terça-feira

População de SP pode denunciar descaso com árvores

Prefeitura retirou toco de árvore da praça João Mendes após questionamento do Terra. Foto: Devanir Amâncio/vc repórter
Prefeitura retirou toco de árvore da praça João Mendes após questionamento do Terra

Os moradores da capital paulista podem informar, denunciar e solicitar manutenção preventiva, poda e até a retirada de árvores em risco de queda, em todas as regiões da cidade de São Paulo.
Segundo a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, há três canais oficiais para direcionar esse tipo de solicitação: pelo telefone 156, comparecendo às Praças de Atendimento das Subprefeituras ou pela internet, através do sac.prefeitura.sp.gov.br.
Responsável pelos quase 2 milhões de árvores em locais públicos de São Paulo, a secretaria confirma já ter "cuidado" de mais de 350 mil árvores em áreas urbanas nos últimos três anos. No entanto, ainda é possível encontrar muitos problemas, sobretudo na região central da cidade.
Localizadas em lugares distintos, três árvores podem servir de exemplo: um alecrim, que chegou a ficar oco no largo do Arouche; na praça Doutor João Mendes, do que era para ser uma tipuana, sobrou somente o toco; e, na alameda Barão de Limeira, uma tela com arame farpado asfixia o crescimento de um fícus benjamim. Os flagras foram registrados por Devanir Amâncio, que vive na cidade.
Apesar de responsável pelas áreas verdes de São Paulo, a secretaria deixa para cada subprefeitura fiscalizar e cuidar de seu espaço, regionalmente. E são elas, as subprefeituras, por meio de seus engenheiros agrônomos, que identificam as áreas que precisam de manutenção e solicitam um parecer técnico da Secretaria do Verde e Meio Ambiente para executar os serviços de manutenção.
Questionada pelo Terra sobre as árvores fotografadas pelo internauta, a Subprefeitura da Sé informou que uma forte chuva no mês de maio derrubou a árvore da praça João Mendes cair, deixando somente o tronco, que foi retirado na última sexta-feira. Em seu lugar, agora existe um pau-ferro.
Sobre as dois outros casos, o orgão afirmou que o arame farpado e a tela que envolviam a árvore na alameda Barão de Limeira também foram retirados após contato do Terra e que, aparentemente, foram colocados ao redor da árvore em um ato de vandalismo. O alecrim do largo do Arouche foi removido, pois corria o risco de cair, garantiu a subprefeitura. No espaço, foi colocado um pau-brasil.

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