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quarta-feira

Pitangueira - Eugenia uniflora L.

Nome popular: Pitangueira
Nome científico: Eugenia uniflora L.
Família: Myrtaceae
Origem: Brasil

Eugenia uniflora L., dicotiledônea da família Myrtaceae. Tem a forma de bolinhas globosas,  carnosa, com as cores vermelha (a mais comum), amarela ou preta e laranja . Na mesma árvore, o fruto poderá ter desde as cores verde, amarelo e alaranjado até a cor vermelho intenso de acordo com o grau de maturação.



(Fotos: Rogério G.M.G. de Oliveira)

Existe outra espécie, homônima a Eugenia uniflora O. Berg, descrita em 1857, e renomeada Eugenia lineatifolia (O. Berg) Mattos em 1993 .

Este fruto não é produzido comercialmente, pois, quando maduro, fica muito tenro e danifica-se facilmente com o transporte, apresentando grande fragilidade. Apesar disto, é apreciado no Brasil, por ser muito saboroso, além de ser rico em cálcio.



(Foto: Rogério G.M.G. de Oliveira)

Árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, onde é encontrada na floresta semidecidual do planalto e nas restingas, desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul em regiões de clima subtropical. Apesar de ser tipicamente brasileira, esta espécie atualmente pode ser encontrada na ilha da Madeira (Portugal), na América do Sul (Argentina, Bolívia, Guianas, Paraguai, Uruguai e Venezuela), América Central (incluindo Caribe), América do Norte (exceto Canadá) e África (Gabão, Angola e Madagascar).



É uma árvore medianamente rústica, de porte pequeno a médio, com 2 m a 4 m de altura, mas alcançando, em ótimas condições de clima e de solo, quando adulta, alturas acima de 6 m e até, no máximo, 12 m. A copa globosa é dotada de folhagem perene. As folhas pequenas e verde-escuras, quando amassadas, exalam um forte aroma característico. As flores são brancas e pequenas, tendo utilidade melífera (apreciada por abelhas na fabricação do mel).



A planta é cultivada tradicionalmente em quintais domésticos. O seu plantio é feito simplesmente pela colocação de um caroço de pitanga no solo ou pelo transplante de uma muda até o local adequado ou por meio do próprio fruto. Dá-se bem em quase todo tipo de solo, incluindo os terrenos arenosos junto às praias e terrenos secos. É também usada como árvore ornamental em áreas urbanas de cidades brasileiras, na recuperação de áreas degradadas de sistemas agroflorestais multiestrato e em reflorestamentos heterogêneos. As pitangueiras com frutos são um ótimo atrativo para pássaros e animais silvestres em geral. Além de ser usada na medicina popular para tratar cefaleia.



A tradição popular atribui algumas qualidades terapêuticas às infusões feitas com as folhas verdes da pitangueira ("chá" de pitanga ou "chá" de pitangueira).



Etimologia



A palavra "pitanga" vem do termo tupi pi'tãg, que significa "vermelho", numa referência à cor mais comum do fruto. "Pitangueira" é uma palavra híbrida formada pelo termo "pitanga" e pelo sufixo nominativo plural "eira", do latim ariu, que significa "coleção, quantidade, relação, posse".

Em inglês britânico e norte-americano, o fruto é também conhecido como "pitanga" ou então como brazilian cherry ou surinam cherry ou "south cherry".


Pitanga: brasileira e saborosa, mas cara
 


Como fazer mudas de pitanga
 



Saiba mais:


http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Livro+Pitangueira+Final_000h70en20j02wx7ha0bjxel5pl1bej2.pdf

https://www.plantarum.com.br/prod,idloja,25249,idproduto,5082667,livros-em-portugues-frutas-no-brasil

http://www.jardimcor.com/catalogo-de-especies/eugenia-uniflora/

http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/pitangueira.html

https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/576592/1/EVINCI03309.pdf

http://www.saocamilo-sp.br/novo/eventos-noticias/saf/resumo-34.pdf

http://www.scihub.org/ABJNA/PDF/2012/10/ABJNA-3-10-400-405.pdf

https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0033-1352031



Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pitanga

terça-feira

Sombreiro - Clitoria fairchildiana

 O sombreiro [Clitoria fairchildiana (=C. racemosa)   R. A. Howard- Fabaceae] é uma árvore ornamental que ocorre desde a região amazônica na Ilha de Marajó - PA até as matas de galeria em Tocantins e Goiás, mede até 15 m de altura. Sem exsudação ao se destacarem as folhas. Copa globosa; com gemas e ramos terminais acinzentados, estriados e lenticelados. Tronco com diâmetros de até 50 cm; ritidoma de cor cinza-claro, lenticelado, rugoso com saliências e depressões espaçadas, quase anelares. Folhas compostas, trifolioladas, alternas, espiraladas, acumuladas no final dos ramos, folíolos elípticos, até 18 cm de comprimento e 8 cm de largura, ápices e bases agudos, margens inteiras e onduladas. Inflorescências em panículas terminais. Flores com cinco pétalas livres (Etimologia - Clitoria: de clitóris, refere-se a forma da corola). Frutos legumes. Sua madeira é moderadamente pesada e de baixa durabilidade e resistência sob condições naturais, sendo empregada em construção civil como divisórias internas, forros, revestimentos internos, confecção de brinquedos, caixotaria e construções temporárias. Na arborização urbana fornece boa sombra e floração vistosa. Por seu rápido crescimento e fixação de nitrogênio no solo também pode ser testada na recuperação de áreas degradadas.
 Segundo Lorenzi (1998), os frutos (vagens deiscentes) devem ser colhidos diretamente na árvore quando iniciarem a abertura espontânea, e secos ao sol para completar a abertura e liberação das sementes. A semeadura deve ser feita logo em seguida em canteiros semi-sombreados contendo substrato organo-argiloso.
 A emergência ocorre em 10-20 dias e a taxa de germinação é elevada . O desenvolvimento da muda é rápido, o mesmo ocorrendo com as plantas no campo que podem facilmente ultrapassar 2,5 m aos 2 anos de idade.