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sábado

Jacarandá-mimoso - Jacaranda mimosaefolia

Nome popular: Jacarandá-mimoso

Nome científico: Jacaranda mimosaefolia

Família: Bignoniaceae

Origem: Argentina, Bolívia e Paraguai
Clima ideal: subtropical. É tolerante a climas mais quentes
Floração: primavera e verão
Frutificação: verão
Folhas: caducas
Reprodução: por sementes
Porte: de crescimento rápido, pode atingir até 15 metros de altura

Com a planta quase que totalmente sem folhas, na primavera surgem suas flores, que deixam a árvore com aparência exuberante graças ao colorido azul-violeta. Os frutos, com sementes pequenas, são na forma de cápsulas lenhosas achatadas. O cultivo, muito difundido a partir do centro-sul da América do Sul até o Uruguai, é indicado em parques e jardins ou na arborização de ruas e avenidas.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Ipê-roxo - Handroanthus heptaphyllus Bignoniaceae

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Handroanthus heptaphyllus, sou da família das Bignoniáceas. Por aqui sou conhecida como ipê-roxo, ipê-rosa ou ipê-comum.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul. Meus domínios são a Argentina, Brasil, Bolívia e Paraguai. No Brasil estou presente naturalmente nas regiões Sul, Sudeste e parte do Nordeste e Centro-Oeste. Não sou nativa do Pampa, mas já me adaptei muito bem a região de Bagé tchê.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropical e subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte grande e posso atingir até 18 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos?
Após perder todas as minhas bonitas folhas em forma de dedinhos, minhas belas flores roxas ou rosas surgem no inverno e inicio da primavera, me deixando majestosa. As abelhas e pássaros adoram as minhas flores. Na primavera meus frutos aparecem, em forma de vagens e quando maduros se abrem, liberando as sementes, que podem voar pelo mundo, em busca de novos ambientes. Se quiserem produzir mudas de ipê-roxo utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Além disso, logo após a queda das folhas, minhas flores surgem, então se me podarem atrapalharão o espetáculo que é a minha floração.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito belíssima, sou utilizada amplamente no paisagismo, principalmente nas cidades. Na região Sul, sou a espécie de ipê mais utilizada no paisagismo. Além disso, sou plantada em reflorestamentos para recuperar áreas degradadas. Minha madeira possui grande resistência e durabilidade. Ela é usada para fazer tacos, rodapés, assoalhos, postes, tendo boa resistência ao apodrecimento. Além disso, algumas partes minhas têm aplicação medicinal.

Existe alguma curiosidade sobre o ipê-roxo que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Você sabia que a madeira da minha espécie foi utilizada na construção das Missões Jesuítas Guaranis? Minha madeira é tão durável, que resiste até hoje em materiais daquela época, expostos no Museu das Missões, em São Miguel das Missões, no noroeste do estado. As Missões eram assentamentos de jesuítas espanhóis e indígenas, em especial da etnia Guarani, surgidas na América do Sul, no século XVII. Os principais assentamentos estavam localizados na Argentina, Brasil e Paraguai. Sou a árvore símbolo do Paraguai e minha flor é a flor oficial da Província de Missiones, na Argentina. Sou abundante na região missioneira e o rosa das minhas flores enchem de amor o local, buscando curar as feridas de uma terra marcada por guerras e sofrimentos.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
SCHULZE-HOFER, M. C.; MARCHIORI, J. N. C. O uso da madeira nas reduções jesuítico-guarani do Rio Grande do Sul. Balduinia, v. 19, p. 14-18. 2009.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p. 1998.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
https://es.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.ecologia.misiones.gov.ar (Acesso em julho de 2016)

Ipê amarelo - Handroanthus chrysotrichus

Nome popular: Ipê-amarelo

Nome científico: Handroanthus chrysotrichus

Família: Bignoniaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Handroanthus chrysotrichus, sou da família das Bignoniáceas. Por aqui sou conhecida como ipê-amarelo, ipê-amarelo-cascudo ou ipê-tabaco.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul. Meus domínios são a Argentina, Brasil, Colômbia e Venezuela. No Brasil estou presente naturalmente nas regiões Sul, Sudeste e parte do Nordeste. Não sou nativa do Pampa, mas já me adaptei muito bem a região de Bagé tchê.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima tropical, mas consigo me desenvolver em climas subtropicais.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte médio e posso atingir até 10 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos?
Após perder todas as minhas bonitas e macias folhas em forma de dedinhos, minhas belas flores amarelas surgem no inverno e inicio da primavera, me deixando majestosa. As abelhas e pássaros adoram as minhas flores. Na primavera meus frutos aparecem, em forma de vagens e quando maduros se abrem, liberando as sementes, que podem voar pelo mundo, em busca de novos ambientes. Se quiserem produzir mudas de ipê-amarelo utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Além disso, logo após a queda das folhas, minhas flores surgem, então se me podarem atrapalharão o espetáculo que é a minha floração.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito belíssima, sou utilizada amplamente no paisagismo, principalmente nas cidades. Quando minhas pétalas caem, formam um tapete dourado magnifico. Sou ideal para ser plantada em calçadas acima de 2,6 m, pois tenho raízes profundas e não fico muito alta. Minha madeira é usada para fazer tacos, rodapés, assoalhos, postes, tendo boa resistência ao apodrecimento. Além disso, algumas partes minhas tem aplicação medicinal.

Existe alguma curiosidade sobre o ipê-amarelo que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Minha espécie tem inspirado há anos nossos artistas brasileiros, conhecidos ou anônimos, pois minha beleza é universal. Vejam que belo poema:

COPA DOURADA
“Olhando pela janela
O que se vê
É a fronde amarela
De lindos ipês.

O carro corre na estrada
E o olhar se estende
Sobre as copas douradas
Às quais se rende.

São pétalas feitas do ouro
De sonho áureo
Que guarnece o tesouro
Do imaginário.

Não são flores duradouras,
Pois cedo fenecem
E nas estações vindouras
De novo crescem.

Mas, quem há de esquecê-las,
Voando ao léu,
Transformadas em estrelas
De ouro no céu?”

http://netacosta.blogspot.com.br/

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
GRANDTNER, M. M.; CHEVRETTE, J. Dictionary of Trees, Volume 2: South America. Nomenclature, Taxonomy and Ecology. Academic Press, 1172 p. 2013.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p. 1998.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://netacosta.blogspot.com.br (Acesso em julho de 2016)

Grevílea - Grevillea robusta

Nome comum: Grevílea
Nome científico: Grevillea robusta
Família: Proteaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Grevillea robusta, sou da família das Proteáceas. Por aqui sou conhecida como grevílea.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da Austrália.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto de clima subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu fico bem alta, posso atingir de 30 a 35 metros de altura. Como tenho porte grande, devo ser plantada em calçadas largas – acima de 3,6 m – e pátios com bastante espaço.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores surgem em cachos, como espigas amarelo-alaranjadas. Minhas belas flores são visitadas no inverno e primavera por abelhas e beija-flores, entre outros animais. Os frutos amadurecem na primavera, como cápsulas duras de cor escura, que liberam sementes prontas para voar pelo mundo, em busca de novos ambientes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco parcialmente minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, com minha copa densa e colunar, sou utilizada no paisagismo. De jeito nenhum vocês devem podar a parte superior da minha copa, porque se assim o fizerem vão descaracterizar a forma dela. Também sou indicada como quebra-ventos. Minha madeira tem cor castanha-clara, macia, elástica, sendo usada na marcenaria e carpintaria.

Existe alguma curiosidade sobre a grevílea que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Vocês sabiam há um bosque de grevílea sem uma cidade do Paraná, chamada de Maringá? O bosque possui 44.600 m2, onde foi plantada apenas a minha espécie. Atualmente há mais de 100 grevíleas adultas. O local é considerado sagrado por católicos da região, pois foram observados fenômenos inexplicáveis, como visões de santos, luzes coloridas e árvores que choram. Uma das pessoas afirma que estava com muita dor, passou o líquido da árvore no peitoe a dor sumiu. Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a vã filosofia dos homens, já dizia o escritor inglês William Shakespeare.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
https://pt.wikipedia.org(Acesso em julho de 2016)
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
CANTO, J. L.; SCHNEIDER, P. R. Crescimento da Grevillea robusta A. Cunn. na Depressão Central do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência Florestal, v. 14, n. 2, p. 29-35. 2004.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://blogs.odiario.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.maringa.com (Acesso em julho de 2016)

Extremosa - Lagerstroemia indica

Nome científico: Lagerstroemia indica
Nome popular: Resedá
Família: Lytraceae


Origem: desconhecida
Clima ideal: subtropicais frios e tropicais de altitude
Floração: final da primavera e varão
Folhas: caducas
Reprodução: por sementes ou por brotações na base do tronco
Porte: até 8 metros de altura


Arvoreta largamente utilizada na arborização urbana, tem florescimento esplendoroso e tolerante a podas. Não possui raízes agressivas, por isso é perfeita para plantio em calçadas. Esta espécie foi muito hibridada nos Estados Unidos, existindo hoje diversos cultivares, inclusive de porte anão. É muito cultivada em grande parte do mundo devido à sua rusticidade e beleza. Suas folhas apresentam efeito outonal e suas flores têm variadas tonalidades, rosa, lilás, branco. O cultivo é indicado desde pequenos jardins até a arborização de ruas estreitas e sob fiação elétrica. É resistente à poluição urbana.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fazfacil.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.floradaspalmeiras.com.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.paisagismodigital.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.florestar.net (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
www.esalq.usp.br (Acesso em julho de 2016)

Cipreste-do-mediterrâneo - Cupressus sempervirens

Nome popular: Cipreste-do-mediterrâneo

Nome científico: Cupressus sempervirens

Família: Cupressaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Cupressus sempervirens, sou da família das Cupressáceas. Por aqui sou conhecida como cipreste-italiano ou cipreste-do-mediterrâneo.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da Europa, norte da África e Ásia. Meus domínios são o sul da Europa, Líbia, Tunísia, ilhas do Mediterrâneo, Ásia Menor e Rússia. No Brasil minha espécie está presente principalmente no Sul do país.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu vivo principalmente em clima temperado. Eu gosto de locais frios no inverno, como o daqui de Bagé.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu fico bem alta, posso atingir até 30 metros de altura. Minha copa é em forma de pirâmide ou colunar. De jeito nenhum vocês devem podar a parte superior da minha copa, porque se assim o fizerem vão descaracterizar a forma dela. Por isso, não devo ser plantada abaixo da fiação elétrica.

E como são tuas flores e frutos?
Sou do grupo das coníferas, espécies de árvores que dentre as várias características produzem frutos em forma de cone, como pinheiros, sequóias e outras espécies. No meu caso, esta estrutura é mais arredondada, formando bolinhas duras e marrons, que parecem enfeites de Natal. Se quiserem produzir mudas de cipreste utilizem as minhas sementes, ou por estacas das pontas de meus ramos.

Como tuas folhas se comportam no outono?
O meu próprio nome explica como são minhas folhas, sempervirens quer dizer sempre verde. No ano inteiro tenho minhas folhas sempre verdinhas.

A poda é necessária para as árvores urbanas?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo. Atualmente tenho sido usada como barreira para conter incêndios florestais, em função das características da minha espécie, como grande quantidade de água nas folhas e ramos, forma da minha copa, entre outras. Também sou indicada como quebra-ventos. Minha madeira é durável, aromática e é utilizada na fabricação de roupeiros.

Existe alguma curiosidade sobre o cipreste que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Em muitas culturas o cipreste tem sido associado com o renascimento e a vida eterna. Minha madeira era usada para construir caixões para guerreiros gregos e sarcófagos no Egito.  Nossa espécie vive bastante, algumas de nós tem mais de mil anos. Pela associação com a eternidade, era tradição dos povos da minha região de origem utilizar o cipreste para decorar enterros e ser plantada em cemitérios, simbolizando o consolo e conforto para a vida após a morte. Eu produzo um óleo que tem uma série de aplicações medicinais. Além disso, meu óleo ajuda na parte emocional das pessoas, pois as pessoas que inalam meu óleo ficam mais calmas, menos estressadas, e eu ajudo a tornar o processo de perdas emocionas menos doloroso. Viu como somos amigas do homem, podemos ser grandes parceiras até nos momentos tristes!

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V.; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org(Acesso em julho de 2016)
http://www.bbc.com(Acesso em julho de 2016)
http://medicinaraizeira.blogspot.com.br(Acesso em julho de 2016)

Cinamomo - Melia azedarach


Nome popular: Cinamomo

Nome científico: Melia azedarach

Família: Meliaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência? 
Meu nome é Melia azedarach, sou da família das Meliáceas. Por aqui sou conhecida como cinamomo.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?

 Sou natural da Ásia e Oceania. Em estado nativo sou facilmente encontrada nas matas quentes e úmidas do sudeste asiático. Atualmente estou presente em vários locais do mundo, inclusive no Brasil.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
 
Eu gosto principalmente de clima tropical e subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?

 Eu cresço rápido e fico bem alta, posso atingir até 20 metros de altura. Como tenho grande porte e possuo raízes superficiais que se desenvolvem bastante, não devo ser plantada em calçadas, apenas em pátios com bastante espaço e longe de construções.

E como são tuas flores e frutos?
 
Minhas flores surgem em cachos e possuem um tom róseo e lilás, com um cheiro agradável, levemente adocicado. Os meus frutos são como bolinhas beges, que passam boa parte do ano presas em mim. Meus frutos são muito apreciados pelos pássaros. Mas cuidado! Eles são muito tóxicos para os humanos e os suínos. Por isso, pensem muito bem se querem me plantar em locais onde circulam crianças, por exemplo, pois infelizmente meus filhinhos podem intoxicá-las.

Como tuas folhas se comportam no outono?
 
Eu perco minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?

Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
 
Aqui na região eu sou a espécie que mais sofre com as podas mutiladoras. Não consigo entender porque me fazem tanto mal, se eu dou uma sombra magnífica, amenizando o calorão do verão. A minha madeira é usada principalmente para lenha. Contudo, na cidade as árvores têm muitos outros papéis, do que apenas queimar no calor de seus fogões e lareiras. As árvores auxiliam no combate da poluição, produção de oxigênio, proporcionam uma temperatura agradável, servem de alimento para outros seres vivos, embelezamento da cidade, entre muitas outras funções.  

Existe alguma curiosidade sobre ocinamomo que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Minha espécie é uma grande parceira do povo gaúcho, e vejam só, somos homenageadas em belas canções como esta:

Flor De Cinamomo
(André Teixeira, Edilberto Teixeira)

Quando o vento galopeia
Pelo campo e, como um potro,
Deixa o peão de chapéu torto
Lagarteando na soleira,
Suas flores saem rolando
E vão, sem rumo, se enredando
Nos cavacos da lenheira!

E a copa dos cinamomos
Que da estância é a ante-sala,
A gingar, se despetala
Dos seus pássaros cantores.
Sua galharia se arrufa
Com o moleque lufa-lufa
Do chuvisqueiro das flores.

Linda flor de cinamomo
Que tem pétalas de espora
Sai rolando pátio a fora
Campeando o que não perdeu.
A vassoura é quem te espera,
Faz de conta, a primavera
No meu peito não morreu.

Pelo intenso movimento
De sua linda floração
São levadas pelo vento
Como uma chuva de verão.

Com o tapete de estrelinhas
Todo o chão fica azulado
Como um céu que foi pintado
Libado pelas abelhas.
Lindo é ver o peão caseiro
A dançar pelo terreiro
Varrendo o cisco de estrelas.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
https://youtube.com (Acesso em julho de 2016)
http://www.notisul.com.br(Acesso em julho de 2016)
http://flores.culturamix.com(Acesso em junho de 2016)

Cedro - Cedrela fissilis

Nome popular: Cedro

Nome científico: Cedrela fissilis

Família: Meliaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Cedrela fissilis, sou da família das Meliáceas. Por aqui sou conhecida como cedro, cedro-rosa ou cedro-branco.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América Central e América do Sul, ocorrendo desde a Costa Rica até a Argentina. No Brasil estou presente em quase todos os estados brasileiros, mas minha espécie é mais frequente na região Sul e Sudeste.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto principalmente de clima tropical e subtropical. Também gosto de solos profundos e úmidos, porém bem drenados.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte grande, posso atingir de 10 a 25 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores surgem em cachos, sendo numerosas, de cor creme. Eu produzo flores na primavera, atraindo mariposas e abelhas. Meus frutos são cápsulas duras, que quando se abrem, o vento se encarrega de levar as sementes pelo mundo, em busca de novos ambientes. Meus frutos amadurecem na primavera e verão. Se quiserem produzir mudas de cedro utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Também não precisa varrer minhas folhas, porque elas ficam muito belas quando caem no chão, além do que as folhas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Atualmente sou uma espécie ameaçada de extinção, principalmente porque os meus ambientes de ocorrência natural estão sendo destruídos e porque antigamente minha espécie era extremamente explorada pelo homem. Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo. Também sou ótima para reflorestamentos em áreas degradadas. Algumas partes minhas tem aplicação medicinal. Minha madeira é versátil, sendo usada para mobiliários, construção civil, construção naval, instrumentos musicais, esculturas, entre outros.

Existe alguma curiosidade sobre o cedro que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Vocês sabiam que a madeira do cedro foi utilizada como matéria-prima para a criação de grande parte das esculturas de madeira do período barroco mineiro, nos séculos XVII e XVIII? Muitas esculturas ainda estão expostas em museus de Minas Gerais. Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho (1730 ou 1738? – 1814) foi um grande escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. Assim como vários escultores da época, Aleijadinho produziu várias esculturas em cedro. Dentre os inúmeros usos, a madeira das árvores tem sido usada pelos homens como expressão da arte há milhares de anos. Árvores e arte, que boa combinação, hein?!

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p.1998.
http://floradobrasil.jbrj.gov.br (Acesso em julho de 2016)
http://cncflora.jbrj.gov.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.ufrgs.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.tudosobreplantas.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://gastaldividalarvoresbr.blogspot.com.br (Acesso em julho de 2016)
ROSADO, A.; SOUZA, L. A. C.; GOMES, A.M. Conservação Preventiva da Escultura Colonial Mineira em Cedro: um Estudo Preliminar para Estimar Flutuações Permissíveis de Umidade Relativa. Revista Brasileira de Arqueometria, Restauração e Conservação. v.1, n.2, p. 007 - 011. 2007.

sexta-feira

Casuarina - Casuarina equisetifolia

Nome popular: Casuarina

Nome científico: Casuarina equisetifolia

Família: Casuarinaceae

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência? 
Meu nome é Casuarina equisetifolia, sou da família das Casuarináceas. Por aqui sou conhecida como casuarina, pinheiro-casuarina ou pinheiro-australiano.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural do sudeste da Ásia e Oceania.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
 
Eu gosto principalmente de clima tropical e subtropical. Me adapto a diferentes tipos de solos. Sou muito resistente a extremos de temperatura e ventos, além de solos pobres e salinos.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
 
Eu cresço rápido e tenho porte grande, cresço de 15 a 25 metros, mas posso atingir 40 metros de altura. 

E como são tuas flores e frutos? 
Com 4-5 anos já começo a produzir flores. Minhas flores são numerosas, de cor vermelha ou marrom. Meus frutos se parecem uma pinha, contendo sementes aladas, que são dispersas pelo vento.

Como tuas folhas se comportam no outono? 

Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Também não precisa varrer minhas folhas, porque elas ficam muito belas quando caem no chão, além do que as folhas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
 
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
 
Há anos atrás minha espécie foi plantada em grande quantidade nas regiões litorâneas para contenção das dunas e em áreas degradadas, pois sou muito resistente às condições ambientais adversas. Contudo, atualmente o plantio da minha espécie não é recomendado, pois sou considerada uma espécie invasora, isto é, ocupo ambientes naturais de espécies nativas. Minha madeira é utilizada na construção civil, construção naval, postes, cercas, produção de carvão, entre outros usos.

Existe alguma curiosidade sobre a casuarina que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
 
Um dos fatores que me auxilia a crescer bem rápido e sobreviver em locais que outras árvores não conseguem é o fato de minhas raízes não trabalharem sozinhas. Nas minhas raízes vivem certas bactérias e fungos muito especiais. Estes pequenos seres me ajudam a absorver melhor os nutrientes do solo. Além disso, eles têm a capacidade de utilizar o nitrogênio da atmosfera e transformá-lo em nutrientes para eles e para mim. Apesar de 78% do ar atmosférico ser formado por nitrogênio, a maior dos seres não consegue aproveitá-lo, apenas alguns organismos como bactérias e fungos conseguem essa proeza. Em troca eu forneço “comidinha” que eles não conseguem produzir, pois apenas os vegetais fazem fotossíntese.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.jardineiro.net (Acesso em julho de 2016)
https://www.youtube.com – Casuarinas: Mitos e Fatos (Acesso em julho de 2016)

Carvalho-europeu - Quercus robur

Nome popular: Carvalho-europeu

Nome científico: Quercus robur

Família: Fagaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Quercus robur, sou da família das Fagáceas. Por aqui sou conhecida como carvalho-europeu, carvalho-vermelho ou carvalho-roble.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
 
Sou natural da Europa, Ásia e Norte da África. Minha espécie é encontrada por toda a Europa entre os 40° e 60° de latitude norte.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
 
Eu gosto principalmente de clima temperado e tenho grande resistência ao frio. Prefiro solos úmidos, ricos em nutrientes.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
 
Eu fico bem alta, posso atingir de 30 a 40 metros de altura. Como tenho grande porte não devo ser plantada em calçadas, apenas em pátios com bastante espaço e longe de construções.

E como são tuas flores e frutos? 
Eu produzo flores em geral a partir dos 80 anos de idade. Meus frutos são bolotas que vão ficando marrons conforme amadurecem. Se quiserem produzir mudas de carvalho utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
 
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Também não precisa varrer minhas folhas, porque elas ficam muito belas quando caem no chão, além do que as folhas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?

Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
 
Como sou belíssima, sou utilizada no paisagismo em parques e jardins. A minha madeira é rija, pesada, resistente à umidade. Minha madeira é usada para construção de mobiliário, barris, construção naval, ferramentas, artesanato, construção de casas. Minha casca é usada em curtumes.

Existe alguma curiosidade sobre o carvalho-europeu que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
 
Sou uma espécie que pode viver bastante, entre 500 e 1000 anos de idade, portanto carrego em mim a sabedoria de quem presenciou histórias, que hoje os homens veem apenas nos livros. Antigamente, na Europa, os bosques de carvalhos eram locais altamente sagrados. A palavra carvalho, na língua celta (povo antigo da Europa) era “Duir”, que significa porta. Eles acreditavam que os carvalhos eram uma espécie de portal para outros mundos. Os carvalhos também estão associados em diversas culturas com resistência e força.
Um dos carvalhos mais conhecido é o Major Oak (Carvalho Maior), carvalho da floresta de Sherwood na Inglaterra. Segundo a lenda, este carvalho era o esconderijo de Robin Hood, o arqueiro fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://valedomago.blogspot.com.br (Acesso julho de 2016)

Caliandra - Calliandra brevipes

Nome popular: Caliandra

Nome científico: Calliandra brevipes

Família: Fabaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência? 
Meu nome é Calliandra brevipes, sou da família das Fabáceas. Por aqui sou conhecida como caliandra, topete-de-cardeal, anjiquinho, esponjinha.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?

Sou natural da América do Sul, ocorrendo na Argentina, Brasil e Uruguai. No Brasil meus domínios são a região Sul, parte do Sudeste e Nordeste. Sou nativa aqui do Pampa tchê.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
 
Eu gosto principalmente de clima tropical e subtropical. Também gosto de solos úmidos e viver nas margens de rios.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte pequeno, atinjo até 3 metros de altura. 


E como são tuas flores e frutos?
 
Minhas flores são lindas, em forma de pompons, com vários filamentos de cor rosa e branca. Eu produzo flores na primavera e verão, atraindo beija-flores e borboletas. Meus frutos são pequenas vagens, que amadurecem a partir do verão.

E falando sobre poda. Ela é necessária?

Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?

Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo, isolada, em conjunto, ou como cerca-viva. Se quiserem produzir mudas de caliandra utilizem as minhas sementes ou por estacas de minhas folhas.

Existe alguma curiosidade sobre a caliandra que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
 
Vocês sabiam que é possível fazer um bonsai de uma caliandra? Um bonsai é uma árvore em miniatura. Os chineses foram os primeiros a cultivar árvores em miniatura em vasos ou bandejas. Eles acreditavam que os bonsais eram um vínculo entre o céu e a terra, algo que os levava a meditação. O bonsai não é uma planta com alterações genéticas. É o próprio bonsaista que realiza os cuidados, como podas, regas, adubações, para que ela fique o mais próximo possível a uma árvore de porte maior. Dizem que o bonsai reflete a vitalidade e o sentimento de quem o cuida. O mesmo acontece com as árvores que são plantadas na cidade. Árvores bem cuidadas, amadas e cheias de vida refletem uma sociedade consciente da importância que nós árvores temos para a melhoria da qualidade de vida em nossas cidades, cada vez mais poluídas, cheias de concreto e desunião. Que tal mudar esta situação?

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p.1998.
http://floradobrasil.jbrj.gov.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.ufrgs.br (Acesso em julho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.chaua.org.br (Acesso em julho de 2016)
http://www.museudobonsai.com.br (Acesso em julho de 2016)
http://blogsomaria.blogspot.com.br (Acesso em julho de 2016)

Braquiquito, Perna-de- moça - Brachychiton populneus

Nome pupular: Braquiquito, Perna-de-moça

Nome científico: Brachychiton populneus

Família: Malvaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Brachychiton populneus, sou da família das Malváceas. Por aqui sou conhecida como braquiquito ou perna-de-moça.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Minha origem é da Austrália. Atualmente estou presente em vários locais do mundo, inclusive no Brasil.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto principalmente de clima subtropical. Sou muito resistente à seca e ao frio, sendo bem adequada ao clima daqui de Bagé.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte médio e posso atingir de 10 a 15 metros de altura. Sou tão forte que posso me regenerar a partir da minha raiz primária, que é resistente à seca e ao fogo.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores tem forma de sino, de cor rosa ou rosa-pálido e são muito delicadas, presentes em mim de setembro a outubro. Os meus frutos amadurecem em novembro e dezembro, e são como uma cápsula, que ficam negros e se abrem quando maduros, abrigando várias sementes amarelas, cobertas de pelos. Se quiserem produzir mudas de braquiquito utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Também não precisa varrer minhas folhas, porque elas ficam muito belas quando caem no chão, além do que as folhas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, com minha copa densa em forma de pirâmide, sou utilizada no paisagismo. De jeito nenhum vocês devem podar a parte superior da minha copa, porque se assim o fizerem vão descaracterizar a forma dela.

Existe alguma curiosidade sobre o braquiquito que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Apesar do meu aspecto delicado, sou uma árvore rústica, muito resistente a períodos de seca. O meu tronco tem uma madeira esponjosa, que armazena água no período seco, e seu formato lembra os contornos de uma linda perna feminina, o que me concedeu o outro nome “Perna-de-moça”.
Os habitantes antigos da Austrália se alimentavam das raízes de plantas jovens da minha espécie e tostavam as sementes para o consumo. Além disso, nos períodos de pouca água minhas folhas servem de alimento para o gado. 
As folhas da minha espécie também são fonte de alimento para os fofíssimos coalas, mamíferos da Austrália que vivem em árvores. Antigamente os coalas se alimentavam quase que exclusivamente das folhas do eucalipto. Contudo, com as mudanças climáticas, o calor foi aumentando e eles passaram a buscar outras árvores em locais mais fresquinhos. E o braquiquito foi uma das árvores eleitas.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas no Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em junho de 2016)
http://serralves.ubiprism.pt(Acesso em junho de 2016)
http://hortaaporta.blogspot.com.br(Acesso em junho de 2016)
http://www.parksaustralia.gov.au/botanic-gardens/pub/aboriginal-plantuse.pdf (Acesso em junho de 2016)
https://noticias.terra.com.br(Acesso em junho de 2016)