
Sou ramo de bondade e flor de beleza.
Se me amas como mereço, defende-me contra os insensatos."
(Autor desconhecido)

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V.; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://institutoverdesrumos.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://blogdojeffrossi.blogspot.com.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Jacarandá-mimoso - Jacaranda mimosaefolia

Nome popular: Jacarandá-mimoso

Nome científico: Jacaranda mimosaefolia

Família: Bignoniaceae

Origem: Argentina, Bolívia e Paraguai
Clima ideal: subtropical. É tolerante a climas mais quentes
Floração: primavera e verão
Frutificação: verão
Folhas: caducas
Reprodução: por sementes
Porte: de crescimento rápido, pode atingir até 15 metros de altura

Com a planta quase que totalmente sem folhas, na primavera surgem suas flores, que deixam a árvore com aparência exuberante graças ao colorido azul-violeta. Os frutos, com sementes pequenas, são na forma de cápsulas lenhosas achatadas. O cultivo, muito difundido a partir do centro-sul da América do Sul até o Uruguai, é indicado em parques e jardins ou na arborização de ruas e avenidas.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Ipê-roxo - Handroanthus heptaphyllus Bignoniaceae

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Handroanthus heptaphyllus, sou da família das Bignoniáceas. Por aqui sou conhecida como ipê-roxo, ipê-rosa ou ipê-comum.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul. Meus domínios são a Argentina, Brasil, Bolívia e Paraguai. No Brasil estou presente naturalmente nas regiões Sul, Sudeste e parte do Nordeste e Centro-Oeste. Não sou nativa do Pampa, mas já me adaptei muito bem a região de Bagé tchê.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropical e subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte grande e posso atingir até 18 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos?
Após perder todas as minhas bonitas folhas em forma de dedinhos, minhas belas flores roxas ou rosas surgem no inverno e inicio da primavera, me deixando majestosa. As abelhas e pássaros adoram as minhas flores. Na primavera meus frutos aparecem, em forma de vagens e quando maduros se abrem, liberando as sementes, que podem voar pelo mundo, em busca de novos ambientes. Se quiserem produzir mudas de ipê-roxo utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Além disso, logo após a queda das folhas, minhas flores surgem, então se me podarem atrapalharão o espetáculo que é a minha floração.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito belíssima, sou utilizada amplamente no paisagismo, principalmente nas cidades. Na região Sul, sou a espécie de ipê mais utilizada no paisagismo. Além disso, sou plantada em reflorestamentos para recuperar áreas degradadas. Minha madeira possui grande resistência e durabilidade. Ela é usada para fazer tacos, rodapés, assoalhos, postes, tendo boa resistência ao apodrecimento. Além disso, algumas partes minhas têm aplicação medicinal.

Existe alguma curiosidade sobre o ipê-roxo que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Você sabia que a madeira da minha espécie foi utilizada na construção das Missões Jesuítas Guaranis? Minha madeira é tão durável, que resiste até hoje em materiais daquela época, expostos no Museu das Missões, em São Miguel das Missões, no noroeste do estado. As Missões eram assentamentos de jesuítas espanhóis e indígenas, em especial da etnia Guarani, surgidas na América do Sul, no século XVII. Os principais assentamentos estavam localizados na Argentina, Brasil e Paraguai. Sou a árvore símbolo do Paraguai e minha flor é a flor oficial da Província de Missiones, na Argentina. Sou abundante na região missioneira e o rosa das minhas flores enchem de amor o local, buscando curar as feridas de uma terra marcada por guerras e sofrimentos.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
SCHULZE-HOFER, M. C.; MARCHIORI, J. N. C. O uso da madeira nas reduções jesuítico-guarani do Rio Grande do Sul. Balduinia, v. 19, p. 14-18. 2009.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p. 1998.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
https://es.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.ecologia.misiones.gov.ar (Acesso em julho de 2016)

Ipê amarelo - Handroanthus chrysotrichus

Nome popular: Ipê-amarelo

Nome científico: Handroanthus chrysotrichus

Família: Bignoniaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Handroanthus chrysotrichus, sou da família das Bignoniáceas. Por aqui sou conhecida como ipê-amarelo, ipê-amarelo-cascudo ou ipê-tabaco.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul. Meus domínios são a Argentina, Brasil, Colômbia e Venezuela. No Brasil estou presente naturalmente nas regiões Sul, Sudeste e parte do Nordeste. Não sou nativa do Pampa, mas já me adaptei muito bem a região de Bagé tchê.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropical, mas consigo me desenvolver em climas subtropicais.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte médio e posso atingir até 10 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos?
Após perder todas as minhas bonitas e macias folhas em forma de dedinhos, minhas belas flores amarelas surgem no inverno e inicio da primavera, me deixando majestosa. As abelhas e pássaros adoram as minhas flores. Na primavera meus frutos aparecem, em forma de vagens e quando maduros se abrem, liberando as sementes, que podem voar pelo mundo, em busca de novos ambientes. Se quiserem produzir mudas de ipê-amarelo utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Além disso, logo após a queda das folhas, minhas flores surgem, então se me podarem atrapalharão o espetáculo que é a minha floração.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito belíssima, sou utilizada amplamente no paisagismo, principalmente nas cidades. Quando minhas pétalas caem, formam um tapete dourado magnifico. Sou ideal para ser plantada em calçadas acima de 2,6 m, pois tenho raízes profundas e não fico muito alta. Minha madeira é usada para fazer tacos, rodapés, assoalhos, postes, tendo boa resistência ao apodrecimento. Além disso, algumas partes minhas tem aplicação medicinal.

Existe alguma curiosidade sobre o ipê-amarelo que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Minha espécie tem inspirado há anos nossos artistas brasileiros, conhecidos ou anônimos, pois minha beleza é universal. Vejam que belo poema:

COPA DOURADA
“Olhando pela janela
O que se vê
É a fronde amarela
De lindos ipês.

O carro corre na estrada
E o olhar se estende
Sobre as copas douradas
Às quais se rende.

São pétalas feitas do ouro
De sonho áureo
Que guarnece o tesouro
Do imaginário.

Não são flores duradouras,
Pois cedo fenecem
E nas estações vindouras
De novo crescem.

Mas, quem há de esquecê-las,
Voando ao léu,
Transformadas em estrelas
De ouro no céu?”

http://netacosta.blogspot.com.br/

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
GRANDTNER, M. M.; CHEVRETTE, J. Dictionary of Trees, Volume 2: South America. Nomenclature, Taxonomy and Ecology. Academic Press, 1172 p. 2013.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p. 1998.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://netacosta.blogspot.com.br (Acesso em julho de 2016)

Grevílea - Grevillea robusta

Nome comum: Grevílea
Nome científico: Grevillea robusta
Família: Proteaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Grevillea robusta, sou da família das Proteáceas. Por aqui sou conhecida como grevílea.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da Austrália.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu fico bem alta, posso atingir de 30 a 35 metros de altura. Como tenho porte grande, devo ser plantada em calçadas largas – acima de 3,6 m – e pátios com bastante espaço.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores surgem em cachos, como espigas amarelo-alaranjadas. Minhas belas flores são visitadas no inverno e primavera por abelhas e beija-flores, entre outros animais. Os frutos amadurecem na primavera, como cápsulas duras de cor escura, que liberam sementes prontas para voar pelo mundo, em busca de novos ambientes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco parcialmente minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, com minha copa densa e colunar, sou utilizada no paisagismo. De jeito nenhum vocês devem podar a parte superior da minha copa, porque se assim o fizerem vão descaracterizar a forma dela. Também sou indicada como quebra-ventos. Minha madeira tem cor castanha-clara, macia, elástica, sendo usada na marcenaria e carpintaria.

Existe alguma curiosidade sobre a grevílea que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Vocês sabiam há um bosque de grevílea sem uma cidade do Paraná, chamada de Maringá? O bosque possui 44.600 m2, onde foi plantada apenas a minha espécie. Atualmente há mais de 100 grevíleas adultas. O local é considerado sagrado por católicos da região, pois foram observados fenômenos inexplicáveis, como visões de santos, luzes coloridas e árvores que choram. Uma das pessoas afirma que estava com muita dor, passou o líquido da árvore no peitoe a dor sumiu. Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a vã filosofia dos homens, já dizia o escritor inglês William Shakespeare.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
https://pt.wikipedia.org(Acesso em julho de 2016)
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
CANTO, J. L.; SCHNEIDER, P. R. Crescimento da Grevillea robusta A. Cunn. na Depressão Central do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência Florestal, v. 14, n. 2, p. 29-35. 2004.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://blogs.odiario.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.maringa.com (Acesso em julho de 2016)

Extremosa - Lagerstroemia indica

Nome científico: Lagerstroemia indica
Nome popular: Resedá
Família: Lytraceae


Origem: desconhecida
Clima ideal: subtropicais frios e tropicais de altitude
Floração: final da primavera e varão
Folhas: caducas
Reprodução: por sementes ou por brotações na base do tronco
Porte: até 8 metros de altura


Arvoreta largamente utilizada na arborização urbana, tem florescimento esplendoroso e tolerante a podas. Não possui raízes agressivas, por isso é perfeita para plantio em calçadas. Esta espécie foi muito hibridada nos Estados Unidos, existindo hoje diversos cultivares, inclusive de porte anão. É muito cultivada em grande parte do mundo devido à sua rusticidade e beleza. Suas folhas apresentam efeito outonal e suas flores têm variadas tonalidades, rosa, lilás, branco. O cultivo é indicado desde pequenos jardins até a arborização de ruas estreitas e sob fiação elétrica. É resistente à poluição urbana.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Cipreste-do-mediterrâneo - Cupressus sempervirens

Nome popular: Cipreste-do-mediterrâneo

Nome científico: Cupressus sempervirens

Família: Cupressaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Cupressus sempervirens, sou da família das Cupressáceas. Por aqui sou conhecida como cipreste-italiano ou cipreste-do-mediterrâneo.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da Europa, norte da África e Ásia. Meus domínios são o sul da Europa, Líbia, Tunísia, ilhas do Mediterrâneo, Ásia Menor e Rússia. No Brasil minha espécie está presente principalmente no Sul do país.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu vivo principalmente em clima temperado. Eu gosto de locais frios no inverno, como o daqui de Bagé.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu fico bem alta, posso atingir até 30 metros de altura. Minha copa é em forma de pirâmide ou colunar. De jeito nenhum vocês devem podar a parte superior da minha copa, porque se assim o fizerem vão descaracterizar a forma dela. Por isso, não devo ser plantada abaixo da fiação elétrica.

E como são tuas flores e frutos?
Sou do grupo das coníferas, espécies de árvores que dentre as várias características produzem frutos em forma de cone, como pinheiros, sequóias e outras espécies. No meu caso, esta estrutura é mais arredondada, formando bolinhas duras e marrons, que parecem enfeites de Natal. Se quiserem produzir mudas de cipreste utilizem as minhas sementes, ou por estacas das pontas de meus ramos.

Como tuas folhas se comportam no outono?
O meu próprio nome explica como são minhas folhas, sempervirens quer dizer sempre verde. No ano inteiro tenho minhas folhas sempre verdinhas.

A poda é necessária para as árvores urbanas?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo. Atualmente tenho sido usada como barreira para conter incêndios florestais, em função das características da minha espécie, como grande quantidade de água nas folhas e ramos, forma da minha copa, entre outras. Também sou indicada como quebra-ventos. Minha madeira é durável, aromática e é utilizada na fabricação de roupeiros.

Existe alguma curiosidade sobre o cipreste que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Em muitas culturas o cipreste tem sido associado com o renascimento e a vida eterna. Minha madeira era usada para construir caixões para guerreiros gregos e sarcófagos no Egito.  Nossa espécie vive bastante, algumas de nós tem mais de mil anos. Pela associação com a eternidade, era tradição dos povos da minha região de origem utilizar o cipreste para decorar enterros e ser plantada em cemitérios, simbolizando o consolo e conforto para a vida após a morte. Eu produzo um óleo que tem uma série de aplicações medicinais. Além disso, meu óleo ajuda na parte emocional das pessoas, pois as pessoas que inalam meu óleo ficam mais calmas, menos estressadas, e eu ajudo a tornar o processo de perdas emocionas menos doloroso. Viu como somos amigas do homem, podemos ser grandes parceiras até nos momentos tristes!

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V.; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org(Acesso em julho de 2016)
http://www.bbc.com(Acesso em julho de 2016)
http://medicinaraizeira.blogspot.com.br(Acesso em julho de 2016)

Cinamomo - Melia azedarach


Nome popular: Cinamomo

Nome científico: Melia azedarach

Família: Meliaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência? 
Meu nome é Melia azedarach, sou da família das Meliáceas. Por aqui sou conhecida como cinamomo.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?

 Sou natural da Ásia e Oceania. Em estado nativo sou facilmente encontrada nas matas quentes e úmidas do sudeste asiático. Atualmente estou presente em vários locais do mundo, inclusive no Brasil.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
 
Eu gosto principalmente de clima tropical e subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?

 Eu cresço rápido e fico bem alta, posso atingir até 20 metros de altura. Como tenho grande porte e possuo raízes superficiais que se desenvolvem bastante, não devo ser plantada em calçadas, apenas em pátios com bastante espaço e longe de construções.

E como são tuas flores e frutos?
 
Minhas flores surgem em cachos e possuem um tom róseo e lilás, com um cheiro agradável, levemente adocicado. Os meus frutos são como bolinhas beges, que passam boa parte do ano presas em mim. Meus frutos são muito apreciados pelos pássaros. Mas cuidado! Eles são muito tóxicos para os humanos e os suínos. Por isso, pensem muito bem se querem me plantar em locais onde circulam crianças, por exemplo, pois infelizmente meus filhinhos podem intoxicá-las.

Como tuas folhas se comportam no outono?
 
Eu perco minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?

Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
 
Aqui na região eu sou a espécie que mais sofre com as podas mutiladoras. Não consigo entender porque me fazem tanto mal, se eu dou uma sombra magnífica, amenizando o calorão do verão. A minha madeira é usada principalmente para lenha. Contudo, na cidade as árvores têm muitos outros papéis, do que apenas queimar no calor de seus fogões e lareiras. As árvores auxiliam no combate da poluição, produção de oxigênio, proporcionam uma temperatura agradável, servem de alimento para outros seres vivos, embelezamento da cidade, entre muitas outras funções.  

Existe alguma curiosidade sobre ocinamomo que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Minha espécie é uma grande parceira do povo gaúcho, e vejam só, somos homenageadas em belas canções como esta:

Flor De Cinamomo
(André Teixeira, Edilberto Teixeira)

Quando o vento galopeia
Pelo campo e, como um potro,
Deixa o peão de chapéu torto
Lagarteando na soleira,
Suas flores saem rolando
E vão, sem rumo, se enredando
Nos cavacos da lenheira!

E a copa dos cinamomos
Que da estância é a ante-sala,
A gingar, se despetala
Dos seus pássaros cantores.
Sua galharia se arrufa
Com o moleque lufa-lufa
Do chuvisqueiro das flores.

Linda flor de cinamomo
Que tem pétalas de espora
Sai rolando pátio a fora
Campeando o que não perdeu.
A vassoura é quem te espera,
Faz de conta, a primavera
No meu peito não morreu.

Pelo intenso movimento
De sua linda floração
São levadas pelo vento
Como uma chuva de verão.

Com o tapete de estrelinhas
Todo o chão fica azulado
Como um céu que foi pintado
Libado pelas abelhas.
Lindo é ver o peão caseiro
A dançar pelo terreiro
Varrendo o cisco de estrelas.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
https://youtube.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.notisul.com.br(Acesso em julho de 2016)
http://flores.culturamix.com(Acesso em junho de 2016)