sábado

Álamo-prateado - Populus alba

Nome popular: Álamo-prateado
Nome científico: Populus alba
Família: Salicaceae

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Populus alba, sou da família das Salicáceas. Por aqui sou conhecida como álamo-prateado, álamo-branco ou choupo-branco.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da Europa, Ásia e norte da África, mas a minha espécie já se adaptou a viver no Brasil, principalmente na região Sul.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu tolero bem locais frios no inverno, como o daqui de Bagé. Também me desenvolvo em vários tipos de solo, mesmo os mais ácidos.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu cresço bem rápido e fico bem alta, posso atingir de 16 a 27 metros de altura. Por isso, não sou adequada para ser plantada na maioria das calçadas da nossa cidade.

E como são tuas flores e frutos?
Eu produzo flores em cachos pendentes. Meus frutos quando se abrem, o vento se encarrega de levar as sementes pelo mundo, em busca de novos ambientes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Também não precisa varrer minhas folhas, porque elas ficam muito belas quando caem no chão, além do que as folhas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo de grandes áreas. Minhas folhas são muito admiradas, na parte superior são verdes e na parte inferior são branco-acinzentadas. Quando o vento sopra é como se eu brilhasse como uma pedra preciosa e sussurrasse os segredos da natureza em seus ouvidos. Assim como meu primo álamo, se vocês quiserem produzir mudas, eu me reproduzo por estacas, isto é, partes de mim como galhos, podem formar outras plantas iguais a mim.

Existe alguma curiosidade sobre o álamo prateado que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Vocês sabiam que a palavra alameda significa conjunto de álamos? O povo celta, que vivia há muito tempo atrás na Europa, considerava as árvores seres tão sagrados que criaram um alfabeto com base nas árvores. A minha espécie, álamo branco, faz parte deste alfabeto. O templo sagrado dos celtas eram os bosques. Os guerreiros celtas utilizavam a madeira do álamo na confecção dos escudos, pois acreditava-se que protegiam das mortes nas batalhas.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. ; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
http://www.jardiland.pt (Acesso em junho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso junho de 2016)
http://druidadovento.blogspot.com.br (Acesso junho de 2016)
http://www.templodeavalon.com (Acesso junho de 2016)
http://valedomago.blogspot.com.br(Acesso junho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Tipuana - Tipuana tipu

Nome popular: Tipurana
Nome científico: Tipuana tipu
Família: Fabaceae

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Tipuana tipu, sou da família das Fabáceas. Por aqui sou conhecida como tipuana ou amendoim-acácia.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul. Meus domínios são a Argentina e a Bolívia. Minha espécie já se adaptou ao Brasil, principalmente a região Sudeste e Sul.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropical e subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu cresço rápido, tenho porte grande e posso atingir mais de 15 metros de altura. Minha copa é arredondada, ampla e densa.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores surgem em cachos, graciosas, amareladas, colorindo a primavera. Meus frutos são duros, achatados em forma de asas, escuros quando maduros. Minhas sementes são esbranquiçadas e não se separam do fruto. Se quiserem produzir mudas de tipuana utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco parte de minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo. Minha floração é muito linda, quando as pétalas caem, formam um tapete dourado. Minha madeira é indicada para caixotaria leve, batentes e outros usos em obras internas. Contudo, minha madeira é pouco resistente ao apodrecimento e aos cupins.

Existe alguma curiosidade sobre a tipuana que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Sabia que a defesa contra o corte de uma tipuana foi um marco do inicio do movimento ambientalista no Brasil? Em 1975, em Porto Alegre, funcionários da prefeitura estavam cortando várias árvores para a construção de um viaduto. Um jovem universitário, Carlos Alberto Dayrell, inconformado com o ocorrido, subiu em cima da próxima árvore que ia ser cortada, uma tipuana. A partir daí começaram a se agrupar pessoas no local, e entre os curiosos havia muita gente que apoiava a iniciativa do rapaz. Tudo começou de manhã e por volta das 14 h já havia mais de 500 pessoas no local.  Entre as pessoas estava José Lutzenberger (1926-2002), grande ambientalista brasileiro. Dayrell, Lutzenberger e outros manifestantes negociaram com a prefeitura e garantiram que a tipuana não fosse cortada. Ela está de pé até hoje, sã e salva. Quarenta e um anos depois, será que esta história não inspira vocês a agirem em defesa das árvores aqui na Rainha da Fronteira? Acreditem, a atitude de vocês faz a diferença em prol de um mundo melhor.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. ; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.umpedeque.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://outraspalavras.net (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Plátano - Platanus occidentalis

Nome popular:  Plátano

Nome científico: Platanus occidentalis
Família: Platanáceas (Platanaceae)

Origem: Estados do Maine ao Minnesota, Flórida e Texas, nos EUA.
Clima ideal: Temperado frio. Tem tolerância a climas temperados quentes e até subtropical de altitude
Folhas: caducas
Reprodução: por estacas ou alporquia
Porte:
varia de 30 a 50 metros de altura

Devido ao seu porte que varia de 30 a 50 metros, e ao sistema radicular agressivo, o cultivo desta árvore é restrito a grandes áreas. A copa piramidal produz um grande efeito ornamental no outono, quando suas folhas ficam amarelo-douradas. Ainda em função de seu porte e ampla copa, é bastante utilizada para criar sombra.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Pitangueira - Eugenia uniflora

Nome Popular: Pitangueira
Nome científico: Eugenia uniflora
Família: Myrtaceae

Origem: Sul e sudeste do Brasil
Clima ideal: Subtropical. Suporta temperaturas mais quentes dos trópicos. Vai bem no litoral
Floração: entre o final do inverno e início da primavera
Frutificação: entre o final do inverno e início da primavera
Folhas: semicaducas
Reprodução: por sementes
Porte: até 12 metros de altura

Árvore de pequeno a médio porte, de textura fina e frutos saborosos, apreciado em várias regiões do Brasil, muito atrativos também para a avifauna. Como seus frutos são muito delicados e de difícil armazenamento, esta árvore frutífera costuma ser cultivada em jardins e pomares domésticos para o consumo dos frutos, que pode ser ao natural ou em sucos. Tem aroma agradável e facilidade de enraizamento.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Pinheiro-calvo Taxodium distichum

Nome popular: cipreste-de-luisiânia, cipreste-do-brejo, cipreste-calvo
Nome científico: Taxodium distichum
Família: Taxodiaceae

Origem: Estados Unidos
Clima ideal: Sub tropical e tropical de altitude
Floração: primavera
Frutificação: final do verão
Folhas: caducas
Reprodução: por sementes
Porte: até 40 metros de altura

Árvore de grande porte. Por ser muito ornamental, é cultivado em parques, praças e jardins, servindo também para fixar o solo nos barrancos dos rios e para o revestimento de terrenos brejosos ou pantanosos. Quanto à longevidade, atribuem-lhe a média de 3.000 anos. É uma das espécies de Cipreste essencialmente medicinal, pois, sua madeira exsuda uma resina (terebentina), muito usada na cura das dores das articulações. As cascas são diuréticas, servindo também para curtume. Quando cresce na água, muitas vezes desenvolve pneumatóforos nas raízes, “joelhos” que se projetam acima da superfície da água ao redor da árvore. Suas raízes poderosas funcionam como uma verdadeira bomba de alta vazão, fazendo a seiva circular com facilidade ao longo de toda a árvore, também podem ajudar a ancorar a árvore, em um meio em que lhe falta outro apoio (solo de brejo). O Pinheiro-do-brejo pode ajudar a regular inundações. 

A madeira é muito valorizada pela sua resistência à água, ganhou assim o apelido de "madeira eterna“.  Madeiras fossilizadas com milhares de anos ainda são utilizáveis. As folhas são em forma de agulhas longas e planas em duas fileiras, na primavera e verão as folhas são delicadas e verde claro. No outono mudam de cor, começando do amarelado e indo até o marrom, em seguida caem. A árvore rebrota na primavera, tornando-se novamente verde.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Palmeira-fênix - Phoenix canariensis

Nome popular: Plameira-fênix, Palmeira-das-canárias 
Nome científico: Phoenix canariensis
Família: Arecaceae

Origem: Ilhas das Canárias
Clima ideal: Temperado, subtropical, tropical, equatorial, oceânico, mediterrâneo
Floração: primavera - verão
Frutificação: verão. As plantas femininas produzem frutos mesmo na ausência de espécies masculinos.
Folhas: perenes
Reprodução: por sementes
Porte: até 15 metros de altura

Amplamente divulgada nas zonas temperadas de ambos os hemisférios como planta ornamental, com um espique (caule das palmeiras) dotado de grande robustez e flexibilidade que atinge de 70 a 90 cm de diâmetro. A polpa do fruto é comestível, embora demasiado fina e pouco açucarada para constituir um fruto interessante para consumo humano, mas é muito apreciado pelos pássaros. É uma planta extremamente resistente ao vento, balouçando fortemente sem partir devido à flexibilidade do seu espique (o caule das palmeiras). Resiste bem à salinidade do ar e da chuva, pelo que pode ser utilizada em zonas ventosas da beira-mar.
Na Ilha de La Gomera (Espanha), os nativos fazem extração de mel da parte mais superficial do tronco desta palmeira, de forma semelhante àquela que os seringueiros fazem para extrair látex da seiva das seringueiras para que assim possam criar uma espécie de mel de palmeiras, que é uma delícia para quem já provou. Por sua imponência não é indicada para pequenos ou médios jardins residenciais.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>

Palmeira-de-leque - Whashingtonia robusta


Nome popular: Palmeira-de-leque
Nome científico: Whashingtonia robusta
Família: Arecaceae  
 
Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Washingtonia robusta, sou da família das Arecáceas. Por aqui sou conhecida como palmeira-de-leque ou washingtônia. Muitas pessoas me chamam erroneamente de palmeira-imperial, mas saibam que é outra espécie (Roystonea oleracea).

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Norte. Meus domínios são o noroeste do México e o sudoeste dos Estados Unidos, na região desértica do sul da Califórnia, Arizona e Novo México.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropica e subtropical. Possuo grande resistência à seca, posso suportar frio de até – 8°C e posso viver em solos pobres.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte grande e posso atingir até 25 metros de altura. Como fico bem alta, não devo ser plantada em calçadas, somente em praças, parques e pátios com bastante espaço e longe de construções. Um dos aspectos que me diferencia da minha parente, a palmeira-de-saia (Washingtonia filifera), é que cresço mais rápido, tenho tronco mais fino e atinjo maior altura.

E como são tuas folhas, flores e frutos?
Minhas folhas são bem lindas e bem grandes, em forma de leque, de um verde-brilhante. Minhas flores surgem em grandes cachos, de cor branca ou bege. Meus frutos aparecem em cachos e são pequenos coquinhos de cor escura, quando maduros. Se quiserem produzir mudas de palmeira-de-leque utilizem as minhas sementes.

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito belíssima, sou utilizada amplamente no paisagismo no mundo todo. Posso viver mais de 200 anos e aguento muito bem ser transplantada, isto é, ser transferida de um local para o outro, desde que com os devidos cuidados para eu me adaptar ao novo local. Sou uma das árvores escolhidas quando se procura dar um efeito cenográfico rápido a um determinado local. Minhas folhas eram utilizadas antigamente pelos indígenas para construção de telhados de palha e para tecelagem. Os indígenas também consumiam os frutos frescos ou secos, e faziam uma farinha das sementes.

Existe alguma curiosidade sobre a palmeira-de-leque que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Vocês sabiam que o nome do meu gênero Washingtonia foi dado em homenagem ao primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington (1732-1799)?
A minha espécie é a árvore símbolo de Hollywood, região da cidade de Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos. É em Hollywood que estão as maiores produtores de cinema dos Estados Unidos.
Nas regiões desérticas do México e dos Estados Unidos ainda há remanescentes de vegetação nativa daquela região. Entre elas estão a palmeira-de-leque e mais outras três espécies de palmeiras. Estima-se que ainda haja mais de 1.500.000 de palmeiras em 8.500 hectares. Nesses locais há verdadeiros oásis de palmeiras, que se desenvolvem em locais com maior umidade. Os oásis são refúgios da flora e da fauna e enriquecem a biodiversidade do deserto.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.jardimcor.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.jornada.unam.mx (Acesso em julho de 2016)
http://www.photomazza.com (Acesso em julho de 2016)

Fonte: Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O braquiquito. Disponível em: <http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana>