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sexta-feira

Braquiquito, Perna-de- moça - Brachychiton populneus

Nome pupular: Braquiquito, Perna-de-moça

Nome científico: Brachychiton populneus

Família: Malvaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Brachychiton populneus, sou da família das Malváceas. Por aqui sou conhecida como braquiquito ou perna-de-moça.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Minha origem é da Austrália. Atualmente estou presente em vários locais do mundo, inclusive no Brasil.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto principalmente de clima subtropical. Sou muito resistente à seca e ao frio, sendo bem adequada ao clima daqui de Bagé.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu tenho porte médio e posso atingir de 10 a 15 metros de altura. Sou tão forte que posso me regenerar a partir da minha raiz primária, que é resistente à seca e ao fogo.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores tem forma de sino, de cor rosa ou rosa-pálido e são muito delicadas, presentes em mim de setembro a outubro. Os meus frutos amadurecem em novembro e dezembro, e são como uma cápsula, que ficam negros e se abrem quando maduros, abrigando várias sementes amarelas, cobertas de pelos. Se quiserem produzir mudas de braquiquito utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Também não precisa varrer minhas folhas, porque elas ficam muito belas quando caem no chão, além do que as folhas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, com minha copa densa em forma de pirâmide, sou utilizada no paisagismo. De jeito nenhum vocês devem podar a parte superior da minha copa, porque se assim o fizerem vão descaracterizar a forma dela.

Existe alguma curiosidade sobre o braquiquito que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Apesar do meu aspecto delicado, sou uma árvore rústica, muito resistente a períodos de seca. O meu tronco tem uma madeira esponjosa, que armazena água no período seco, e seu formato lembra os contornos de uma linda perna feminina, o que me concedeu o outro nome “Perna-de-moça”.
Os habitantes antigos da Austrália se alimentavam das raízes de plantas jovens da minha espécie e tostavam as sementes para o consumo. Além disso, nos períodos de pouca água minhas folhas servem de alimento para o gado. 
As folhas da minha espécie também são fonte de alimento para os fofíssimos coalas, mamíferos da Austrália que vivem em árvores. Antigamente os coalas se alimentavam quase que exclusivamente das folhas do eucalipto. Contudo, com as mudanças climáticas, o calor foi aumentando e eles passaram a buscar outras árvores em locais mais fresquinhos. E o braquiquito foi uma das árvores eleitas.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas no Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
https://pt.wikipedia.org (Acesso em junho de 2016)
http://serralves.ubiprism.pt(Acesso em junho de 2016)
http://hortaaporta.blogspot.com.br(Acesso em junho de 2016)
http://www.parksaustralia.gov.au/botanic-gardens/pub/aboriginal-plantuse.pdf (Acesso em junho de 2016)
https://noticias.terra.com.br(Acesso em junho de 2016)

Aroeira-salsa, Anacauíta - Schinus molle

Nome popular: Aroeira-salsa, Anacauíta 
Nome científico: Schinus molle 
Família: Anacardiaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência? 
Meu nome é Schinus molle, sou da família das Anacardiáceas. Por aqui sou conhecida como aroeira-salsa, aroeira periquita, aroeira-mole ou anacauíta.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios? 
Sou natural da América do Sul, ocorrendo na Argentina, Brasil, Bolívia, Peru e Uruguai. No Brasil, sou natural da região Sul. Gosto de viver na Mata Atlântica e no Pampa tchê.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
 
Eu gosto principalmente de clima subtropical, como o daqui de Bagé. Também sou uma árvore bem resistente - como o gaúcho da campanha - eu resisto às secas prolongadas, solos pobres e pedregosos e geadas.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
 
Eu tenho porte médio e posso atingir até 15 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos?
 
Minhas flores são pequenas e numerosas, amareladas, melíferas, presentes no final do inverno e na primavera. Meus frutos amadurecem de dezembro a março, e são como pequenas bolinhas avermelhadas ou marrons, muito apreciada pelas aves. Se quiserem produzir mudas de aroeira-salsa utilizem as minhas sementes.

A poda é necessária para as árvores urbanas?
 
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
 
Embora me chame aroeira, não devo ser confundida com as aroeiras bravas ou aroeiras brancas que causam problemas alérgicos. Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo. Eu proporciono uma sombra maravilhosa o ano todo, meus ramos longos e pendentes e minhas folhas finas, de aspecto delicado, formam uma copa charmosa.

Existe alguma curiosidade sobre a aroeira-salsa que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...

Vocês sabiam que a minha espécie já era utilizada há milhares de anos atrás pelos Incas, grande civilização indígena que habitava a região dos Andes na América do Sul? Eu era muito respeitada, sendo uma árvore essencial na grande farmácia viva da Natureza. Os incas utilizavam largamente os frutos para fazer uma bebida fermentada, a “chicha de molle”, além de vários usos medicinais e como repelente de insetos. Hoje existem centenas de estudos que pesquisam o meu potencial de uso para curar doenças e outras aplicações. Lembrem se disso quando forem tomar o chimarrão abaixo da minha rica sombra.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p.1998.
GOLDSTEIN, D. J.; COLEMAN, R. C. Schinus molle L. (Anacardiaceae) Chicha Production in the Central Andes. Economic Botany v. 58, n.4, p. 523-529. 2004.
http://floradobrasil.jbrj.gov.br (Acesso em junho de 2016)
http://www.ufrgs.br (Acesso em junho de 2016)
http://flores.culturamix.com (Acesso em junho de 2016)
http://www.floresefolhagens.com.br (Acesso em junho de 2016)

Angico - Parapiptadenia rigida

Nome popular: Angico

Nome científico: Parapiptadenia rigida

Família: Fabaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Parapiptadenia rigida, sou da família das Fabáceas. Por aqui sou conhecida como angico-vermelho.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da América do Sul, ocorrendo na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. No Brasil meus domínios vão de São Paulo até o Rio Grande do Sul.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?
Eu gosto principalmente de clima tropical e subtropical.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?
Eu cresço rápido e fico bem alta, posso atingir de 20 a 30 metros de altura. Como tenho porte grande, devo ser plantada em calçadas largas – acima de 3,6 m – e pátios com bastante espaço.

E como são tuas flores e frutos?
Minhas flores são pequenas, brancas e amareladas, presentes de novembro até janeiro. As abelhas adoram minhas flores, então eu contribuo para a produção de mel. Meus frutos são em forma de vagem, que amadurecem de junho até agosto,e quando se abrem, liberam sementes que estão prontas para voar pelo mundo, em busca de novos ambientes. Se quiserem produzir mudas de angico utilizem as minhas sementes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco parte de minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e não precisa varrer minhas folhas, porque elas viram adubo, alimentando nosso solo. 

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou usada no paisagismo em geral. Também sou ótima para reflorestamentos em áreas degradadas. Minha madeira é muito pesada, elástica e bastante durável, sendo própria para construções rurais e carpintaria.

Existe alguma curiosidade sobre o angico que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...
Para o curtimento do couro, muitos curtumes utilizam a casca do angico, porque o tanino protege o couro contra o apodrecimento. Além disso, muitas pessoas retiram minha casca porque ela tem propriedades medicinais. Mas precisam tomar cuidado ao retirarem minha casca, pois se cortarem uma extensão muito grande podem comprometer meu crescimento. Também precisam esperar a cicatrização, que pode demorar seis meses, para somente coletarem novamente após um ano.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil. 2ª edição. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 368 p.1998.
REITZ, R.; KLEIN, R. M.; REIS, A. Projeto Madeira do Rio Grande do Sul. Herbário Barbosa Rodrigues-H.B.R.; Superintendência do desenvolvimento da Região Sul SUDESUL; Secretaria da Agricultura e Abastecimento DRNR, 1988. 525 p.
http://floradobrasil.jbrj.gov.br(Acesso em junho de 2016)
http://www.ufrgs.br(Acesso em junho de 2016)
http://www.ppmac.org(Acesso em junho de 2016)
http://planetasustentavel.abril.com.br (Acesso em junho de 2016)

Amoreira-preta - Morus nigra


Nome popular: Amoreira-preta
Nome científico: Morus nigra
Família: Moraceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?
Meu nome é Morus nigra, sou da família das Moráceas. Por aqui sou conhecida como amoreira-preta.


Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?
Sou natural da China. No Brasil, me desenvolvo bem em todas as regiões.


Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?

Eu gosto principalmente de clima temperado quente, mas tolero bem climas subtropicais e tropicais de altitude. Eu me adapto a qualquer tipo de solo, mas prefiro os solos úmidos e profundos.


Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?

Eu tenho porte médio, cresço rápido e posso atingir até 10 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos?

Minhas flores são pequenas, colorindo o inverno de cor branco-amarelada. Meus frutos são de coloração vermelho-escura, quase preta quando maduros, enchendo a primavera com meu sabor sem igual, os quais são muito apreciados pelas aves.


Como tuas folhas se comportam no outono?

Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Além disso, eu produzo florzinhas no inverno, então se me cortarem ficarão sem minhas deliciosas amoras.


E falando sobre poda. Ela é necessária?

Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!


Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos?

Os meus frutos são comestíveis, sendo muito usados no preparo de geleias e outros doces e bebidas. Meus frutos fazem muito bem à saúde, pois são ricos em vitaminas A e C e minerais como magnésio e ferro. No mundo inteiro as pessoas plantam amoreiras nos pomares e jardins. Para produzirem mudas, eu me reproduzo por estacas, isto é, partes de mim como galhos, podem formar outras plantas iguais a mim.


Existe alguma curiosidade sobre a amoreira que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos...

O homem também utiliza minhas folhas para servir de alimento para o bicho-da-seda. O bicho-da-seda é a lagarta de uma mariposa também originária da China. Ao se alimentar das folhas das amoreiras o bicho-da-seda produz a seda, que é uma fibra natural que produz um tecido leve, macio e brilhante. Existem várias lendas para explicar o descobrimento do uso da seda. Conta-se que uma jovem imperatriz chinesa estava tomando chá abaixo de uma amoreira. De repente, um casulo do bicho-da-seda caiu em seu chá fervente. Conforme o casulo foi amolecendo ela o desenrolou, obtendo um lindo fio, brilhante e leve.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V.; BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
http://www.jardiland.pt (Acesso em junho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso junho de 2016)
http://www.minhavida.com.br (Acesso junho de 2016)
http://www.anda.jor.br (Acesso junho de 2016)

Álamo - Populus deltoides

Nome popular: Álamo

Nome científico: Populus deltoides

Família: Salicaceae


Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência?

Meu nome é Populus deltoides, sou da família das Salicáceas. Por aqui sou conhecida como álamo-americano ou choupo.



Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios?

Sou natural da América do Norte, mas a minha espécie já se adaptou a viver no Brasil, principalmente na região Sul.



Em que tipo de ambiente tu gostas de viver?

Eu gosto principalmente de clima temperado. Também gosto de solos úmidos. Sou a espécie de plátano melhor adaptada a viver no Brasil.



Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir?

Eu cresço bem rápido e fico bem alta, posso atingir de 18 a 30 metros de altura. Por isso, não sou adequada para ser plantada na maioria das calçadas da nossa cidade.

E como são tuas flores e frutos?

Eu produzo flores em cachos pendentes. Meus frutos são cápsulas que se abrem, mostrando sementes envoltas em fibras brancas, que estão prontas para voar pelo mundo, em busca de novos ambientes.

Como tuas folhas se comportam no outono?
Eu perco todas minhas folhas para economizar energia no frio. Mas não precisam me podar, porque depois minhas folhas crescerão novamente e eu voltarei a ficar exuberante. Também não precisa varrer minhas folhas, porque elas ficam muito belas quando caem no chão, além do que as folhas viram adubo, alimentando nosso solo.

E falando sobre poda. Ela é necessária?
Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuassão usadas pelo homem e quais os usos?
Como sou muito bela, sou utilizada no paisagismo de grandes áreas. A minha madeira é leve, sendo usada para confecção de palitos de fósforo, laminados e caixotaria. Se vocês quiserem produzir mudas, eu me reproduzo por estacas, isto é, partes de mim como galhos, podem formar outras plantas iguais a mim.

Existe alguma curiosidade sobre o álamo que queiras dizer para nós? Vamos, conteteus segredos...
Vocês sabiam que o maior ser vivo do mundo não é uma baleia e nem um elefante, e sim um álamo? Em Utah, nos Estados Unidos, existe uma floresta de 43 hectares que geneticamente é formada apenas por uma árvore, conhecida como “Pando”. Os cientistas afirmam que tudo começou há 80 mil anos, quando uma semente gerou o álamo. A partir das raízes desta árvore, se formaram outras árvores, que são geneticamente idênticas (clones). Acredita-se que Pando pese cerca de 6.000 toneladas e que tenha cerca de 47.000 caules que se renovam continuamente.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CASAGRANDE, V.; ROMAHN, V. 101 Belas Árvores. Biblioteca Natureza. Editora Europa. 129 p. 2008.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.
REVISTA NATUREZA. Árvores Ornamentais. Editora Europa. 82 p. 1997.
http://www.jardiland.pt (Acesso em junho de 2016)
https://pt.wikipedia.org (Acesso junho de 2016)