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Cipreste-do-himalaia - Cupressus torulosa

Nome popular: Cipreste-do-himalaia

Nome científico: Cupressus torulosa

Família: Cupressaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Cupressus torulosa, sou da família das Cupressáceas. Por aqui sou conhecida como cipreste-do-himalaia.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da Ásia Central, na região do Himalaia. Meus domínios são o Butão, China, Índia e Nepal.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu vivo principalmente em clima temperado. Eu gosto de locais frios no inverno, como o daqui de Bagé.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu fico cresço rápido e fico bem alta, posso atingir até 50 metros de altura. Minha copa é em forma de pirâmide ou colunar. De jeito nenhum vocês devem podar a parte superior da minha copa, porque se assim o fizerem vão descaracterizar a forma dela. Por isso, não devo ser plantada abaixo da fiação elétrica. Como cresço bastante devo ser plantadas apenas em praças e pátios com bastante espaço.

E como são tuas flores e frutos?
Sou do grupo das coníferas, espécies de árvores que dentre as várias características produzem frutos em forma de cone, como pinheiros, sequóias e outras espécies. No meu caso, esta estrutura é mais arredondada, formando bolinhas duras e marrons, que parecem enfeites de Natal. Se quiserem produzir mudas de cipreste utilizem as minhas sementes, ou por estacas das pontas de meus ramos.

A poda é necessária para as árvores urbanas?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo. Na minha região de origem tenho sido usada para construção de templos e para fazer carvão usado em cerimônias religiosas. A minha madeira é bem durável.

Existe alguma curiosidade sobre o cipreste que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Eu estou presente junto à civilização humana há milênios, contribuindo com a ligação entre o homem e a sabedoria. Um exemplo é disso é um conto antigo de uma religião do oriente chamada budismo:
Um monge perguntou ao mestre: “Qual o significado da Verdade?“. O mestre apontou e disse: “O cipreste no jardim.”
O monge ficou irritado, e disse: “Não, não! Não fale difícil! Quero uma explicação intelectual clara do que quer dizer!“
“Então eu não vou usar palavras difíceis, e serei intelectualmente claro,” disse o mestre. O monge esperou um pouco, e vendo que o mestre não iria continuar fez a mesma pergunta: “Então? Qual o significado da Verdade? ”O mestre apontou e disse: “O cipreste no jardim”.
Quando vocês valorizam coisas simples e fundamentais, como o sorriso de uma criança, olhar o Sol agradecendo pela Sua existência, ou observar uma árvore, seus corações se enchem de amor não apenas pela humanidade, mas por tudo que é vivo. Neste estágio, vocês são capazes de entrar em comunhão, como todos os seres, como uma árvore, por exemplo, e perceber que todos carregam a Verdade dentro de si, e que para chegarmos a Ela devemos seguir juntos, nesta grande teia que se chama Vida.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V.; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org(Acesso em julho de 2016)
http://www.iucnredlist.org(Acesso em julho de 2016)
https://aoikuwan.com(Acesso em julho de 2016)
http://estejaquieagora.blogspot.com.br(Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Canafístula - Peltophorum dubium

Nome popular: Canafístula

Nome científico: Peltophorum dubium

Família: Fabaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Peltophorum dubium, sou da família das Fabáceas. Por aqui sou conhecida como canafístula, angico-amarelo ou faveira.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul, ocorrendo na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. No Brasil estou presente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto principalmente de clima tropical, mas posso viver em clima subtropical. Não sou nativa do Pampa, mas já me adaptei muito bem a região de Bagé tchê.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu cresço rápido e fico bem alta, posso atingir de 20 a 25 metros de altura. Como tenho porte grande, devo ser plantada em calçadas largas – acima de 3,6 m – e pátios com bastante espaço.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores surgem em espigas no verão, amarelas, perfumadas e vistosas. Os meus frutos amadurecem no outono, e são frutos secos em forma de lança, que contém de uma a duas sementes. O vento auxilia na dispersão das minhas filhinhas. Se quiserem produzir mudas de canafístula utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo. 

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Sou muito bela, no verão o verde das minhas folhas contrasta com o amarelo das minhas flores, e conforme minhas flores caem, formam um tapete amarelo encantador. Além disso, minha boa sombra ameniza o calorão que faz em Bagé no verão. Pela minha beleza sou muito requisitada no paisagismo. A minha madeira é rosada, com boa durabilidade, sendo utilizada na construção civil e marcenaria.

Existe alguma curiosidade sobre a canafístula que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Você sabia que a canafístula é conhecida por nossos hermanos uruguaios como árvore de Artigas ou Ibirapitá? José Artigas foi um político e militar, considerado herói nacional no Uruguai. Após participar de várias guerras, inclusive com o Brasil, Artigas se exilou no Paraguai, na cidade de Ibiray. Acredita-se que a árvore, que vivia no pátio da morada de Artigas, acompanhou os últimos dias do exilado. Posteriormente, os uruguaios levaram rebrotos da mesma, do Paraguai para o Uruguai, homenageando a árvore que proporcionou companhia ao herói nacional. Ela foi inclusive considerada Patrimônio Histórico Nacional. Que tal valorizarmos nossas árvores assim também na Rainha da Fronteira?

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p.1998. https://pt.wikipedia.org(Acesso em junho de 2016)
http://floradobrasil.jbrj.gov.br (Acesso em junho de 2016)
http://www.ufrgs.br (Acesso em junho de 2016)
http://www.jardineiro.net(Acesso em junho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Aroeira-vermelha, aroeira-pimenteira - Schinus terebinthifolia

Nome popular: Aroeira-vermelha, aroeira-pimenteira

Nome científico: Schinus terebinthifolia 
Família: Anacardiaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Schinus terebinthifolia, sou da família das Anacardiáceas. Por aqui sou conhecida como aroeira vermelha, aroeira pimenteira ou aroeira-mansa.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul, ocorrendo na Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. No Brasil, sou encontrada naturalmente desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. Gosto de viver no Cerrado, na Mata Atlântica e no Pampa tchê.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto principalmente de clima tropical e subtropical. Também sou uma árvore bem resistente - como o gaúcho da campanha - eu resisto a variações de temperatura e pouca água. Eu cresço em vários tipos de solos, como os secos e pobres. Vivo também em solos úmidos, e posso até tolerar solos encharcados.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte médio e posso atingir até 8 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores são pequenas, numerosas em cachos, de cor amarelo-pálida, melíferas, alegrando as abelhas no verão. Meus frutos ficam maduros de abril a junho, e são como pequenas bolinhas de cor rosa - avermelhada intensa quando maduros, sendo muito apreciadas pelas aves. Se quiserem produzir mudas de aroeira-vermelha utilizem as minhas sementes.

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Embora me chame aroeira, não devo ser confundida com as aroeiras bravas ou aroeiras brancas que causam problemas alérgicos. Como sou muito bela, com minha copa larga e densa, decorada com meus frutinhos rosa - avermelhados, sou utilizada no paisagismo. A minha casca é rica em tanino, sendo utilizada no curtimento de couros e no fortalecimento de redes de pesca. Além disso, minha madeira é muito resistente, durável, utilizada na construção de moirões.

A poda é necessária para as árvores urbanas?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Existe alguma curiosidade sobre a aroeira-vermelha que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Vocês sabiam que meus frutos são chamados de pimenta-rosa? Apesar de serem chamados de pimenta, meus frutos não tem parentesco com a pimenta-do-reino, e nem são ardidos. O sabor dos meus frutos está mais para adocicado do que para picante. A pimenta-rosa pode ser usada para condimentar pratos doces e salgados e é famosa fora do Brasil, sendo muito apreciado na culinária francesa. Muitas vezes nós, árvores brasileiras, somos mais valorizadas fora do país do que na nossa própria pátria. Tenham mais respeito pelas árvores que reforçam o verde da nossa bandeira nacional.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p.1998.
http://floradobrasil.jbrj.gov.br(Acesso em junho de 2016)
http://frutaspoa.inga.org.br(Acesso em junho de 2016)
http://asacolabrasileira.com.br(Acesso em junho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>
 

Cacto-rosa, Ora-pro-nobis - Pereskia grandifolia

Nome popular: Cacto-rosa, Ora-pro-nobis

Nome científico: Pereskia grandifolia

Família: Cactaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Pereskia grandifolia, sou da família das Cactáceas. Por aqui sou conhecida como cacto-rosa, ora-pro-nobis arbóreo, rosa-madeira.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul. No Brasil estou presente naturalmente nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, com exceção do Rio Grande do Sul. Não sou nativa do Pampa, mas já me adaptei muito bem a região de Bagé tchê.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropical e subtropical. Sou resistente à seca e tolero baixas temperaturas, até – 5°C.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte médio e posso atingir até 10 metros de altura. Como tenho muitos espinhos no caule meu plantio é inadequado para calçadas. Mas em muitas casas, sou usada como cerca-viva.

E como são tuas flores e frutos?
Eu tenho belas flores, grandes e rosas. Meus frutos possuem a forma semelhante aos figos, e ficam amarelados quando maduros. A forma mais adequada de produzir mudas de mim é através de estacas dos ramos jovens.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Também não precisa varrer minhas folhas, porque elas ficam muito belas quando caem no chão, além do que as folhas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Sou utilizada no paisagismo, pois sou bem bonita. Além disso, tenho potencial medicinal. Vocês sabiam que minhas folhas e frutos são comestíveis? As minhas folhas são as mais consumidas, refogadas, em forma de saladas, omeletes, cozidos, tortas, entre outros.

Existe alguma curiosidade sobre o cacto-rosa que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Assim como eu, a Tuna, também é um cacto arbóreo. Ela é um dos símbolos do Pampa, sendo muito resistente, imponente e ao mesmo tempo delicada, quando está com suas belas flores. A música abaixo foi feita para ela, mas poderia ser aplicada também para mim, pois tenho formosas flores além dos espinhos:

Flor da Tuna
Edilberto Teixeira

Com suas lanças de ouriço
a tuna defende a flor
nem a abelha nem o beija flor
assim no mais chegam nela
Nem tão pouco o marimbondo
arrisca a lanhar o lombo
na busca do beijo dela
Só vento se espinha todo
só de beijar quando passa
nas lanças chora a desgraça
do seu cruel desamor
então givelis suspensa

ela ri da indiferença
de quem não gosta de flor
Ela é a triste flor de um dia
que se quer mais não se alcança
quem de nós se distancia com os
espinhos na lembrança
Mimosa flor que se esconde
entre os espinhos da tuna
desta trincheira se arruma
que nem mulher vaidosa
pois tem igual matrerisse
para colher tão dificil
para beijar tão custosa
Quando chega a primavera
meu rancho fica mais lindo
quando essa flor vai se abrindo
no labirinto das lanças
lembrando que tem nessa vida
a flor da magoa sentida que
desabrocha a esperança.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p.1998. https://pt.wikipedia.org(Acesso em junho de 2016)
http://floradobrasil.jbrj.gov.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.colecionandofrutas.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.aplantadavez.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://come-se.blogspot.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://www.letras.mus.br

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Álamo-prateado - Populus alba

Nome popular: Álamo-prateado
Nome científico: Populus alba
Família: Salicaceae

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Populus alba, sou da família das Salicáceas. Por aqui sou conhecida como álamo-prateado, álamo-branco ou choupo-branco.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da Europa, Ásia e norte da África, mas a minha espécie já se adaptou a viver no Brasil, principalmente na região Sul.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu tolero bem locais frios no inverno, como o daqui de Bagé. Também me desenvolvo em vários tipos de solo, mesmo os mais ácidos.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu cresço bem rápido e fico bem alta, posso atingir de 16 a 27 metros de altura. Por isso, não sou adequada para ser plantada na maioria das calçadas da nossa cidade.

E como são tuas flores e frutos?
Eu produzo flores em cachos pendentes. Meus frutos quando se abrem, o vento se encarrega de levar as sementes pelo mundo, em busca de novos ambientes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Também não precisa varrer minhas folhas, porque elas ficam muito belas quando caem no chão, além do que as folhas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo de grandes áreas. Minhas folhas são muito admiradas, na parte superior são verdes e na parte inferior são branco-acinzentadas. Quando o vento sopra é como se eu brilhasse como uma pedra preciosa e sussurrasse os segredos da natureza em seus ouvidos. Assim como meu primo álamo, se vocês quiserem produzir mudas, eu me reproduzo por estacas, isto é, partes de mim como galhos, podem formar outras plantas iguais a mim.

Existe alguma curiosidade sobre o álamo prateado que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Vocês sabiam que a palavra alameda significa conjunto de álamos? O povo celta, que vivia há muito tempo atrás na Europa, considerava as árvores seres tão sagrados que criaram um alfabeto com base nas árvores. A minha espécie, álamo branco, faz parte deste alfabeto. O templo sagrado dos celtas eram os bosques. Os guerreiros celtas utilizavam a madeira do álamo na confecção dos escudos, pois acreditava-se que protegiam das mortes nas batalhas.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. ; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
http://www.jardiland.pt (Acesso em junho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso junho de 2016)
http://druidadovento.blogspot.com.br (Acesso junho de 2016)
http://www.templodeavalon.com (Acesso junho de 2016)
http://valedomago.blogspot.com.br(Acesso junho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Tipuana - Tipuana tipu

Nome popular: Tipurana
Nome científico: Tipuana tipu
Família: Fabaceae

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Tipuana tipu, sou da família das Fabáceas. Por aqui sou conhecida como tipuana ou amendoim-acácia.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul. Meus domínios são a Argentina e a Bolívia. Minha espécie já se adaptou ao Brasil, principalmente a região Sudeste e Sul.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropical e subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu cresço rápido, tenho porte grande e posso atingir mais de 15 metros de altura. Minha copa é arredondada, ampla e densa.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores surgem em cachos, graciosas, amareladas, colorindo a primavera. Meus frutos são duros, achatados em forma de asas, escuros quando maduros. Minhas sementes são esbranquiçadas e não se separam do fruto. Se quiserem produzir mudas de tipuana utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco parte de minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo. Minha floração é muito linda, quando as pétalas caem, formam um tapete dourado. Minha madeira é indicada para caixotaria leve, batentes e outros usos em obras internas. Contudo, minha madeira é pouco resistente ao apodrecimento e aos cupins.

Existe alguma curiosidade sobre a tipuana que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Sabia que a defesa contra o corte de uma tipuana foi um marco do inicio do movimento ambientalista no Brasil? Em 1975, em Porto Alegre, funcionários da prefeitura estavam cortando várias árvores para a construção de um viaduto. Um jovem universitário, Carlos Alberto Dayrell, inconformado com o ocorrido, subiu em cima da próxima árvore que ia ser cortada, uma tipuana. A partir daí começaram a se agrupar pessoas no local, e entre os curiosos havia muita gente que apoiava a iniciativa do rapaz. Tudo começou de manhã e por volta das 14 h já havia mais de 500 pessoas no local.  Entre as pessoas estava José Lutzenberger (1926-2002), grande ambientalista brasileiro. Dayrell, Lutzenberger e outros manifestantes negociaram com a prefeitura e garantiram que a tipuana não fosse cortada. Ela está de pé até hoje, sã e salva. Quarenta e um anos depois, será que esta história não inspira vocês a agirem em defesa das árvores aqui na Rainha da Fronteira? Acreditem, a atitude de vocês faz a diferença em prol de um mundo melhor.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. ; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.umpedeque.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://outraspalavras.net (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Plátano - Platanus occidentalis

Nome popular:  Plátano

Nome científico: Platanus occidentalis
Família: Platanáceas (Platanaceae)

Origem: Estados do Maine ao Minnesota, Flórida e Texas, nos EUA.
Clima ideal: Temperado frio. Tem tolerância a climas temperados quentes e até subtropical de altitude
Folhas: caducas
Reprodução: por estacas ou alporquia
Porte:
varia de 30 a 50 metros de altura

Devido ao seu porte que varia de 30 a 50 metros, e ao sistema radicular agressivo, o cultivo desta árvore é restrito a grandes áreas. A copa piramidal produz um grande efeito ornamental no outono, quando suas folhas ficam amarelo-douradas. Ainda em função de seu porte e ampla copa, é bastante utilizada para criar sombra.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>