terça-feira

Árvores dos municípios paulistas devem ser cadastradas nos próximos anos

Fonte: iFronteira


Os municípios paulistas precisam se adequar a uma determinação ambiental para a arborização das cidades. Na região de Presidente Prudente, Pirapozinho já fez o cadastramento de 400 das árvores do município.
O cadastramento no município teve início no mês de março. Segundo informações do engenheiro ambiental da Prefeitura de Pirapozinho, Alberto Horst Krimmer Neto, o levantamento não é somente uma avaliação da cidade, mas sim uma exigência da Organização Mundial de Saúde (OMS) que deve ser cumprida nos próximos anos pelos municípios.
“A Secretaria Estadual do Meio Ambiente exigiu que todos os municípios do Estado façam esse levantamento arbóreo. Isso deve ser feito para ter a quantidade de árvore e a porcentagem de área verde que a cidade tem em relação ao núcleo urbano”, fala.
O engenheiro é responsável pelo projeto em Pirapozinho.  Ele conta que atualmente a cidade tem 24.883 habitantes para quase 10 mil árvores. Além disso, tudo deveria ter sido melhor planejado: espécies de porte
maior em calçadas largas sem redes de energia e espécies pequenas em vias estreitas.
Para estar tudo correto em 2019, ainda faltam muitas árvores. Porém, ele revela que só este ano a Prefeitura já doou 600 mudas e em breve mais 350 serão entregues à população, tudo para respeitar as exigências e garantir melhorias.
“O clima na cidade é bastante quente. Então, com uma quantidade grande de área verde, a redução da temperatura acontece, com a mudança climática, além de trazer moradia para os pássaros e lazer para toda a população”, salienta.
O estagiário da Prefeitura Vitor Felipe Bobatto Barbosa começa o trabalho logo de manhã munido de equipamentos como trema, máquina fotográfica, GPS e uma ficha a ser preenchida.
Ele colabora com o cadastramento das árvores da cidade, uma espécie de inventário arbóreo.  Para isso, é preciso avaliar uma por uma das milhares de árvores existentes no município. Ele precisa saber se elas atingem a fiação elétrica, se estão plantadas corretamente e até se os insetos ou cupins existentes nelas não comprometem outras árvores.
“O cadastramento é dividido em quatro partes. Primeiro a espécie, a altura da árvore, o ponto GPS e por último, as condições fitossanitárias de cada uma. Demora cerca de três a cinco minutos”, explica.
A Prefeitura pretende cadastrar todas as árvores da cidade até o final do ano.
Cadastramento é dividido em quatro partes: anotação da espécie, altura da árvore, ponto GPS e condições fitossanitárias (Foto: Reprodução/TV Fronteira)

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