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domingo

Besouro-da-munguba - Phelypera griseofasciata

Planta atacada: Munguba - Pachira aquatica
Besouro-da-munguba: Phelypera griseofasciata (Coleoptera: Curculionidae)

Adulto:
Os adultos medem cerca de 7 a 10 mm e apresentam o corpo com coloração ferrugínea, totalmente pontuado por manchas negras irregulares.
Larvas:
Coloração verde escuro com manchas negras dorsais e apresentam doze pares de pernas abdominais adesivas; 
Cobrem-se com seus próprios excrementos, são ativas e se movimentam com rapidez e agilidade; 

Os ovos são colocados nos pecíolos das folhas, onde eclodem as larvas, as quais no primeiro e segundo ínstares raspam o limbo foliar, para se alimentar. Os estágios seguintes são caracterizados por intenso consumo foliar, particularmente dos ponteiros. A fase de pré-pupa e pupa são passadas em casulo oblongo, composto por um entrelaçado de fios de cor castanho-amarelada, com trama larga, por onde é possível visualizar o inseto pupando.


quarta-feira

Munguba (Pachira aquatica Aubl)

Munguba (Pachira aquatica Aubl) é uma árvore da família Malvaceae nativa da América Central e do Sul em áreas alagáveis.
A Pachira aquatica conhecida vulgarmente como munguba é uma árvore frondosa, cujas folhas pecioladas e digitadas apresentam de 5a 9 folíolos verde-escuro. Suas flores com 5 pétalas muito grande são castanho-avermelhadas (Barroso et al. 1978).
 Estudos desenvolvidos sobre a composição das sementes demonstram que a que a Pachira aquatica tem um elevado teor de óleo(44,1%) sendo o ácido palmítico o seu principal componente.
Observou-se também a existência de proteína com alto teor de triptofano. Testes efetuados toxicológicos realizados sobre a Pachira aquatica apresentou discreta toxicidade e não apresentou evidencias citotóxicas, não foi observada atividade bactericida (Charlene K. S. Pereira, Cínara S. Vidal, Max R. Quirino e Marçal Q. Paulo).
Espontaneamente, a árvore vegeta em locais úmidos, nas margens e nos barrancos de rios e lagoas, ou em terrenos alagadiços e brejosos, de onde provém a aquática do seu nome científico. No entanto, a monguba adapta-se facilmente a condições bem diversas de solo e clima. Em geral, a monguba é árvore de tamanho variável, bastante frondosa, possuindo uma copa densa e arredondada. Por tais qualidades e pela beleza e exotismo de suas grandes flores amarelas de pontas avermelhadas, é árvore de reputada função ornamental. A monguba é, inclusive, bastante utilizada na arborização das ruas, provando sua adaptabilidade e sua capacidade de medrar até mesmo em terrenos secos (Cronquist 1981).
Embora seja espécie muita conhecida, adaptável ao cultivo, de frutos saborosos e de variadas utilidades, a monguba é pouco utilizada pelos brasileiros, não sempre reconhecida como espécie de importância para a exploração econômica, o que é um equívoco. As belas monguba produzem anualmente grandes quantidades de frutos, disputados avidamente pela fauna. Deles, aproveita-se às sementes. Sendo da mesma família das paineiras, as sementes da monguba, que permanecem guardadas em grandes e compridas cápsulas de coloração castanho-avermelhadas e de aparência aveludada, ficam envoltas em meio a uma paina branca.
As castanhas são comestíveis e podem ser consumidas cruas, assadas sobre a brasa, fritas em óleo, cozidas com sal ou torradas, produzem bebidas como o café.
Sinonímia: castanheiro-do-maranhão, cacau-selvagem, castanheira da água, castanheiro-de-guiana, mamorana, munguba, mungaba. Curiosamente, é chamada nos EUA de MONEYTREE

Pragas:
Eucroma - Euchroma gigantea (Coleoptera: Buprestidae)
As larvas infestam a madeira podendo provocar a queda da árvore.






Mais Insetos associados 

Além de E. gigantea há registros de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae), Bemisia sp. (Hemiptera: Aleyrodidae); Dryoctenes scrupulosa (Germar, 1824) e Steirastoma brevis (Sulzer, 1776) e Steirastoma depressum (Sulzer, 1776) (Coleoptera: Cerambycidae); percevejos-manchadores do gênero Dysdercus (Hemiptera: Pyrrochoridae); Coptotermes gestroi (Wasmann, 1896) (Isoptera: Rhinotermitidae) e Heterotermes sp. (Isoptera: Termitidae); Psylla floccosa Patch, 1909 (Hemiptera: Psyllidae), Palindia detracta Walsh. (Lepidoptera: Pyralidae), Phelypera shuppeli (Boheman, 1834) (Coleoptera: Curculionidae); Metcalfiella pertusa (Germar, 1835) (Hemiptera: Membracidae), Toxoptera citricida (Kirkaldy, 1907) (Hemiptera: Aphididae), Aspidiotus destructor Signoret, 1869 (Hemiptera: Diaspididade), Dorisiana sp. e Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae).





Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Monguba
FONSECA, A. P. P. 2010. Aspectos Biológicos de Euchroma gigantea (Linnaeus, 1758) (COLEOPTERA: BUPRESTIDAE) EM Pachira aquatica Aubl. (1775) (BOMBACACEAE) (Dissertação mestrado) Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas. RIO LARGO, ESTADO DE ALAGOAS, BRASIL