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sábado

A problemática da arborização urbana

No dia 22 de setembro, na abertura do Seminário de Arborização, o Secretário João Ramos lançou o “Manual de Arborização Urbana” feito pela Secretaria com apoio do Instituto Embu de Sustentabilidade (IES) que apresenta diversos conceitos e dados, levantamentos e estudos, sobre os diversos tipos de árvores, as formas de manejo e podas além de um compêndio de normas e da legislação sobre a arborização urbana. No lançamento, Ramos informou que o Manual se trata de um “documento aberto” e que ira mantê-lo permanentemente e constante revisão, para ser reeditado em 2012 com as eventuais correções e ampliações
“A proposta é reunir num só documento todas as informações para que possamos cuidar melhor desse importante amigo que temos que são os vegetais e árvores.
Porque tem tanto pedido de corte? Porque lá atrás, há 30 anos , foi feita uma escolha com uma espécie inadequada para calçadas urbanas e essa escolha , mesmo que à época tenha sido interessante, ela culminou nas constantes necessidades de poda e cortes atuais.” – declarou Ramos
Junto à essa publicação também foi distribuído para todos vários exemplares do “Guia de Arborização Urbana e Manual de Poda” da AES Eletropaulo, que complementa o Manual lançado pela Prefeitura. O guia foi apresentado e entregue pelo engenheiro agrônomo da AES Eletropaulo, Luiz Gustavo Ripani Morales do engenheiro Bruno Eduardo Rodrigues que também são seus autores.
Luis Gustavo se utilizou de fotos da antiga Light, de 1910 mostrando o início da eletrificação urbana de São Paulo, para demonstrar que a arborização não era uma preocupação da urbanização e ocupação da cidade porque não havia necessidade de planejar a arborização:
“Naquela época se precisava pensar em planejamento da arborização? Precisava pensar em que? Aonde morar. Então eu não posso culpar as pessoas do passado. Porque naquela época como o Secretário falou, não tinha estudo, não tinha ninguém pra orientar. As pessoas precisavam morar e viver somente. E hoje as demandas principais são outras.”
Segundo ele essa despreocupação não propositada não imaginava os problemas que tais árvores causariam para a urbanização, ruas, casas e redes elétricas atualmente Mas isso significa que hoje não podemos plantar qualquer árvore em qualquer lugar sem pesquisa e planejamento pois tecnicamente já se sabe como as árvores crescerão e quais efeitos causarão em seu entorno.E que são um dos maiores problemas enfrentados pela AES Eletropaulo diariamente.
Já o engenheiro Bruno Rodrigues apresentou um compendio de forma/ tipos de podas de árvores e mostrou um compendio de experiências complicadas de podas feitas pela AES Eletropaulo em varias cidades e os perigos dos erros de manutenção e de podas dessas árvores representam para as pessoas.
“É claro que não queremos que esses erros que aconteceram ocorram novamente e por isso é sempre necessário planejamento. Atualmente, a gente não pode mais plantar uma árvore e esquecer delas! Se uma árvore dura 20 anos para crescer você tem que estar todo esse tempo do lado dela acompanhando seu desenvolvimento. Isso é inviável para todas as pessoas mas é hoje uma responsabilidade dos poderes públicos” - disse Rodrigues, que ressaltou também a necessidade e a importância das criticas construtivas para a melhoria desses trabalhos.
Também da AES Eletropaulo, a bióloga Tatiane Rech abordou essa interação entre a arborização e a fauna e a interferência humana.Segundo ela, todas as causas de maus tratos, morte e extinção de animais são originadas das ações humanas no meio ambiente: degradação ambiental, tráfico, Rech apresentou varias estimativas do que a devastação das matas (34 herctares de mata nativa desaparecem a cada minuto) e a ocupação populacional no futuro causarão às faunas e os projetos da AES Eletropaulo para minimizar o impacto da eletrificação na extinção desses animais.
A agrônoma Giuliana Del Nero Velasco apresentou sua tese defendida na ESALQ USP estudando a fundo a possibilidade de uma convivência harmoniosa entre a arborização viária e as redes de distribuição de energia. Giuliana apresentou várias tecnologias das empresas de eletricidade, as técnicas e as dificuldades de aprimoramento das podas e valores para minimizar os custos e os prejuízos tanto para a rede elétrica, como para a arborização das cidades. Velasco questionou se só a tecnologia é capaz de harmonizar essa convivência (como os processos de tornar toda a rede elétrica subterrânea) e a reduzida velocidade com que a implantação e utilização dessa tecnologia está sendo usada muito aquém do projetado e do que necessitamos. E destacou a importância da sociedade civil para cobrar maior rapidez e eficiência das empresas concessionárias e dos poderes públicos na execução desses projetos.
Após os seminários o Secretario João Ramos declarou que gostaria que todo cidadão estivesse presente ou pudesse ter contato com essas informações para compreender a complexidade da relação entre a ocupação das pessoas no meio ambiente urbano e as dificuldades que os poderes públicos possuem.
“Quando assumimos a Secretaria nos deparamos com a ausência de planejamento, a carência de mão de obra adequada e grande quantidade de pedidos individuais de soluções paliativas que mais atrapalhavam que ajudavam. Porque a demanda da ocupação demográfica é infinitamente maior que a capacidade de planejamento, preparação, capacitação e execução de todas as demandas pessoais e legais que temos. E esse evento é mais uma tentativa nessa direção” - Por isso Ramos agradeceu a presença e convidou a todos a participarem também das discussões de revisão do Plano Diretor, onde o conhecimento e a experiência de cada um são amplamente necessários. 
Link matéria

sexta-feira

Comissão aprova incentivo para arborização em municípios

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou nesta quarta-feira (14), com emendas, o Projeto de Lei 907/11, do deputado Ricardo Izar (PV-SP), que cria o Selo Árvore do Bem, conferido pelo governo federal a municípios que possuírem, na área urbana, no mínimo uma árvore por habitante.
A concessão do selo dará ao município prioridade na obtenção de recursos federais nas áreas de saneamento, infraestrutura básica, habitação, saúde, educação e transporte. A proposta recebeu parecer favorável do relator, deputado Sarney Filho (PV-MA).
O texto original previa a concessão do selo apenas a cidades com mais de 100 mil habitantes, restrição que foi retirada pelo relator. “Municípios menores também devem ter o direito de usufruir das benesses previstas no projeto, sendo que o fato de ter menos habitantes implicará, obviamente, na necessidade de menor número de árvores na área urbana”, afirmou.
Ele acrescentou a exigência de que serão consideradas apenas as árvores plantadas em vias públicas, como ruas e praças. Além disso, as espécies deverão ser, preferencialmente, nativas da região. Sarney Filho incluiu ainda uma emenda determinando que a contagem da população será feita com base no número mais recente divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ilha de calor
O relator elogiou a proposta, que, segundo ele, pode ter um papel importante na melhoria das condições climáticas das cidades. “Diversos estudos científicos demonstram a ilha de calor que se forma sobre os centros urbanos e o papel desempenhado pela arborização na mitigação desse efeito, ainda mais em tempos de aquecimento global”, disse.
De acordo com a Constituição, a regulamentação dos procedimentos sobre arborização é uma atribuição municipal. O relator, no entanto, alega que o projeto não impõe obrigações aos municípios, apenas concede incentivo à arborização urbana.
Tramitação
O projeto tramita de forma conclusiva e ainda será analisado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Daniella Cronemberger
 
Fonte: Agência câmara

Prefeitura realiza projeto de arborização urbana


A Prefeitura de Mairiporã, através da Secretaria do Meio Ambiente e Secretaria de Obras e Serviços, em parceria com o Lions Club, está realizando o Programa de Arborização Urbana revitalizando vários pontos da cidade.
A arborização urbana, além da função estética e paisagística, proporciona benefícios à saúde da população, reduz a incidência do sol, aumenta a umidade relativa do ar e atrai diversas aves.
O programa prevê o plantio de mais de mil mudas nativas e frutíferas, como goiabeira, pitangueira, manacá-da-serra, pau-brasil, quaresmeira e ipê-rosa, em diversos lugares do município.
Na quinta- feira, 25, o prefeito Antonio Aiacyda, acompanhado do secretário do Meio Ambiente, Jonpeter Glaeser e dos vereadores, Marcinho da Serra, Júlio Ruiz, Francisco de Assis e Marco Antonio Ribeiro e membros do Lions Edison de Abreu, Francisco Amigó e Regina Célia participou do projeto de arborização realizando o plantio de árvores nativas na praça da rotatória do espaço viário Mario Covas. Neste dia o programa realizou o plantio de mais de 67 mudas nativas e frutíferas pelas ruas da cidade.

quarta-feira

A arborização urbana & CPFL

Fonte: Jornal da cidade de Bauru - link
Uma grande empresa de energia elétrica tem, naturalmente, muitos desafios. A maioria deles é relacionada à oferta de infraestrutura para o país continuar crescendo. Instalar redes elétricas, planejar e executar obras para acompanhar o crescimento do mercado e atender as demandas da indústria, do comércio e da população brasileira integram o repertório essencial de iniciativas para a obtenção de qualidade de vida e desenvolvimento humano. Um dos pilares dessa postura é o respeito ao meio ambiente e a busca de soluções para eventuais conflitos que possam existir entre a malha elétrica e a arborização urbana existentes nas cidades. O que se busca é a harmoniosa convivência entre fiação e árvores, premissa importante e absolutamente factível.

O assunto, entretanto, tem motivado alguns posicionamentos polarizados. O que não se pode desconhecer e não aceitar é que para usufruir dos benefícios proporcionados pela energia elétrica, essencial aos níveis atuais de desenvolvimento da sociedade, são necessárias implementações das melhores práticas de gestão em processos de manejo, poda e manutenção da arborização urbana. E ainda adotar constantemente as melhores tecnologias disponíveis no mercado sem gerar ônus aos consumidores. Essa pratica está perfeitamente implantadas nas oito distribuidoras do grupo CPFL Energia.

Na contramão dessa postura, alguns agentes permitem que a vegetação urbana adentre na área de segurança das redes elétricas, cujas regras estão devidamente estabelecidas em norma da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Nessas situações, a poda emergencial contribui para reduzir riscos, alguns graves, como o rompimento de cabos elétricos de altíssima voltagem. Reconhecemos que a arborização urbana é um bem público e deve ser gerenciado, disciplinado e cuidado de forma permanente pelo executivo municipal.

A inadequação nas podas de árvores, principalmente aquelas da vegetação urbana, coloca em perigo não apenas os equipamentos instalados na rede elétrica, mas também as pessoas. Alguns galhos em contato com o solo podem permitir vazamentos de corrente elétrica e até mesmo atingir pedestres, principalmente em épocas de chuvas. Há também riscos envolvendo o rompimento da fiação e curtos-circuitos provocados pelo intenso contato dos galhos.

Outros tipos de podas de árvores, cujos galhos não interfiram na fiação elétrica, são de responsabilidade do executivo municipal. Pela expertise da CPFL, muitas vezes esse trabalho é executado pela própria empresa através de parcerias e autorizações especiais, desonerando o orçamento municipal para essa atividade. O foco é garantir uma convivência harmônica entre a vegetação e as redes de distribuição de energia, auxiliando, assim, as prefeituras, responsáveis pela gestão da arborização urbana.

A ideia é adotar as melhores práticas de arborização, desde o planejamento e implantação, à condução da vegetação. Não por acaso, a CPFL mantém um Programa de arborização urbana, que envolve parcerias com prefeituras e um guia com orientações em relação a esse tema. A preocupação com essa atividade é permanente na CPFL, e a distribuição desse guia atende tanto prefeituras como outros órgãos públicos e privados, além do conteúdo estar disponibilizado no site da empresa (Baixar guia), com informações relativas às espécies recomendadas para plantio e aos padrões de poda adequados ao sistema.

Outras ações seguem esse mesmo caminho. Como a doação de 800 mil mudas de árvores adequadas à arborização urbana para as prefeituras da área de atuação da CPFL, treinamento e capacitação de colaboradores próprios, das empresas contratadas e de prefeituras para realização de podas, participação em grupos de estudos sobre arborização, fomento ao disciplinamento legal da gestão da arborização urbana e utilização de tecnologias, em projetos de novas instalações, que minimizem a necessidade de podas.

É preciso discutir a arborização urbana dentro de um conceito mais amplo e sistêmico, pois esse é um elemento da urbanização das nossas cidades. Isso tem sido feito pela CPFL, que, através de suas ações, pautada em parcerias construtivas e técnicas inovadoras, poderá contribuir para a construção de um ambiente mais saudável e sustentável para toda a sociedade.



O autor, Rodolfo Nardez Sirol, é diretor de meio ambiente da CPFL Energia
Rodolfo Nardez Sirol

segunda-feira

Você precisa plantar árvores

Em Jaú, as florestas nativas foram trocadas por selvas de pedra; mas mesmo assim, tem gente que se preocupa com a natureza e planta hoje um futuro mais verde


Em média, uma pessoa consome durante toda vida 310 árvores. Para atender a demanda de uma cidade como Jaú, que tem cerca de 130 mil habitantes, seriam necessárias mais de 40 milhões de árvores. E você faz ideia de quantas árvores existem em Jaú? Se você arrisca 10 milhões, 500 mil ou 100 mil, não chegou nem perto. Nossa cidade tem apenas 12 mil árvores plantadas. A proporção ideal, que seria de 310 árvores por habitante está selvagemente invertida: existe aproximadamente uma árvore para cada 10 pessoas.
Ao que parece, Jaú prefere as plantas da construção civil do que das nossas velhas amigas – também plantas – com raiz, tronco, flores e frutos. Em questão territorial, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente revelou que nossa cidade possui apenas 10,3km² da vegetação nativa. Analisando que nossa cidade tem aproximadamente 700km², a vegetação original equivale a 1,54% do território do município, um índice extremamente baixo.


Casal VerdeCarlos Aparecido Secolin é casado com Edna Costa Santos Secolin, e juntos, eles fazem a diferença. O casal mora no jardim Sempre Verde, próximo a um terreno que servia para abrigar sapos, aranhas e escorpiões, que volta e meia invadiam a casa dos moradores. Diante da situação, Carlos teve uma ideia. “Vou encarar esse mato e dar uma geral por aqui. Vou plantar árvores!”.
Ele trabalha com manutenção hospitalar e durante suas férias, em abril, começou a dar uma cara nova ao terreno: carpiu o mato, limpou a terra e começou plantar árvores. Foi pela dedicação e força de vontade desse homem que o terreno que antes só dava dor de cabeça, passou a dar espaço a pequenas árvores.
Carlos não está sozinho, sua esposa Edna o ajuda, na missão de tornar o jadim Sempre Verde realmente mais verde. Enquanto o marido trabalha, ela se encarrega fica de cuidar das quase 20 mudas plantadas. E lá tem de tudo! É laranjeira, pitangueira, goiabeira, bananeira e até palmeira!
Mas o que o casal faz adianta mesmo? Para Edna, a resposta é simples. “Não posso mudar tudo, mas o pouco que estiver ao meu alcance, vou fazer”.


Semeia
A Semeia (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) tem realizado diversos projetos para proteger a natureza e conscientizar a população. A secretaria tem como missão “promover a sustentabilidade e proteger o meio ambiente, resguardando condições de vida para as atuais e futuras gerações”.
Dentre os projetos realizados pelo departamento estão o “Jahu Recicla”, que faz a coleta seletiva do lixo e a separação dos recicláveis; a campanha “Cidade Limpa”, onde caminhões passam pela cidade recolhendo resíduos e o “Adote um Praça”, onde empresas ficam responsáveis por cuidar de uma praça e podem nela anunciar sua marca.
A secretaria também presta serviços como a poda de árvores e ministra alguns cursos gratuitamente à população, como o de jardinagem.
Para mais informações, o telefone da Semeia é 3621-6989

Precisa de uma árvore? Então fale com quem entende do assuntoO Horto Florestal Municipal é o órgão responsável pela produção e distribuição de mudas. Há três anos, Luiz Fernando Dias da Silva é gerente de meio ambiente e conta que qualquer um pode conseguir uma árvore. “Tudo aqui é doado. Nós produzimos as mudas que são para arborização urbana e as que são para o reflorestamento”, conta.
No primeiro semestre de 2011, o horto distribuiu cerca de 1700 mudas, das quais 450 para reflorestamento, 500 de espécies frutíferas e as demais destinadas à arborização urbana.
É importante que quem deseja plantar uma árvore entre em contato com o horto para que opte pela espécie ideal.
Quem mora do lado da rua em que há postes e fiações, são recomendadas árvores de pequeno porte, como Pau Cigarra, Resedá, Falso Barbatimão e Flamboyant Mirim, que crescem até sete metros (um poste mede cerca de oito metros). Já quem reside do lado da rua livre de postes, pode optar por árvores de porte médio, como Araçá, Quaresmeira, Pata-de-Vaca e Mirindiba.
Árvores frutíferas também podem ser obtidas no horto, como caramboleira, uvaieira, tamarindeira, pinheira, amoreira e pitangueira. E não vamos nos esquecer das nativas da nossa cidade! Antes das selvas de pedra dominarem, as florestas originais eram compostas por ipês, cedros, perobeiras, sibipirunas, cabreúvas, jacarandás e alecrins-de-campinas.
No Brasil, o Dia da Árvore é comemorado em 21 de setembro e para marcar esta data, o horto promove o “Disk-Árvore”, onde durante uma semana a população pode ligar pedindo o plantio de uma em sua residência. A meta é que nesse ano o serviço seja ampliado sendo realizado durante todo o mês de setembro (os plantios são feitos de acordo com a disponibilidade de mudas).
O Horto Florestal é aberto à visitas e trilhas escolares. Para fazer agendamento ou esclarecer dúvidas sobre doação de mudas, basta entrar em contato pelo telefone 3623-1008.

Programa da prefeitura dá uma árvore a cada morador de SP

Programa da prefeitura dá uma árvore a cada morador de SP
Talvez poucos saibam, mas todo morador de São Paulo tem direito a uma muda de árvore, distribuída gratuitamente nos parques municipais. A única regra é: ela deve ser plantada no município, na rua ou no jardim de quem a solicitou. Sempre no solo --os vasos de apartamento, infelizmente, ficam de fora.

Trata-se de uma campanha de incentivo à arborização da cidade feita pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Ela existe desde 1996, mas estava engavetada, ou melhor, na estufa. Em 2009, finalmente, ela brotou.

Os frutos são o plantio de 3.376 novas árvores em 2010 e, até junho deste ano, mais 2.512.

Quem retira a arvorezinha tem de assinar um termo de responsabilidade. Para plantar na rua é preciso responder a um questionário sobre o tamanho da calçada e dizer se há postes, fiação ou placas próximas.

"Com o questionário, o técnico irá descobrir que espécie é mais apropriada para o espaço", diz Carla Bianco, 34, engenheira agrônoma do Viveiro Manequinho Lopes.

O ipê, que pode ter flores amarelas, roxas ou brancas, é o campeão de pedidos. Mas há outras nativas à disposição, como quaresmeiras, aroeiras, pau-formiga, pitangueiras e jabuticabeiras. As frutíferas não são aconselhadas para a rua.

Além do termo, quem adota uma árvore recebe também uma cartilha sobre como cuidar dela. A secretaria não faz blitz para checar se realmente a pessoa plantou a muda na cidade, mas aleatoriamente pode fazer visitas para saber como anda a saúde das plantinhas.

As regiões central e leste são as áreas mais carentes de verde da cidade. As mudas são gratuitas e só custam um passeio ao parque.

*

APRENDA COMO PLANTAR A SUA MUDA

O preparo do berço
O local escolhido para o plantio da muda deve estar livre de lixo e entulho. O buraco deve medir 60 cm por 60 cm, com 60 cm de profundidade. A terra para o plantio deve ser misturada com húmus de minhoca

Material
-10 kg de húmus de minhoca
-10 kg de terra vegetal de boa qualidade

Plantio da árvore

A) Retire da embalagem sem danificar o torrão
B) Plante a muda com a terra preparada junto do tutor (pedaço de madeira de 2 m)
C) Firme, com as mãos, a terra ao redor e amarre o tutor à muda
D) Não se esqueça de regar a plantinha

Cuidados com a árvore

A) No começo, regue dia sim, dia não, até surgirem as primeiras folhas
B) Regue por até dois anos. Corte os brotos laterais e os da base da muda
C) De vez em quando, acrescente composto orgânico

Relação de parques que participam do programa:

Zona Sul

  • Parque do Cordeiro
  • Eucaliptos
  • Guarapiranga
  • Ibirapuera
  • Independência
  • Lina e Paulo Raia
  • Santo Dias
  • Severo Gomes
  • Shangrilá

Zona Leste

  • Carmo
  • Chácara das Flores
  • Chico Mendes
  • Ermelino Matarazzo
  • Lydia Natalizio Diogo
  • Piqueri
  • Raul Seixas
  • Santa Amélia
  • Vila do Rodeio

Zona Centro-Oeste

  • Aclimação
  • Alfredo Volpi
  • Buenos Aires
  • CEMUCAM
  • Colina de São Francisco
  • Jardim da Luz
  • Luiz Carlos Prestes
  • Previdência
  • Raposo Tavares
  • Tenente Siqueira Campos (Trianon)
  • Vila dos Remédios

Zona Norte

  • Anhanguera
  • Cidade de Toronto
  • Jacintho Alberto
  • Jardim Felicidade
  • Lions Clube Tucuruvi
  • Pinheirinho D´Água
  • Rodrigo de Gasperi
  • Tenente Brigadeiro Faria Lima

sábado

A Importância do Planejamento na Arborização Urbana

Guilherme O. S. Ferraz de Arruda
Engenheiro Florestal, MSc. em Produção Vegetal E-mail: guilherme.arruda@unoesc.edu.br
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Muitas vezes elementos naturais, como as árvores, perdem espaço nas cidades para elementos artificiais. Isso pode ser amenizado com planejamento urbano, que contempla a criação e restauração de áreas verdes (parques, praças e jardins), calçadas e canteiros com área gramada e árvores, essenciais ao bem estar humano.
A Silvicultura Urbana estuda o plantio e o manejo de árvores nas cidades, contribuindo com o ambiente e com o bem estar físico, emocional e social das pessoas. O planejamento, execução e manutenção da arborização (escolha das espécies,técnicas de plantio ede manutenção), são baseados nas característicasdas árvores e do local. 
Ao planejar, deve-se pensar na importância de utilizar váriasespécies, especialmente nativas regionais,criando heterogeneidade. Irá valorizar a flora brasileira, ornamentar,evitar a monotonia visual e contribuir com o equilíbrio ecológico, pois árvores são habitat, refúgio e fonte de alimentos à fauna, além dos benefícios ambientais.
Para estudiosos da área, escolher a espécie é o fator mais importante a ser considerado. Há características que devem ser avaliadas na escolha de uma espécie:porte, arquitetura da copa, cor das flores, tipo de fruto, época e duração do florescimento e frutificação, ritmo de crescimento, tolerância a poluentes e à baixa aeração do solo urbano, odores,entre outros.
Devem estar adaptadas ao clima local, favorecendo o crescimento e as funções ambientais e de bem estar.
Informações sobre o local de origem das espécies ajudam na escolha, pois permitem saber suas exigências.
Para o oeste catarinense, o fator clima é relevante, principalmente com relação ao inverno, que é fator limitante para algumas espécies de regiões mais quentes.
Em parques, praças e jardins, onde é maior o contato das pessoas com as árvores,deve-se evitar as que produzem substâncias tóxicas e as com espinhos no tronco. Em calçadas ou pátios, onde estacionam veículos, evitaras que têm frutos grandes, que podem danificar veículos ou ferir pessoas e as de madeira menos resistente, onde o risco de quebra de galhos é maior.
Nas vias públicas, deve-se analisar os locais de plantio, pois aí existem elementos de utilidade pública que não podem ser prejudicados, como postes de iluminação, fios aéreos, placas de trânsito, visibilidade nas esquinas, espaço livre nas calçadas e as edificações.
No solo, é essencial saber se as covas não serão próximas à tubulação de água ou esgoto, encanamentos ou cabos subterrâneos. 
A época de plantio também deve ser observada.
No sul do Brasil, com forte inverno e geadas, recomenda-se a partir da primavera.
Tudo isso mostra a importância de conhecer os elementos e planejar aarborização.
Após definidos locais e espécies, recomenda-se ter um mapa com tais informações, para acompanhar o plantio e consultas.
No plantio, as covas devem ser adequadas ao porte do torrão com raízes. Não existe uma dimensão única, mas como as mudas no plantio urbano não devem ser pequenas e sim de porte maior (fuste com 1,80m de altura e rustificado), para garantir seu “pegamento”
e sobrevivência,pode-se recomendar 0,60m x 0,60m x 060m.
A correção do solo e adubação são recomendadas Se possível, abrir as covas alguns dias antes e incorporar calcário e adubo (orgânico e/ou químico), podendo acrescentar uma fonte de fosfato natural e mantê-las fechadas com a própria terra até o dia do efetivo plantio. Para fixá-la, colocar tutor junto ao fuste e amarrar com material que não danifique o tronco. Conforme o local, vale colocar proteção ao redor da muda para evitar danos por
vandalismo.
É importante frisar que as árvores urbanas são de responsabilidade do poder público, até mesmo as plantadas nas calçadas por moradores em frente suas casas. Logo, plantio, poda ou remoção devem ser feitos por setor responsável da prefeitura, que possui equipe técnica para realizá-los.

Nem sempre cidades com mais árvores têm menos poluição

Jornal do SBT Noite

Nos parques e nas ruas da cidade. Enormes ou nem tão grandes assim. Umas fazem sombra, outras apenas servem de apoio na hora do descanso. Não importa. Pra onde se olha em Porto Alegre tem árvore.


A capital gaúcha tem 1,3 milhão árvores somente em áreas públicas. Mas, há muito mais. As plantas que estão em pátios de casas e prédios não fazem parte do levantamento da prefeitura. Ao todo, há mais de uma árvore para cada habitante.


Morar em uma cidade verde como Porto Alegre é agradável aos olhos. Mas será que tanta árvore livra os pulmões da poluição? Um estudo da Universidade Federal de ciências da saúde mostra que a capital gaúcha é a segunda mais poluída do país, só perde para São Paulo.


Os vilões são os quase 700 mil veículos que circulam pelas ruas da cidade. A fumaça que sai dos escapamentos é responsável por mais de 80% da poluição da capital. 

Corte de árvores deixa São Paulo menos verde

Do Econo Cidades - Luana Caires
 
Funcionários da prefeitura cortam árvore na Praça Marechal Deodoro, foto: Cátia Toffoletto

Enquanto novos imóveis são construídos a cada esquina e mais arranha-céus figuram nos cartões-postais de São Paulo, as árvores da cidade pedem socorro. Somente de janeiro a abril deste ano 12.187 delas foram derrubadas, de acordo com um levantamento feito pela Comissão do Verde e Meio Ambiente da Câmara Municipal. Para se ter uma ideia do tamanho do estrago, é como se 80% da área do Parque do Ibirapuera, na zona sul do município, tivesse sido desmatada.
Segundo o estudo, todos os cortes foram autorizados pela Prefeitura –  grande parte para dar lugar a prédios, conjuntos habitacionais e obras de infra-estrutura. Sérgio Guimarães Pereira Júnior, diretor da Vallor Urbano, empresa especializada no segmento de urbanização, pondera que as licenças para o desmatamento preveem compensações: para cada árvore retirada, pelo menos três novas mudas devem ser plantadas.
Mas, como aponta a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a obrigatoriedade de replantio é ignorada pelas empresas ou realizada de maneira irregular, sem que haja nenhum tipo de fiscalização. Além disso, outro problema é que, na maioria das vezes, as mudas são replantadas em áreas distantes do local que foram retiradas. Com isso, a região de onde foram suprimidas áreas verdes sofre, efetivamente, uma perda ambiental.
Pereira Júnior concorda que a simples reposição de mudas não é suficiente como compensação ambiental. “Plantar novas árvores sem um planejamento adequado é apenas uma forma de aliviar culpas”, afirma o executivo. “O mais importante é que haja um programa de conservação ambiental com o envolvimento da comunidade local”, completa.

Campanha de arborização
Ainda que não possam resolver o problema de falta de verde em São Paulo, os cidadãos podem contribuir para tornar pelo menos a sua rua, praça ou bairro mais arborizados. Para isso, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente do município mantém uma campanha de incentivo permanente à arborização, que oferece gratuitamente uma muda para ser plantada em endereços da capital paulista. Basta fornecer algumas informações sobre o local que receberá a planta.  A secretaria também disponibiliza uma cartilha com orientações e dicas sobre como semear e manter uma árvore na cidade.

sexta-feira

Secovi critica projeto que obriga cor branca nos telhados de imóveis em SP

SÃO PAULO – No sentido de barrar a aprovação de um projeto de lei que obriga a população a pintar de branco os telhados e as coberturas de imóveis na capital paulista, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo) elabora algumas razões técnicas que não justificam o projeto.

O texto foi sugerido com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica em sistemas de condicionamento de ar e ventilação, o que também favorece a diminuição do efeito estufa. A cor branca foi escolhida porque reflete o calor.

Justificativas
Em primeiro lugar, o Secovi destaca que há outras formas de reduzir o consumo de energia, como, por exemplo, o aumento da arborização urbana e de coberturas verdes.

A cor também é considerada um problema, de acordo com o sindicato, pois desconsidera necessidades estéticas e culturais e de funcionalidade, uma vez que sua utilização poderá descaracterizar conjuntos históricos.

Outro ponto levantado tem a ver com a limpeza. A cor em questão apenas manteria seu efeito reflexivo, caso fosse feita uma limpeza constante, com escovação e água. Essa questão é problemática, pois no Brasil os telhados são, em quase sua totalidade, inclinados e frágeis, oferecendo riscos de escorregamento e exigindo estruturas adicionais.

O diretor de sustentabilidade do Secovi-SP, Hamilton Leite, também reforça a questão da durabilidade das tintas para aplicação em telhados. Segundo ele, seriam necessárias coberturas flexíveis e autolimpantes, que são alternativas com custo muito elevado no País.

Mais um fato que colabora para mostrar a inviabilidade do projeto é o fato de que, para receber a tinta, os telhados precisam ser lixados. Isso representa uma quantidade expressiva de amianto (substância relacionada a problemas respiratórios) espalhado no ar, haja vista o tamanho da cidade.

Arborização urbana
Por fim, o vice-presidente de sustentabilidade da Secovi-SP, Ciro Scopel, pontua que o projeto não focaliza o papel da arborização urbana como alternativa para diminuir ilhas de calor. As razões técnicas foram pontuadas para mostrar aos vereadores da capital paulista que a proposta não necessariamente poderá trazer os resultados imaginados.

Fonte: Infomoney