quinta-feira

Árvore: 13

Nome popular: Aroeira-salsa, aroeira-salso, aroeira, aroeira-mole, pimenteiro.
Nome científico: Schinus molle
Família: Anacardiaceae
Origem: Nativa do sul do Brasil
Etimologia
Classificada também, pelos botânicos, como Lithraea molleoides, seu nome em guarani significa abundante cabeleira.
Aspectos ecológicos
            É uma árvore que ocorre principalmente em solos secos e arenosos, adaptando-se com facilidade a terrenos de baixa fertilidade e pedregosos. É altamente tolerante a seca e, resistente a geada. É encontrada em beira de córregos e matas e predominantemente e áreas de campo.

Informações botânicas
Altura de 4 a 8m, com tronco de 25 a 35 cm de diâmetro. Copa globosa com ramos e folhas aromáticas, suas flores são pequenas e seus frutos são esféricos de cor marrom.

Características e usos da madeira
A madeira é dura, pouco elástica, de boa durabilidade sob condições naturais. É utilizada para confecções de mourões, esteios e trabalhos de torno. A casca é empregada para curtir coro e o córtex produz uma resina impregnada de terebintina.

Outros usos
Seus frutos com aroma de pimenta são usados nas regiões Andinas, onde a planta também é nativa, no preparo de xaropes, vinagres e bebidas (vinhos), além de serem utilizados como substituto da pimenta do reino. Possui também uma longa história de uso na medicina tradicional em toda América do Sul. Todas as suas partes (folhas, casca, frutos, sementes e óleo resinoso) são usadas para este fim, as quais possuem um alto teor de óleo essencial responsável pelo aroma característico. Atribui-se às várias partes desta planta propriedades adstringente, balsâmica, diurética, purgativa, estomáquica, tônica e vulnerária.
A árvore é muito ornamental, sendo amplamente empregada na arborização de ruas e no paisagismo em geral. Pode também der empregada em reflorestamentos heterogêneos com fins ecológicos. Suas flores são melíferas.

Referências bibliográficas
LORENZI, H.: MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP: Instituto Plantarum, 2002.
            LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. v.1, 368 p.

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