sexta-feira

Ipê-felpudo

Ipê-felpudo
Nome científico: Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex Verl.

            Árvore nativa, pioneira, semidecídua, e pertencente a família Bignoniaceae. Pode chegar a uma altura de até 23 m de altura, com tronco revestido por casca suberosa e espessa (até 5 cm, de até 60 cm de diâmetro. Floresce durante os meses de novembro a janeiro. A maturação dos frutos ocorre de julho a setembro.
            Ocorre no Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), em vegetação do tipo Floresta Estacional Decidual.

Folhas: compostas digitadas, de até 60 cm de comprimento, com pecíolo de 20 a 25 cm; folíolos denso-pubescentes, em número de 5, o maior com 20 a 25 cm de comprimento, com a superfície interior esbranquiçada.
Inflorescência:  panícula terminal, densamente revestida por pubescência ferrugínea e pulverulenta, com flores marrom-amareladas de cerca de 2 cm de comprimento.
Frutos: cápsulas compressas, tomentosas, com sementes membranáceas aladas.

Saiba mais:
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 79p.

LOHMANN, L.G. Zeyheria in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114468>. Acesso em: 22 Ago. 2017.

ipê-amarelo

Ipê-amarelo ou Ipê-craibeira
Nome científico: Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore

            Árvore nativa, perenifólia ou semidecídua (decídua no cerrado), não pioneira, pertencente à família Bignoniaceae. Pode chegar até 20 m de altura (no cerrado até 6m), com tronco tortuoso de até 40 cm de diâmetro e casca suberosa. Seu florescimento acontece de agosto a setembro. A frutificação inicia-se no final do mês de setembro, prolongando-se até outubro.
            Ocorre no Norte (Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo), Sul (Paraná), em vegetação do tipo Área Antrópica, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).

Folhas: compostas digitadas, 5 folíolos, coriáceas, glabros; folíolos oblongo-elípticos a elípticos, de 18 a 28 cm de comprimento por 4 a 6 cm de largura.
Flores: amarelo e esverdeadas em panículas terminais.
Fruto: cápsula septícida.

Saiba mais:
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 75p.

LOHMANN, L.G. Tabebuia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114257>. Acesso em: 22 Ago. 2017

Ipê-amarelo

Ipê-amarelo
Nome científico: Handroanthus serratifolius (Vahl) S.O. Grose

            Árvore nativa, não pioneira, decídua, pertencente à família Bignoniaceae. Pode chegar até 20 m de altura, com tronco de até 80 cm de diâmetro. Seu florescimento acontece de agosto a novembro com a planta totalmente sem folhas. A maturação dos seus frutos ocorre de outubro a dezembro.
            Ocorre no Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná), em vegetação do tipo Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista.

Folhas: compostas, 5 folioladas (eventualmente 4); folíolos glabros ou pubescentes, de 6 a 17 cm de comprimento por 3 a 7 cm de largura.
Inflorescências: em panículas de corimbos, com flores amarelas. 

Saiba mais:

FLORA DO BRASIL. Handroanthus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB117466>. Acesso em: 17 Ago. 2017

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 65p.

Ipê-amarelo

Ipê-amarelo
Nome científico: Handroanthus vellosoi (Toledo) Mattos

            Árvore endêmica do Brasil, não pioneira, decídua, da família Bignoniaceae, pode chegar até 25 m de altura, com tronco de até 70 cm de diâmetro, revestido por casca com ritidoma escamoso. Floresce de julho a setembro com a árvore totalmente desfolhada. A maturação do fruto acontece de outubro a novembro. Esta espécie foi escolhida como a “flor símbolo do Brasil” através de decreto federal, devido sua bela florada.
            Ocorre no Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná), em vegetação do tipo Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).

Folha: composta por 5 folíolos elípticos a oblongo-elípticos, quase glabros, de 8 a 16 cm de comprimento por 3 a 6 cm de largura.
Flores: amarelas dispostas em racemos terminais. Sua carola é mais longa do que as outras espécies com a flor amarela.

Saiba mais:
FLORA DO BRASIL. Handroanthus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114100>. Acesso em: 17 Ago. 2017.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 67p.

Ipê-amarelo

Ipê-amarelo
Nome científico: Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos

            Árvore nativa, não pioneira, decídua, da família das Bignoniaceae. Pode chegar até 14 m de altura, com tronco tortuoso de até 50 cm de diâmetro. Floresce no final de julho até setembro coma planta totalmente desfolhada. Os frutos amadurecem no final de setembro até meados de outubro.
Ocorre no Norte (Pará, Tocantins), Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná), em vegetação do tipo Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.

Folhas: compostas por 5 folíolos, margem inteira serradas, densamente pilosas, principalmente na face inferior, que é mais clara, de 4 a 9 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura.
Inflorescência: panículas terminais.
Flor: cálice com indumento pubescente; e pétalas de cor amarela.
Frutos: cápsulas com indumento flocoso coberto por pelos densos.
Sementes: aladas.

Saiba mais:

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 64p.


FLORA DO BRASIL. Handroanthus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114091 Acesso em: 16 Ago. 2017.

Guatambú-oliva

Guatambú-oliva
Nome científico: Aspidosperma parvifolium A. DC.

            Árvore nativa, não pioneira, semidecídua, da família Apocynaceae, pode chegar até 15 m de altura, com tronco de até 60 cm de diâmetro. Floresce no mês de agosto junto com a nova folhagem, prolongando-se até novembro. Os frutos amadurecem de julho a agosto.
Ocorre no Norte (Acre, Amazonas, Roraima), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina) em vegetação do tipo Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga.

Ramos: suberosos, com lenticelas e indumento ferrugíneo quando jovens.
Folhas: glabras, membranáceas a subcoriáceas, estreito-lanceoladas a oboval-lanceoladas, prateadas e com nervuras proeminentes na face inferior, de 5 a 10 cm de comprimento.
Inflorescência: dispostas em cimeiras axilares ou subapicais.
Flores: amareladas.
Frutos: tipo folículo seco, de cor castanha, levemente enrugados.
Sementes: paleáceas apresentando alas concêntricas.

Saiba mais:
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 43p.



FLORA DO BRASIL. Aspidosperma in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4529 Acesso em: 16 Ago. 2017.

Guatambú

Guatambú
Nome científico: Aspidosperma ramiflorum Müll. Arg.

            Árvore nativa, não pioneira, decídua, da família Apocynaceae, pode chegar até 30 m de altura com tronco até 80 cm de diâmetro. Floresce de setembro a novembro com a planta quase desprovida de folhas. Seus frutos amadurecem nos meses de julho a setembro.
Ocorre no Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Santa Catarina), em vegetação do tipo Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial).

Folhas: elípticas a levemente obovadas, glabras, cartáceas, de 10 a 15 cm de comprimento por 4 a 6 cm de largura.
Fruto: tipo folículo piriforme, lenhoso, séssil e com lenticelas.


Saiba mais:
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, v.1, 6.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2012. 45p.



FLORA DO BRASIL. Aspidosperma in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4532. Acesso em: 16 Ago. 2017.